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Polícia do Rio mata ‘Fat Family’, traficante resgatado de hospital em junho

Polícia do Rio mata ‘Fat Family’, traficante resgatado de hospital em junho

Por Da Redação

Polícia do Rio mata ‘Fat Family’, traficante resgatado de hospital em junhofalse

* Estadão Conteúdo


O traficante Nicolas Labre Pereira de Jesus, 28, mais conhecido como Fat Family, foi morto por agentes da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) da Polícia Civil do Rio de Janeiro na manhã desta segunda-feira (26/9), pouco mais de três meses depois de ser resgatado por 25 bandidos armados com fuzis e pistolas que invadiram o hospital municipal Souza Aguiar, no centro da capital fluminense, no último dia 19 de junho. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da corporação.


Fat Family estava escondido na localidade conhecida como Itaóca, no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio. Segundo a Polícia Civil, as informações preliminares são de que outros dois criminosos também morreram na operação, mas até as 11h20, ainda não se sabia a identidade deles. As investigações indicaram que o traficante estava em uma favela do município dominada pela facção criminosa Comando Vermelho. Há pelo menos duas semanas, policiais têm realizado operações na região.


De acordo com o delegado da Core Fabrício de Oliveira, que participou da operação, Fat Family e os “dois comparsas” estavam armados com fuzis e entraram em confronto com uma equipe da Polícia Civil. As armas, “uma grande quantidade de drogas” e material para o preparo dos entorpecentes foram aprendidas pelos agentes. O delegado afirmou ainda que outros traficantes conseguiram fugir.


O traficante era líder da facção na comunidade do Santo Amaro, no Catete, na zona sul do Rio. Na ação criminosa que resultou no seu resgate, houve troca de tiros e um paciente morreu. Outros dois homens ficaram feridos. Mesmo ferido com um tiro no rosto e com o peso estimado em cerca de 150 quilos, conseguiu fugir. Logo após o episódio, a prisão de Fat Family foi classificada como uma “questão de honra” pelo delegado Rivaldo Barbosa, diretor da Divisão de Homicídios da Polícia Civil.


Fat Family era irmão de Marcos Antônio Firmino da Silva, o My Thor, 46, um dos líderes do CV, conhecido por usar um machado para decapitar suas vítimas. Preso na penitenciária de segurança máxima de Catanduvas (PR), ele deve cumprir 19 anos de prisão. Fat Family era acusado de chefiar o tráfico no lugar de My Thor. (Com Estadão Conteúdo)


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