Wagner Moura fala sobre ausência de artistas baianos em ato pró-democracia
Wagner Moura disse que entende quem prefere se preservar; veja vídeo
Por Juana Castro.
O ator e diretor Wagner Moura comentou a ausência de artistas baianos nas manifestações pró-democracia realizadas no domingo (21) em diversas cidades do Brasil. A declaração foi dada nesta segunda-feira (22), durante coletiva de imprensa da peça "Um Julgamento: Depois do Inimigo do Povo", no Trapiche Barnabé, em Salvador, que estreia em 3 de outubro.
Moura destacou a beleza da presença de artistas como Gilberto Gil, Caetano Veloso e Chico Buarque nos protestos, mas pontuou que não considera obrigatória a participação ou declaração pública de artistas em eventos políticos.
"Eu fiquei vendo o vídeo dos caras lá no Rio de Janeiro. Você vê que eles estão velhinhos, né? Mas você vê aqueles caras, naquele palco, lutando por democracia, pelas coisas que eles acreditam, cantando aquelas músicas que fazem parte da nossa vida... É um negócio tão emocionante, tão bonito. É um exemplo tão grande de cidadania, de artista cidadão", iniciou Wagner.
Em seguida defendeu que "artista é que nem todo mundo" e que ninguém é obrigado a falar. "Quem tem que falar é quem quer falar. E quando você fala, tem que segurar o rojão depois de falar. Tem gente que se preserva, que não quer, e eu entendo completamente. Não acho que as pessoas devem ser pressionadas se não estiverem prontas pra isso”, completou.
Estrelada por Wagner Moura, 'Um Julgamento' estreia em outubro
"Um Julgamento: Depois do Inimigo do Povo" estreia mundialmente em Salvador no dia 3 de outubro e segue em cartaz até o dia 12, no Trapiche Barnabé. A direção é da cineasta Christiane Jatahy, com texto desenvolvido em parceria com Wagner Moura e Lucas Paraizo. O espetáculo marca o retorno do ator aos palcos após 16 anos de carreira dedicada ao cinema internacional.
Wagner Moura no ato pró-democracia em Salvador
No domingo (21), Wagner Moura participou do ato pró-democracia em Salvador, realizado na Barra, ao lado de artistas como Daniela Mercury, que liderou o movimento na capital baiana. Na ocasião, chamou de “covardes” os deputados que votaram a favor da PEC da Blindagem e reforçou que “a extrema-direita não se cria na Bahia”.
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