PIRÂMIDE FINANCEIRA: Polícia desarticula quadrilha que provocou rombo de R$ 200 milhões
PIRÂMIDE FINANCEIRA: Polícia desarticula quadrilha que provocou rombo de R$ 200 milhões
Os departamentos de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) e de Polícia do Interior (Depin), da Polícia Civil, desarticularam na quinta-feira (3/8), um esquema fraudulento que lesou milhares de pessoas e rendeu mais de R$ 200 milhões aos criminosos. Uma operação deflagrada foi deflagrada para cumprir 10 de mandados de busca e apreensão, em Itabuna, na região sul do estado.
O delegado Delmar Bittencourt, do DCCP, informou que uma das ações ocorreu na sede da empresa D9 Clube, na Avenida Ruffo Galvão, no centro do município. Lá foram apreendidos veículos, uma moto aquática, uma motocicleta Harley-Davidson, um servidor de internet e até um drone.
Iniciada na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), de Itabuna, pelo delegado Humberto Matos, a investigação revelou que a quadrilha aplicava um golpe classificado como de cooptação progressiva de pessoas, a famosa “pirâmide financeira”. Os investigados utilizavam a empresa de fachada D9 Clube para comercializar o serviço de treinamento de pessoas em apostas esportivas.
Para atrair as vítimas, a D9 Clube informava em seu site oficial www.d9clube.com e em redes sociais abertas que o percentual de lucro obtido com as realizações das apostas de seus clientes seria de 33% sobre o valor investido, com pagamento semanal durante um ano e, ao final, ainda o valor principal investido de volta.
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“É quase impossível se obter 100% de acertos em apostas de jogos de qualquer natureza e durante longo período. Contraria a lei natural do mercado de capital”, salientou o delegado Delmar Bittencourt, acrescentando que os valores arrecadados pelos estelionatários eram depositados nas contas dos investigados e, em seguida, o dinheiro era pulverizado em contas de terceiros e em gasto na compra de bens para dificultar a identificação.
Os integrantes da quadrilha vão responder pelos crimes de estelionato, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e pichardismo, exploração fraudulenta de credulidade pública e que se diferencia do estelionato porque o número de pessoas é indeterminado.
As investigações que levaram a desarticulação da fraude contaram com o apoio de equipes coordenadas pelos delegados André Aragão, da 6ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Itabuna), Katiana Amorim, da DT/Itabuna, e Oscar Neto, do Laboratório de Lavagem de Dinheiro (Lab), da Secretaria da Segurança Pública.
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*Publicada originalmente às 11h15