Vitória tem audiências com Bruno Reis e Jerônimo para discutir Arena Barradão
Estimativa, segundo presidente Fábio Mota, é que Vitória fature R$ 60 milhões por ano apenas com eventos e shows na Arena Barradão
Por Matheus Caldas.
Presidente do Vitória, Fábio Mota revelou que o clube tem audiências marcadas com o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), e com o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), para discutir o projeto da Arena Barradão.
A fala do dirigente foi feita nesta quinta-feira (5), durante workshop sobre a formatação da SAF do Vitória, na qual foi anunciado, oficialmente, a assinatura do memorando de entendimentos para construção da Arena Barradão.
“Tenho, sem sombra de dúvidas, que com a construção da Arena já mudamos de patamar. Vamos mudar de patamar com a base nova e com a arena nova”, afirmou Fábio Mota.
Os encontros com prefeito e governador não tiveram as datas divulgadas, mas, segundo o presidente, servirão para discutir isenções tributárias para as obras da Arena Barradão.
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Duas empresas ficarão responsáveis pelo estádio. A primeira delas, a Rdplan trabalha com projetos de arquitetura, interiores e é especializada em iluminação. O empreendimento construiu as arenas das Dunas, do Pantanal e Amazonas, que sediaram a Copa do Mundo de 2014.
Outra empresa, a AR Foods, fará os processos logísticos e operacionais da Arena Barradão. Atualmente, o grupo realiza o mesmo serviço na Neo Química Arena, do Corinthians.
De acordo com Fábio Mota, os investimentos das empresas iriam para Guarulhos, em São Paulo. Mas, por problemas não citados, vêm para Salvador. “Os caras que aí estão não foram pegos na Avenida Sete ou na Rua Chile. São grupos fortes, que fizeram três arenas e duas copas do mundo, que estão no mercado”, pontuou.
Informações obtidas pela reportagem do Aratu On apontam que o Barradão deve ser ampliado para ter capacidade para 50 mil pessoas. O acordo também inclui os "naming rights" do estádio, num acordo estimado em R$ 450 milhões, por 50 anos de cessão de uso do estádio. As obras devem durar um ano e meio (18 meses), com previsão para começarem a partir de janeiro de 2026.
A estimativa, conforme Fábio Mota, é que o Vitória fature R$ 60 milhões por ano apenas com eventos e shows.
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