Copa 2023: Em meio às dificuldades, Vietnã chega ao Mundial com esperança por um futuro promissor
Mesmo com baixos salários, dificuldades com falta de estrutura e surto de COVID-19, atletas do Sudeste Asiático superam rivais mais qualificadas em classificação histórica
Até o dia 20 de julho, Aratu On traz perfis especiais sobre todas as seleções que disputarão a Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023, sediada nos países da Austrália e Nova Zelândia. Será uma equipe por dia, seguindo o ranking feminino da FIFA em ordem decrescente, com exceção do Brasil que será o último perfil. Confira aqui as publicações anteriores desse especial.
Das oito seleções que estreiam em Copas do Mundo de Futebol Feminino, o Vietnã apresenta uma história insólita de dedicação e luta contra as adversidades: Mesmo com um histórico de campanhas regulares no continente, as Guerreiras da Estrela Dourada enfrentam o amadorismo e a falta de condições internas para se manterem ativas. A esperança é que a milagrosa classificação ao torneio mais importante do mundo possa mudar esta realidade e trazer uma nova perspectiva ao esporte no país.
História recente e busca pelas decisões
Em relação as suas adversárias na região, o futebol feminino vietnamita se iniciou tarde. Estabelecido no país em 1990, foi apenas em 1997 que a equipe do país fez sua primeira partida. Mesmo assim, isso não impediu que a equipe se estabelecesse rapidamente como uma força regional.
Em 1999, fez sua estreia na Copa Asiática Feminina sofrendo uma estrondosa goleada de 12 a 1 para a Coreia do Norte e 4 a 1 para Taiwan. Entretanto, conseguiu reagir nas partidas seguintes com triunfos sobre a Índia por 3 a 0 e Malásia por 4 a 0. Estes resultados não foram suficientes para classificação à próxima fase, mas demonstraram um nível acima de muitas equipes com mais tempo na modalidade.
As Guerreiras da Estrela Dourada voltaram ao torneio dois anos depois, em 2001, com uma campanha parecida com a anterior, mas com experiência suficiente para evitar resultados vexatórios. Assim, venceram Guam na primeira rodada por 2 a 0, foram derrotados pela Coreia do Norte por "apenas" 4 a 0, golearam Cingapura por 8 a 0 e perderam para o Japão por 3 a 1. Mais uma terceira posição e nada de classificação ao mata-mata.
Em 2003, as vietnamitas tiveram um início ruim no campeonato daquele ano, sofrendo 6 a 0 para as poderosas chinesas na estreia. Entretanto, o time reagiu e venceu Uzbequistão e Índia, conseguindo a segunda posição na chave. Infelizmente, nesta edição apenas o melhor segundo lugar na média de todos os grupos conseguia chegar as semifinais, o que deixou o país mais uma vez de fora da tão sonhada classificação.
Paralelo ao torneio continental, o sudeste asiático passou a ter sua própria competição - a AFF Championship ou Copa do Sudeste Asiático - e foi dentro deste cenário que o Vietnã criou uma história de títulos e conquistas.
Títulos regionais e luta por vaga na Copa
Sediando o primeiro campeonato do sudeste asiático, o Vietnã levou duas equipes para o torneio: A Seleção Principal e a Seleção B. E as duas equipes conseguiram a classificação em suas respectivas chaves, se encontrando nas semifinais com a classificação improvável do time B à decisão. Entretanto, o torneio foi vencido por Myanmar na disputa por penalidades.
Em 2006, entretanto, as Guerreiras Douradas voltaram a sediar o torneio e dessa vez, com uma única equipe participante, faturaram o título sem dificuldades. No mesmo ano, aconteceu a Copa Asiática, que agora apresentava esquema de eliminatórias para ingressar na competição, e o Vietnã esteve presente mais uma vez. Na disputa, o time ficou em terceiro de sua chave, superado por China e Japão.
Sem vencer os torneios regionais de 2007 e 2008, o Vietnã sedia a Copa Asiática de 2008, mas isso não muda o panorama da equipe. Em campo, as Guerreiras novamente caem perante China e Coreia do Norte para dar adeus à primeira fase da competição. Em 2010, na China, o país integra o grupo da morte com chinesas, sul-coreanas e australianas, figurando na lanterna da chave.
Com o torneio ganhando mais importância e se tornando de periodicidade de quatro em quatro anos, o Vietnã sedia novamente a copa continental em 2014. E motivadas pelo título regional de 2012, a equipe tem esperanças de fazer diferente para conseguir uma vaga no mundial.
E apesar de derrotas para Austrália e Japão no seu grupo, o país comemora o triunfo sobre a Jordânia que coloca a equipe em uma inédita repescagem asiática que daria uma quinta vaga para o continente. Como adversárias as Tailandesas, rivais de região e que também apresentavam desenvolvimento no esporte. O resultado de 2 a 1 para as Chaba Kaew frusta toda uma nação e coloca em cheque o selecionado.
Crise e o domínio tailandês
A experiência de uma Copa do Mundo faz com que a Tailândia assuma um protagonismo absoluto no Sudeste Asiático. Com três títulos seguidos (2015, 2016 e 2018), as Chaba Kaew não deram espaço para as adversárias e ainda garantem vaga na Copa de 2019 com uma campanha que as leva para as semifinais continentais. O Vietnã participa da competição, mas não pontua em nenhum confronto e sai na lanterna do torneio.
O país das Guerreiras da Estrela Dourada se dobra a uma realidade dura de competividade e evolução. Mesmo com planos de captação e desenvolvimento de atletas nas escolas e universidades do país, os anos de amadorismo na liga nacional e a falta de perspectiva de futuro as praticantes do futebol estagnaram a nação na disputa com seus vizinhos.
"O futebol feminino tailandês agora é muito profissional a partir de um modelo operacional em nível de clube. O campeonato nacional feminino deles tem alta qualidade profissional, não restringe a transferência de jogadoras (nacionais e estrangeiras) e é a arena dos sonhos das atletas profissionais da região, inclusive do Vietnã", afirma um artigo do site Nguon Lad Dong, em publicação de 2022.
Porém, mesmo com dificuldades e o nível cada vez mais competitivo ao seu redor, o Vietnã volta a se reinventar em uma dura caminhada que lhe rendeu a revanche e uma vaga no Mundial.
Redenção e Copa do Mundo
Em 2019, a Tailândia sedia a Copa do Sudeste Asiático e parece predestinada a levantar seu quarto caneco consecutivo. Entretanto, um aguerrido Vietnã lidera sua chave - aplicando uma goleada no rival Myanmar - e chega as semifinais sem dificuldades. Nas semi, bate a sensação Filipinas por 2 a 1 e vai a decisão para faturar o torneio com um gol na prorrogação.
O título leva ânimo ao país, que em 2022 realiza uma preparação especial para a Copa da Ásia na Espanha. Entretanto, um surto de COVID no selecionado quase faz a equipe sequer chegar a Índia, sede do torneio. Felizmente, a equipe se recuperou a tempo para atuar na competição, mesmo convivêndo com inesperados e preocupantes desfalques durante o campeonato.
Pelo torneio, o Vietnã novamente teve adversários duros na primeira fase: Foram derrotadas por Coreia do Sul e Japão, indo ao confronto contra Myanmar com a vantagem de empate por conta do saldo de gols superior ao adversário. O placar em 2 a 2 leva as Guerreiras pela primeira vez ao mata-mata da competição, caindo perante a China por 3 a 1.
Pelo regulamento do novo torneio, a disputa do quinto lugar (e da vaga à Copa) acontece entre três equipes: Taiwan, Vietnã e Tailândia. Na primeira partida, o trauma da eliminação em 2014 é superado com as Guerreiras Douradas vencendo as tailandesas por 2 a 0. Com isso, o confronto com as taiwanesas é decisivo para uma inédita classificação e o triunfo de 2 a 1 faz o sonho finalmente se tornar realidade.
https://twitter.com/afcasiancup/status/1490265132584390658?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1490265132584390658%7Ctwgr%5E89afdfec551a404100f1ded154464214adfe0188%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.news18.com%2Fnews%2Ffootball%2Fafc-womens-asian-cup-playoff-vietnam-beat-chinese-taipei-to-create-fifa-womens-world-cup-history-4741634.html
Vietnã na Copa do Mundo 2023
Se o caminho das vietnamitas para a Copa foi complicado, sua estada no torneio é muito mais audaciosa e difícil. Presente no Grupo E, na Nova Zelândia, o Vietnã encara logo na estreia o todo-poderoso Estados Unidos no dia 22/7 no Eden Park, Auckland. Dias depois, em 27/7, o confronto é no Wakato Stadium, em Hamilton, contra o também estreante Portugal. E a última rodada encerra no dia 1/8 contra a Holanda no Forsyth Barr Stadium, em Dunedin.
Com 99% do elenco atuando dentro de casa, o destaque da equipe é justamente a única atleta que atua no exterior. A atacante Huynh Nhu tem 67 gols pela equipe e se transformou em um símbolo vivo de um sonho realizado.
Com salários baixos de 5 milhões de Dongs por mês (cerca de R$ 1 mil), históricos de insegurança para a carreira das atletas locais - com clubes extintos em meio a disputa de torneios - e nenhum tipo de plano de aposentadoria para a categoria, Huynh Nhu não só inspira pela sua carreira nos gramados como também pelo discurso que pede respeito e consideração as suas companheiras.
“Não esperamos nada além de que as jogadoras em particular e o futebol feminino vietnamita em geral recebam mais atenção e investimento. a força motriz para que possamos nos dedicar e enriquecer nossas conquistas pelo futebol do país", completou.
Além da atacante, outros destaques da equipe são a defensora Chuong Thi Kieu, e as meias Nguyen Thi Tuye t Dung e Nguyen Thi Thanh Nha.
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Das oito seleções que estreiam em Copas do Mundo de Futebol Feminino, o Vietnã apresenta uma história insólita de dedicação e luta contra as adversidades: Mesmo com um histórico de campanhas regulares no continente, as Guerreiras da Estrela Dourada enfrentam o amadorismo e a falta de condições internas para se manterem ativas. A esperança é que a milagrosa classificação ao torneio mais importante do mundo possa mudar esta realidade e trazer uma nova perspectiva ao esporte no país.
História recente e busca pelas decisões
Em relação as suas adversárias na região, o futebol feminino vietnamita se iniciou tarde. Estabelecido no país em 1990, foi apenas em 1997 que a equipe do país fez sua primeira partida. Mesmo assim, isso não impediu que a equipe se estabelecesse rapidamente como uma força regional.
Em 1999, fez sua estreia na Copa Asiática Feminina sofrendo uma estrondosa goleada de 12 a 1 para a Coreia do Norte e 4 a 1 para Taiwan. Entretanto, conseguiu reagir nas partidas seguintes com triunfos sobre a Índia por 3 a 0 e Malásia por 4 a 0. Estes resultados não foram suficientes para classificação à próxima fase, mas demonstraram um nível acima de muitas equipes com mais tempo na modalidade.
As Guerreiras da Estrela Dourada voltaram ao torneio dois anos depois, em 2001, com uma campanha parecida com a anterior, mas com experiência suficiente para evitar resultados vexatórios. Assim, venceram Guam na primeira rodada por 2 a 0, foram derrotados pela Coreia do Norte por "apenas" 4 a 0, golearam Cingapura por 8 a 0 e perderam para o Japão por 3 a 1. Mais uma terceira posição e nada de classificação ao mata-mata.
Em 2003, as vietnamitas tiveram um início ruim no campeonato daquele ano, sofrendo 6 a 0 para as poderosas chinesas na estreia. Entretanto, o time reagiu e venceu Uzbequistão e Índia, conseguindo a segunda posição na chave. Infelizmente, nesta edição apenas o melhor segundo lugar na média de todos os grupos conseguia chegar as semifinais, o que deixou o país mais uma vez de fora da tão sonhada classificação.
Paralelo ao torneio continental, o sudeste asiático passou a ter sua própria competição - a AFF Championship ou Copa do Sudeste Asiático - e foi dentro deste cenário que o Vietnã criou uma história de títulos e conquistas.
Títulos regionais e luta por vaga na Copa
Sediando o primeiro campeonato do sudeste asiático, o Vietnã levou duas equipes para o torneio: A Seleção Principal e a Seleção B. E as duas equipes conseguiram a classificação em suas respectivas chaves, se encontrando nas semifinais com a classificação improvável do time B à decisão. Entretanto, o torneio foi vencido por Myanmar na disputa por penalidades.
Em 2006, entretanto, as Guerreiras Douradas voltaram a sediar o torneio e dessa vez, com uma única equipe participante, faturaram o título sem dificuldades. No mesmo ano, aconteceu a Copa Asiática, que agora apresentava esquema de eliminatórias para ingressar na competição, e o Vietnã esteve presente mais uma vez. Na disputa, o time ficou em terceiro de sua chave, superado por China e Japão.
Sem vencer os torneios regionais de 2007 e 2008, o Vietnã sedia a Copa Asiática de 2008, mas isso não muda o panorama da equipe. Em campo, as Guerreiras novamente caem perante China e Coreia do Norte para dar adeus à primeira fase da competição. Em 2010, na China, o país integra o grupo da morte com chinesas, sul-coreanas e australianas, figurando na lanterna da chave.
Com o torneio ganhando mais importância e se tornando de periodicidade de quatro em quatro anos, o Vietnã sedia novamente a copa continental em 2014. E motivadas pelo título regional de 2012, a equipe tem esperanças de fazer diferente para conseguir uma vaga no mundial.
E apesar de derrotas para Austrália e Japão no seu grupo, o país comemora o triunfo sobre a Jordânia que coloca a equipe em uma inédita repescagem asiática que daria uma quinta vaga para o continente. Como adversárias as Tailandesas, rivais de região e que também apresentavam desenvolvimento no esporte. O resultado de 2 a 1 para as Chaba Kaew frusta toda uma nação e coloca em cheque o selecionado.
Crise e o domínio tailandês
A experiência de uma Copa do Mundo faz com que a Tailândia assuma um protagonismo absoluto no Sudeste Asiático. Com três títulos seguidos (2015, 2016 e 2018), as Chaba Kaew não deram espaço para as adversárias e ainda garantem vaga na Copa de 2019 com uma campanha que as leva para as semifinais continentais. O Vietnã participa da competição, mas não pontua em nenhum confronto e sai na lanterna do torneio.
O país das Guerreiras da Estrela Dourada se dobra a uma realidade dura de competividade e evolução. Mesmo com planos de captação e desenvolvimento de atletas nas escolas e universidades do país, os anos de amadorismo na liga nacional e a falta de perspectiva de futuro as praticantes do futebol estagnaram a nação na disputa com seus vizinhos.
"O futebol feminino tailandês agora é muito profissional a partir de um modelo operacional em nível de clube. O campeonato nacional feminino deles tem alta qualidade profissional, não restringe a transferência de jogadoras (nacionais e estrangeiras) e é a arena dos sonhos das atletas profissionais da região, inclusive do Vietnã", afirma um artigo do site Nguon Lad Dong, em publicação de 2022.
Porém, mesmo com dificuldades e o nível cada vez mais competitivo ao seu redor, o Vietnã volta a se reinventar em uma dura caminhada que lhe rendeu a revanche e uma vaga no Mundial.
Redenção e Copa do Mundo
Em 2019, a Tailândia sedia a Copa do Sudeste Asiático e parece predestinada a levantar seu quarto caneco consecutivo. Entretanto, um aguerrido Vietnã lidera sua chave - aplicando uma goleada no rival Myanmar - e chega as semifinais sem dificuldades. Nas semi, bate a sensação Filipinas por 2 a 1 e vai a decisão para faturar o torneio com um gol na prorrogação.
O título leva ânimo ao país, que em 2022 realiza uma preparação especial para a Copa da Ásia na Espanha. Entretanto, um surto de COVID no selecionado quase faz a equipe sequer chegar a Índia, sede do torneio. Felizmente, a equipe se recuperou a tempo para atuar na competição, mesmo convivêndo com inesperados e preocupantes desfalques durante o campeonato.
Pelo torneio, o Vietnã novamente teve adversários duros na primeira fase: Foram derrotadas por Coreia do Sul e Japão, indo ao confronto contra Myanmar com a vantagem de empate por conta do saldo de gols superior ao adversário. O placar em 2 a 2 leva as Guerreiras pela primeira vez ao mata-mata da competição, caindo perante a China por 3 a 1.
Pelo regulamento do novo torneio, a disputa do quinto lugar (e da vaga à Copa) acontece entre três equipes: Taiwan, Vietnã e Tailândia. Na primeira partida, o trauma da eliminação em 2014 é superado com as Guerreiras Douradas vencendo as tailandesas por 2 a 0. Com isso, o confronto com as taiwanesas é decisivo para uma inédita classificação e o triunfo de 2 a 1 faz o sonho finalmente se tornar realidade.
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Vietnã na Copa do Mundo 2023
Se o caminho das vietnamitas para a Copa foi complicado, sua estada no torneio é muito mais audaciosa e difícil. Presente no Grupo E, na Nova Zelândia, o Vietnã encara logo na estreia o todo-poderoso Estados Unidos no dia 22/7 no Eden Park, Auckland. Dias depois, em 27/7, o confronto é no Wakato Stadium, em Hamilton, contra o também estreante Portugal. E a última rodada encerra no dia 1/8 contra a Holanda no Forsyth Barr Stadium, em Dunedin.
Com 99% do elenco atuando dentro de casa, o destaque da equipe é justamente a única atleta que atua no exterior. A atacante Huynh Nhu tem 67 gols pela equipe e se transformou em um símbolo vivo de um sonho realizado.
Com salários baixos de 5 milhões de Dongs por mês (cerca de R$ 1 mil), históricos de insegurança para a carreira das atletas locais - com clubes extintos em meio a disputa de torneios - e nenhum tipo de plano de aposentadoria para a categoria, Huynh Nhu não só inspira pela sua carreira nos gramados como também pelo discurso que pede respeito e consideração as suas companheiras.
“Não esperamos nada além de que as jogadoras em particular e o futebol feminino vietnamita em geral recebam mais atenção e investimento. a força motriz para que possamos nos dedicar e enriquecer nossas conquistas pelo futebol do país", completou.
Além da atacante, outros destaques da equipe são a defensora Chuong Thi Kieu, e as meias Nguyen Thi Tuye t Dung e Nguyen Thi Thanh Nha.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Siga a gente no Insta, Facebook e Twitter. Quer mandar uma denúncia ou sugestão de pauta, mande WhatsApp para (71) 99940 – 7440. Nos insira nos seus grupos!