“Baila Vini Jr”: jogadores da Seleção saem em defesa de Vinícius Jr, após jogador ser atacado com termo racista
Na ocasião, Pedro Bravo, presidente da Associação Espanhola de Empresários de Jogadores, afirmou que o brasileiro deveria ‘parar de fazer macaquice’.
O atacante do Real Madri e Seleção Brasileira, Vinícius Junior, virou destaque da imprensa mundial nas últimas horas. Isto porque, o jogador foi atacado por falas racistas durante um programa da TV espanhola, El Chiringuito.
Na ocasião, Pedro Bravo, presidente da Associação Espanhola de Empresários de Jogadores, afirmou que o brasileiro deveria ‘parar de fazer macaquice’.
"Drible, dance e seja você! Feliz do jeito que é. Vai pra cima, meu garoto. Próximo gol bailamos”, afirmou Neymar, em sua conta do Instagram. Nos tempos de Barcelona e Santos, o brasileiro também foi criticado pelo seu estilo de jogo, comemorações e declarações extracampo.
“Deve-se respeitar o adversário. Quando você faz um gol, se quiser sambar, que vá a um sambódromo no Brasil. Aqui (na Espanha) o que se tem de fazer é respeitar seus companheiros de profissão e deixar de fazer papel de macaco”, disse.
Em defesa de Vinícius, jogadores da Seleção Brasileira se pronunciaram nas redes sociais. Entre eles, Neymar, Lucas Paquetá e Bruno Guimarães foram alguns dos atletas que saíram em defesa do atacante do Real Madrid.
“Avisa que é só o começo. Dança y dança”, afirmou Lucas Paquetá, meia do West Ham, em imagem ao lado de Vini Jr e Neymar pela Seleção Brasileira. Na internet, o caso repercutiu e foi criada a hashtag #BailaViniJr. Ela se manteve no topo do Trending Topics do Twitter, com mais de 40 mil menções.
Bruno Guimarães, volante do Newcastle, foi mais contundente ao se manifestar. “Esse babaca (Pedro Bravo) precisa sair daí já preso! Não tem desculpa! Se o cara fala isso numa TV que está ao vivo imagina o que não fala quando não está. Incompreensível se esse cidadão não for preso”, afirmou o jogador.
A SITUAÇÃO
As comemorações de Vinícius Júnior com danças em seus gols têm gerado opiniões de diversos tipos, mas dessa vez elas se transformaram em injúria racial. “Deve-se respeitar o adversário. Quando você faz um gol, se quiser sambar, que vá a um sambódromo no Brasil. Aqui (na Espanha) o que se tem de fazer é respeitar seus companheiros de profissão e deixar de fazer papel de macaco”, afirmou Pedro Bravo, presidente da Associação de Empresário de Jogadores da Espanha.
Em suas redes sociais, diante da repercussão do ocorrido, Pedro Bravo tentou explicar o uso da expressão “Hacer el mono” (“se fazer de macaco”, em português) e pediu desculpas. “Quero esclarecer que a expressão “se fazer de macaco” que usei mal para descrever a dança de comemoração do gol de Vinicius foi feita metaforicamente (‘fazer coisas estúpidas’). Como minha intenção não era ofender ninguém, peço sinceras desculpas. Sinto muito”, escreveu.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Nos siga no Instagram, Facebook e Twitter. Quer mandar uma denúncia ou sugestão de pauta, mande WhatsApp para (71) 99940 - 7440. Nos insira nos seus grupos!