Troca de pedras portuguesas dá início a obras no Passeio Público

Troca de pedras portuguesas dá início a obras no Passeio Público

Por Da Redação.

Troca de pedras portuguesas dá início a obras no Passeio PúblicoReprodução

As pedras portuguesas do Passeio Público, em Salvador, estão sendo trocadas e as calçadas passando por manutenção dos paralelepípedos e ajustes de piso. Trata-se da primeira etapa das obras emergenciais dessa área da cidade inaugurada em 1810 pelo 8º Conde dos Arcos, Dom Marcos de Noronha e Brito, então governador da Bahia (1810-1918).

A responsabilidade da intervenção é do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) que também fará a administração local. Vinculado à Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA), o IPAC já administra o Palácio da Aclamação e os seus jardins contíguos ao Passeio Público.

Segundo o coordenador de conservação predial (Copre) do IPAC, Fernando Caldeira, o objetivo é melhorar o Passeio Público sem perder sua identidade para receber a população local, turistas e o público que já frequenta o Teatro Vila Velha, instalado na área. “Teremos equipes multidisciplinares. Começamos com as pedras portuguesas mas vamos recuperar os paralelepípedos, bancos, lustres, luminárias e jarros”, afirma Caldeira. Serviços de capinação, jardinagem e pintura das fachadas, completarão as ações do IPAC.

Nessa revitalização, outros elementos como estátuas, que também fazem alusão ao século XVII, também passarão por renovação em fases posteriores, via a coordenação de Restauro de Elementos Artísticos (Cores) do IPAC. As pedras estão sendo retiradas e selecionadas para integrarem novo revestimento.

História – As pedras portuguesas chegam com D. Maria, D. João e família Real, em 1808. Trazidas de Lisboa, as pedras vieram para pavimentar espaços públicos em Salvador e Rio de Janeiro. A utilização da Calçada Portuguesa se espalhou rapidamente, em função do valor artístico e funcionalidade, originando verdadeiras obras primas multiplicando-se por, praticamente, toda a Colônia – presentes também em alguns países da Europa.

Além das equipes da Copre e Cores, participam da intervenção a coordenação de Projetos e a subgerência de Obra. “A finalidade é trazer a população para frequentar o local com mais dignidade, proporcionando lazer para todos”, diz Caldeira. Após a fim das obras emergenciais, previsto para início de julho, e para garantir a segurança do local, a direção geral do IPAC já manteve reunião com o comando geral da Polícia Militar.

Acordos e parcerias com o Teatro Vila Velha também estão sendo feitos, assim como, com a Fundação Cultural do Estado que desenvolverá dinamização artística no Palácio da Aclamação.

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