<p style="text-align: justify;">A Universidade Estadual de Feira de Santana divulgou a terceira chamada do vestibular 2015.1 (ProSel).  A relação dos convocados e dos documentos necessários à matrícula está publicada no portal <a href="http://www2.uefs.br:8081/csa/index.php/prosel151/resultados">www.uefs.br</a></p>
<p style="text-align: justify;">A matrícula será realizada terça-feira, 3 de fevereiro, das 14h30 às 16h, no auditório do módulo 4, campus universitário.</p>


<p style="text-align: justify;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Apresentado por Marcelo Castro, </span></span><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">o programa "Al&ocirc; Juca", da <a href="https://aratuon.com.br/" target="_blank" rel="noopener">TV Aratu</a>, traz, nesta quarta-feira (9), detalhes sobre uma crian&ccedil;a de 1 ano que foi envenenada na Fazenda Grande do Retiro.</span></span></p>
<p style="text-align: justify;">Al&eacute;m disso, Juca fala ainda sobre um duplo homic&iacute;dio registrado em Cama&ccedil;ari.&nbsp;</p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/8e981500-a939-41b9-a76a-dff6a7d95cab.png?width=600&amp;height=338" alt="Foto: Aratu On"></p>
<h2 style="text-align: justify;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Programa Al&ocirc; Juca, da TV Aratu</span></span></h2>
<p style="text-align: justify;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Quando: de segunda a sexta-feira, das 11h &agrave;s 13h45, na TV Aratu e Aratu Na </span></span><br><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Apresenta&ccedil;&atilde;o: Marcelo Castro</span></span></p>

<p data-start="274" data-end="620">Nesta quarta-feira (9), a Terra pode registrar o dia mais curto do ano e da hist&oacute;ria&nbsp;desde o in&iacute;cio das medi&ccedil;&otilde;es com rel&oacute;gios at&ocirc;micos.</p>
<p data-start="274" data-end="620"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/35e17142-bacb-46b0-8fa2-da508f2ad6e5.jpg?width=null&amp;height=null" alt="Quarta-feira pode ser o dia mais curto do ano. Foto: Freepik"></p>
<p data-start="274" data-end="620">A diferen&ccedil;a ser&aacute; impercept&iacute;vel para a maioria das pessoas, entre 1,3 e 1,6 milissegundo a menos do que as tradicionais 24 horas, mas &eacute; suficiente para despertar o interesse da comunidade cient&iacute;fica internacional.</p>
<p data-start="274" data-end="620"><a href="https://aratuon.com.br/internet/passagem-para-o-espaco-veja-quanto-custa-voar-com-a-blue-origin">+ Passagem para o espa&ccedil;o: veja quanto custa voar com a Blue Origin</a></p>
<p data-start="666" data-end="994">O fen&ocirc;meno est&aacute; relacionado &agrave; leve acelera&ccedil;&atilde;o da rota&ccedil;&atilde;o da Terra, um movimento monitorado com precis&atilde;o por meio de rel&oacute;gios at&ocirc;micos desde a d&eacute;cada de 1960. Esses instrumentos s&atilde;o capazes de detectar varia&ccedil;&otilde;es m&iacute;nimas no tempo que o planeta leva para dar uma volta completa em torno do pr&oacute;prio eixo, em m&eacute;dia, 86.400 segundos.</p>
<p data-start="666" data-end="994"><a href="https://aratuon.com.br/entretenimento/planetas-vao-se-alinhar-no-espaco-saiba-o-melhor-momento-e-como-ver-no-brasil">+ Planetas v&atilde;o se alinhar no espa&ccedil;o: saiba o melhor momento e como ver no Brasil</a></p>
<h3 data-start="666" data-end="994">Dia mais curto do ano pode ser o novo recorde</h3>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/93a6792d-79fc-4fde-bbb6-f8f6a35ca683.jpg?width=3500&amp;height=2500" alt="Foto: freepik "></p>
<p data-start="996" data-end="1407">Caso a previs&atilde;o se confirme, o novo marco ultrapassar&aacute; o recorde anterior, registrado em 5 de julho de 2024, quando o planeta girou 1,66 milissegundo mais r&aacute;pido do que o padr&atilde;o.</p>
<p data-start="996" data-end="1407">Desde 2020, essa acelera&ccedil;&atilde;o tem sido observada com mais frequ&ecirc;ncia, o que levanta diversas hip&oacute;teses entre os cientistas sobre as poss&iacute;veis causas, que v&atilde;o desde mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas at&eacute; altera&ccedil;&otilde;es na distribui&ccedil;&atilde;o de massas na Terra.</p>
<p data-start="996" data-end="1407"><a href="https://aratuon.com.br/mundo/astronautas-retornam-a-terra-apos-nove-meses-na-estacao-espacial">+ Astronautas retornam &agrave; Terra ap&oacute;s nove meses na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial</a></p>
<p data-start="1409" data-end="1623">LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/internet/vida-fora-da-terra-evidencia-mais-forte-ate-agora-e-encontrada"> Vida fora da terra: 'evid&ecirc;ncia mais forte at&eacute; agora' &eacute; encontrada</a></p>

<p>Ap&oacute;s quatro dias de interrup&ccedil;&atilde;o devido ao mau tempo na Ba&iacute;a de Todos-os-Santos, a Travessia Salvador-Mar Grande retomou suas opera&ccedil;&otilde;es normais &agrave;s 8h desta quarta-feira (9).</p>
<p><a href="https://aratuon.com.br/especiais/obra-inacabada-e-insatisfacao-por-que-a-travessia-salvador-mar-grande-e-suspensa-todos-os-dias-e-como-solucionar" target="_blank" rel="noopener">+ Obra inacabada e insatisfa&ccedil;&atilde;o: por que a travessia Salvador/Mar Grande &eacute; suspensa todos os dias e como solucionar?</a></p>
<p>O servi&ccedil;o estava suspenso desde o &uacute;ltimo s&aacute;bado (5), e<a href="https://aratuon.com.br/cidade/travessia-salvador-mar-grande-segue-suspensa-neste-domingo" target="_blank" rel="noopener">m raz&atilde;o das condi&ccedil;&otilde;es adversas de navega&ccedil;&atilde;o</a>, como mar agitado e ventos fortes.</p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/01ee0f20-49de-4355-a1da-d0382e06324b.webp?width=544&amp;height=314" alt="Foto: Dinaldo dos Santos | Aratu On"></p>
<p><a href="https://aratuon.com.br/cidadania/e-verdade-reajuste-de-tarifa-em-pedagio-e-lanchinhas-comecam-neste-1o-de-abril" target="_blank" rel="noopener">+ &Eacute; verdade! Reajustes em tarifa de ped&aacute;gio e lanchinhas come&ccedil;am neste 1&ordm; de abril</a></p>
<p>Com a autoriza&ccedil;&atilde;o da Capitania dos Portos da Bahia, as embarca&ccedil;&otilde;es voltam a operar com sa&iacute;das regulares a cada 30 minutos, entre o Terminal N&aacute;utico da Bahia, na capital, e o terminal de Vera Cruz, na Ilha de Itaparica. Ao todo, seis embarca&ccedil;&otilde;es est&atilde;o em tr&aacute;fego.</p>
<p>A &uacute;ltima sa&iacute;da do dia de Mar Grande est&aacute; prevista para as 18h, enquanto de Salvador, o &uacute;ltimo hor&aacute;rio ser&aacute; &agrave;s 19h30.</p>
<h3>Confira os hor&aacute;rios da Travessia Salvador-Mar Grande:</h3>
<p>De Salvador para Mar Grande:<br>6h30, 7h, 7h30, 8h, 8h30, 9h, 9h30, 10h, 10h30, 11h, 11h30, 12h, 12h30, 13h, 13h30, 14h, 14h30, 15h, 15h30, 16h, 16h30, 17h, 17h30, 18h, 18h30, 19h, 19h30 .</p>
<p>De Mar Grande para Salvador:<br>5h, 5h30, 6h, 6h30, 7h, 7h30, 8h, 8h30, 9h, 9h30, 10h, 10h30, 11h, 11h30, 12h, 12h30, 13h, 13h30, 14h, 14h30, 15h, 15h30, 16h, 16h30, 17h, 17h30, 18h.</p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b9c3fab2-e506-41e2-b837-7ceea75cea73.webp?width=740&amp;height=470" alt="Travessia Salvador-Mar Grande retoma opera&ccedil;&atilde;o. Foto: Dinaldo dos Santos | Aratu On"></p>
<p>Travessia Salvador-Morro de S&atilde;o Paulo segue com conex&atilde;o em Itaparica</p>
<p>J&aacute; a Travessia Salvador-Morro de S&atilde;o Paulo continua operando com conex&atilde;o, devido &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es desfavor&aacute;veis no trecho direto entre Salvador e a Ilha de Tinhar&eacute;, localizada a cerca de 60 km da capital.</p>
<p>O percurso atual inclui sa&iacute;da de catamar&atilde; do Terminal N&aacute;utico at&eacute; Itaparica, de onde os passageiros seguem de &ocirc;nibus at&eacute; a Ponta do Curral, em Valen&ccedil;a. De l&aacute;, embarcam em lanchas com destino ao Morro de S&atilde;o Paulo.</p>
<p>O trajeto total dura cerca de 3 horas e 20 minutos &ndash; uma hora a mais em compara&ccedil;&atilde;o com a travessia direta.</p>
<p>Hor&aacute;rios da Travessia Salvador-Morro de S&atilde;o Paulo: &nbsp;Sa&iacute;das de Salvador:<br>9h e 10h30.Sa&iacute;das do Morro de S&atilde;o Paulo: 11:30 E 14h.</p>
<p>LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/transito-transporte/carro-invade-estacionamento-de-shopping-e-atinge-mais-tres-veiculos-veja" target="_blank" rel="noopener">Carro invade estacionamento de shopping e atinge mais tr&ecirc;s ve&iacute;culos; veja</a></p>

<p>No teatro dissonante da opini&atilde;o p&uacute;blica, h&aacute; quem suba ao palco para agradar. E h&aacute; quem prefira lan&ccedil;ar tomates &mdash; n&atilde;o &agrave; plateia, mas &agrave;s certezas c&ocirc;modas do senso comum. O empres&aacute;rio Roberto Valverde parece fazer parte desse segundo grupo. &Eacute; o consultor que provoca urtic&aacute;ria em uns, epifania em outros &mdash; e que, invariavelmente, tira o baiano da rede da indiferen&ccedil;a.</p>
<p>Sim, ele fala o que poucos ousam dizer. E talvez seja justamente por isso que tantos queiram tapar seus ouvidos.</p>
<p>Na entrevista concedida ao programa Linha de Frente, da R&aacute;dio Antena 1 Salvador, Valverde atirou sem cerim&ocirc;nia: &ldquo;Conselhos de administra&ccedil;&atilde;o de empresas p&uacute;blicas, na maioria, s&atilde;o cabides de emprego&rdquo;; &ldquo;o Bolsa Fam&iacute;lia se tornou uma pol&iacute;tica assistencialista para ganhar voto&rdquo;; &ldquo;bairro, para dar certo, n&atilde;o pode ter maloqueiro nem farofeiro&rdquo;. Frases disparadas como de um rev&oacute;lver sem trava, mirando n&atilde;o pessoas, mas estruturas. O inc&ocirc;modo, claro, &eacute; inevit&aacute;vel.</p>
<p>Valverde n&atilde;o tenta agradar. Nem finge empatia quando fala de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas ou gest&atilde;o privada. Seu papel &mdash; assumido com gosto &mdash; &eacute; o da pedra no sapato, o alfinete no bal&atilde;o da hipocrisia. Ao mesmo tempo, revela uma esp&eacute;cie de c&aacute;lculo racional: &ldquo;Se a pol&iacute;tica n&atilde;o me atrapalhar, j&aacute; est&aacute; me ajudando&rdquo;, dispara, deixando clara sua avers&atilde;o &agrave; burocracia improdutiva.</p>
<p>Mas h&aacute; m&eacute;todo na provoca&ccedil;&atilde;o. Ele parece se sentir bem no papel do consultor que provoca, e que gosta de tirar da zona de conforto. E, claro, pra isso, parece n&atilde;o se importar muito com os (numerosos) ataques dos haters. Valverde se comporta como algu&eacute;m &ldquo;&agrave; prova de cancelamentos&rdquo;.&nbsp;</p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/22011b92-84d1-421a-ad53-390e89c914c7.jpg?width=720&amp;height=960" alt="Adultos Alimentados Pelo Estado"></p>
<p>Roberto Valverde atua como um sism&oacute;grafo verbal: detecta tremores subterr&acirc;neos que a maioria prefere ignorar. Ao falar de empresas, urbanismo, economia e at&eacute; futebol, sua linha &eacute; uma s&oacute; &mdash; confrontar zonas de conforto, for&ccedil;ar o desconforto f&eacute;rtil, aquele que obriga a repensar paradigmas. &Eacute;, por assim dizer, um operador do dissenso.</p>
<p>Parece acintoso em alto grau? Tem mais: &ldquo;a pessoa t&aacute; recebendo benef&iacute;cio, ela prefere ficar em casa do que assinar carteira"; &ldquo;o Vit&oacute;ria precisa olhar para dentro de casa e pensar com mod&eacute;stia e n&atilde;o fazer o oba-oba&rdquo;.&nbsp;</p>
<p>Suas palavras escorregam por temas sens&iacute;veis como se fossem l&acirc;minas afiadas. E a&iacute; mora o paradoxo: justamente por serem t&atilde;o desconfort&aacute;veis, elas devem ser ouvidas. N&atilde;o porque estejam certas, mas porque nos obrigam a revisar os pr&oacute;prios alicerces.</p>
<p>Em tempos de bolhas, onde algoritmos filtram o mundo para caber na palma da nossa ignor&acirc;ncia, figuras como Valverde fazem o papel ingrato &mdash; e necess&aacute;rio &mdash; de quem desafina o coro dos satisfeitos. H&aacute; quem se irrite. H&aacute; quem o odeie. Mas h&aacute; tamb&eacute;m quem pare para pensar. E nesse segundo de sil&ecirc;ncio pensante, nasce algo mais valioso que o grito: nasce o debate.</p>
<p>O Brasil pode - e deve - funcionar al&eacute;m das unanimidades - muitas sustentadas por mera covardia. Precisa de atritos que iluminem.Gostemos ou n&atilde;o, Roberto Valverde joga luz nos cantos escuros onde escondemos nossos preconceitos, dogmas e pregui&ccedil;as intelectuais. N&atilde;o &eacute; confort&aacute;vel. Mas talvez seja essencial.</p>
<p><iframe title="YouTube video player" src="https://www.youtube.com/embed/Pm9pG2xK8os?si=QqaJ8cDiSyG6O-k-" width="560" height="315" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<h3><br><em><span style="font-size: 10pt;">A seguir, os principais temas abordados por Roberto Valverde, em ordem cronol&oacute;gica de men&ccedil;&atilde;o na entrevista:</span></em></h3>
<ol>
<li>
<h3>Governan&ccedil;a Corporativa e a Cr&iacute;tica aos Conselhos em Empresas P&uacute;blicas</h3>
Valverde inicia sua an&aacute;lise denunciando a realidade dos conselhos de administra&ccedil;&atilde;o em muitas empresas p&uacute;blicas. Para ele, "a maioria delas s&atilde;o cabide de emprego em que os conselheiros est&atilde;o l&aacute; pela remunera&ccedil;&atilde;o". Ele argumenta que, por serem "dependentes financeiros" e indicados pelo poder p&uacute;blico, esses conselheiros n&atilde;o atuam como independentes, mas sim como "dependentes", transformando a "t&atilde;o falar da governan&ccedil;a corporativa" em "apenas um teatro corporativo em que as pessoas est&atilde;o ali figurando para falar mais do mesmo e ningu&eacute;m quer sair da zona do conforto porque sen&atilde;o pode correr o risco do mandato n&atilde;o ser renovado". A cr&iacute;tica ressalta a urg&ecirc;ncia de conselhos verdadeiramente fiduci&aacute;rios para mitigar riscos e promover a boa gest&atilde;o.</li>
</ol>
<h3>2. O Impacto da Pol&iacute;tica na Iniciativa Privada</h3>
<p>Quando questionado sobre a influ&ecirc;ncia da pol&iacute;tica no setor privado, Valverde &eacute; pragm&aacute;tico: "para mim enquanto empres&aacute;rio &eacute; assim: se a pol&iacute;tica n&atilde;o me atrapalhar j&aacute; t&aacute; me ajudando". Ele lamenta a falta de "previsibilidade", citando o Imposto sobre Opera&ccedil;&otilde;es Financeiras (IOF) como um exemplo de medida que "vai deixar o dinheiro caro para todo mundo", gerando um "efeito cascata que n&atilde;o gera benef&iacute;cio para ningu&eacute;m" e servindo apenas para "tentar aprovar na t&oacute;ra (...) umas contas p&uacute;blicas que ser&atilde;o reprovadas novamente". A instabilidade regulat&oacute;ria &eacute; vista como um entrave direto ao desenvolvimento empresarial.</p>
<h3>3. A SAF (Sociedade An&ocirc;nima do Futebol) como Caminho Inevit&aacute;vel para a Gest&atilde;o Esportiva</h3>
<p>Valverde demonstra grande otimismo em rela&ccedil;&atilde;o ao modelo da SAF no futebol brasileiro. Ele elogia a postura de grupos como o City, &agrave; frente do Bahia, que "pensa a longo prazo n&eacute; como se deve olhar qualquer companhia". Contrap&otilde;e essa vis&atilde;o com a de "um cavalo que queima largada", em refer&ecirc;ncia a gest&otilde;es focadas no curto prazo. Para ele, a SAF "&eacute; um caminho inevit&aacute;vel imposs&iacute;vel de n&atilde;o trilhar no futebol saaf ele acaba com as m&aacute;s pr&aacute;ticas ele tira a corrup&ccedil;&atilde;o e profissionaliza a gest&atilde;o". Apesar de reconhecer que "n&atilde;o existe investidor para todo time de clube" e que o "timing" de uma aquisi&ccedil;&atilde;o &eacute; crucial, Valverde v&ecirc; a profissionaliza&ccedil;&atilde;o como a &uacute;nica sa&iacute;da para a sa&uacute;de financeira e competitiva dos clubes.<br>Sobre o Vit&oacute;ria, ele diz que o clube n&atilde;o tem comprador. &ldquo;O problema da SAF &eacute; que tipo de investidor voc&ecirc; vai trazer pro seu time n&atilde;o existe investidor para todo tipo de clube". Ao ser questionado se n&atilde;o acha que o Vit&oacute;ria conseguiria um investidor no Oriente M&eacute;dio, ele afirma: "O investidor estruturado n&atilde;o olha um clube s&oacute; por conta de um ativo de um est&aacute;dio. Ele olha a estrutura de volume de torcedor, perspectiva para m&eacute;dio e longo prazo, a quest&atilde;o geogr&aacute;fica. O investidor, ele olha pro Brasil e ele vai achar outros times mais interessantes a&iacute; pelo Sul, Sudeste, que est&atilde;o dispon&iacute;veis. Tudo &eacute; quest&atilde;o de pre&ccedil;o e momento. Aquisi&ccedil;&atilde;o de empresa &eacute; timing, ent&atilde;o, o mercado, ele n&atilde;o perdoa se voc&ecirc; for ao mercado no momento errado, ou com as premissas erradas voc&ecirc; talvez n&atilde;o vai arrumar o investidor ideal"<br>Valverde sugere que "o Vit&oacute;ria precisa olhar para dentro de casa em pensar com mod&eacute;stia e n&atilde;o fazer o oba-oba, que o pessoal t&aacute; indo pro exterior para arrumar investidor, sendo que nada daquilo existe de fato. Tem que fazer um processo estruturado, conduzido por uma empresa de assessoria para calcular o valor correto da companhia e ver quem s&atilde;o os eleg&iacute;veis a ser investidor. Eu n&atilde;o t&ocirc; vendo esse movimento acontecer"</p>
<h3>4. Urbanismo, Civilidade e o Papel Ativo da Sociedade Civil</h3>
<p>O consultor expressa sua insatisfa&ccedil;&atilde;o com a passividade da popula&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o aos problemas urbanos. Ele critica aqueles que "cruzam os bra&ccedil;os e n&atilde;o fazem nada e s&oacute; fazem reclamar e levantar a m&atilde;o e querer que o poder p&uacute;blico resolva sua vida isso n&atilde;o vai acontecer". Valverde defende a necessidade de organiza&ccedil;&atilde;o da sociedade civil em associa&ccedil;&otilde;es para "provocar o poder p&uacute;blico da maneira correta", buscando melhorias na qualidade de vida dos bairros, com ambientes limpos, seguros e com regras de conviv&ecirc;ncia. Ele aponta exemplos de sucesso em Salvador, como o Horto Florestal, mostrando que "o exemplo t&aacute; a&iacute; gente &eacute; copiar e colar".</p>
<p>&nbsp;</p>
<blockquote class="instagram-media" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/DL2BSl8AOiV/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14">
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</div>
</blockquote>
<h3>5. A Pol&ecirc;mica dos Termos "Maloqueiro" e "Farofeiro" e a Busca por Civilidade</h3>
<p>Valverde aborda a controv&eacute;rsia em torno de suas declara&ccedil;&otilde;es sobre a Barra, explicando sua defini&ccedil;&atilde;o de "maloqueiro" e "farofeiro". Ele reitera que "bairro para dar certo n&atilde;o pode ter maloqueiro nem farofeiro", mas esclarece que os termos n&atilde;o se referem a classes sociais, e sim a comportamentos: "farofeiro &eacute; o cara que esculhamba que n&atilde;o segue regra que faz xixi na rua que joga lata de cerveja no ch&atilde;o que pega o som alto e p&otilde;e do lado do seu ouvido". Sua fala, que gerou adjetivos como "nazista" ou "higienista" por parte de alguns, visa a um bairro onde "todos possam conviver de uma maneira organizada", reiterando: "esse tipo de p&uacute;blico que eu n&atilde;o quero na barra mesmo n&atilde;o".</p>
<h3>6. Cr&iacute;ticas &agrave; Condu&ccedil;&atilde;o de Desafeta&ccedil;&otilde;es de &Aacute;reas P&uacute;blicas em Salvador</h3>
<p>O empres&aacute;rio n&atilde;o hesita em criticar a forma como o poder p&uacute;blico tem conduzido a desafeta&ccedil;&atilde;o e privatiza&ccedil;&atilde;o de terrenos, citando o caso do Morro do Ipiranga. Ele aponta a falta de debate p&uacute;blico e audi&ecirc;ncias, e a aprova&ccedil;&atilde;o de leis "no &uacute;ltimo dia de funcionamento da assembleia", como um "empurrar na t&oacute;ra a privatiza&ccedil;&atilde;o de lotes" que est&aacute; "errado". Al&eacute;m disso, Valverde expressa sua preocupa&ccedil;&atilde;o com "bastidores que tem empresa que t&aacute; sendo direcionada para ser favorecida a ganhar um processo que isso j&aacute; &eacute; corrup&ccedil;&atilde;o eu sou completamente contra". Ele defende que tais processos devem ser transparentes, planejados e estruturados.</p>
<h3>7. O Bolsa Fam&iacute;lia e Seu Impacto no Mercado de Trabalho</h3>
<p>Valverde compartilha da vis&atilde;o do empres&aacute;rio Ricardo Faria (conhecido como "Rei do Ovo") sobre o Bolsa Fam&iacute;lia. Ele concorda "em 300.000%" que o programa desestimula a busca por emprego, citando a dificuldade em contratar profissionais em diversos setores, pois a "pessoa t&aacute; recebendo benef&iacute;cio ela prefere ficar em casa do que assinar carteira". Para ele, o Bolsa Fam&iacute;lia, embora nobre em sua inten&ccedil;&atilde;o inicial, tornou-se uma "pol&iacute;tica assistencialista para ganhar voto" e um "sistema doente" pela falta de regras de dura&ccedil;&atilde;o, fiscaliza&ccedil;&atilde;o e controle. Ele sugere um modelo com "gatilhos de avalia&ccedil;&atilde;o" e prazos, inspirado em pr&aacute;ticas de outros pa&iacute;ses.</p>
<h3>8. Propostas para Redu&ccedil;&atilde;o da Desigualdade Social via Tecnologia</h3>
<p>Para combater a desigualdade, Valverde prop&otilde;e um "choque de cultura de gest&atilde;o". Ele reitera que "a popula&ccedil;&atilde;o esperar que o poder p&uacute;blico fa&ccedil;a tudo sozinho por ela vou te dizer lamento isso n&atilde;o vai acontecer". Sua solu&ccedil;&atilde;o &eacute; inovadora: o poder p&uacute;blico deveria oferecer "benef&iacute;cios fiscais" para empresas de tecnologia treinarem jovens das periferias para se tornarem programadores. Ele v&ecirc; nesses jovens, que j&aacute; t&ecirc;m familiaridade com a tecnologia, um "motor propulsor da economia", capaz de gerar uma m&atilde;o de obra qualificada com remunera&ccedil;&atilde;o de R$ 3 a R$ 5 mil por m&ecirc;s, tirando fam&iacute;lias da pobreza.</p>
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