Você sabia que maconha para fins medicinais não inclui plantio no quintal? O Aratu On Explica para você
O Projeto de Lei do deputado Fábio Mitidieri, do PSD de Sergipe, discutido na Câmara dos Deputados, busca regulamentar o plantio da maconha para fins medicinais.
Quando o assunto é liberação da maconha para fins medicinais, você sabe quais são os critérios e detalhes da proposta? Ou, ainda, você consegue listar quais são os benefícios da cannabis sativa para algumas doenças como câncer e autismo? O Aratu On explica para você:
O Projeto de Lei do deputado Fábio Mitidieri, do PSD de Sergipe, discutido na Câmara dos Deputados, busca regulamentar o plantio da maconha para fins medicinais e a comercialização de medicamentos que contenham partes da cannabis sativa. A ideia é ajudar as famílias de pacientes que fazem uso de derivados da cannabis a encontrar os remédios com mais facilidade.
Pela proposta, a prescrição aconteceria mediante orientação médica e de comum acordo com o paciente. Não seria mais necessário, por exemplo, que fossem esgotadas todas as alternativas terapêuticas, para só depois se prescrever os medicamentos canabinoides.
O projeto determina que o cultivo para fins medicinais seja feito exclusivamente por pessoa jurídica “previamente autorizada pelo poder público”. As sementes ou mudas usadas deverão ter certificação e o cultivo só poderá ser feito em local fechado. além disso, o texto trata ainda do chamado uso industrial da cannabis, uma versão da planta que não causa efeitos alucinógenos.
Estudos comprovados indicam que os derivados da planta podem ser utilizados no tratamento de doenças como alzheimer, parkinson, glaucoma, depressão, autismo e epilepsia. Além disso, já existem evidências conclusivas da eficácia dos canabinoides contra dores crônicas; no tratamento de câncer, apresentando efeitos contra enjoos causados pela quimioterapia e no tratamento da esclerose múltipla.
Em Salvador, um projeto semelhante, do vereador André Fraga, do PV, foi protocolado na Câmara de Vereadores. além do uso da cannabis para fins medicinais, o projeto soteropolitano prevê também a distribuição gratuita do medicamento pelo SUS.
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