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Atriz ousa sem sutiã e vestido transparente; 'Difícil ser gostosa', diz colega
'Espero inspirar outras mulheres', disse atriz em entrevista recente
Por Da redação.
O nome da atriz estadunidense Sydney Sweeney ficou em destaque nas redes sociais nesta quinta-feira (30). Isso porque ela ousou e chamou atenção ao aparecer com um vestido metalizado transparente que deixava os seios à mostra durante o evento Power of Women, promovido pela revista Variety, na quarta (29).
Sydney foi uma das homenageadas da cerimônia, que também celebrou nomes como Kate Hudson, Wanda Sykes, Nicole Scherzinger e Jamie Lee Curtis. O vestido usado pela atriz é uma criação assinada pelos estilistas Christian Cowan e Elias Matso, desenvolvida para a coleção primavera-verão 2026.
Atriz fala sobre confiança e rejeita rótulo de símbolo sexual
Em entrevista recente à própria Variety, Sweeney comentou sobre a imagem sensual que muitas vezes lhe é atribuída. “Eu interpreto personagens muito divisivas, e muitas pessoas acham que me conhecem, mas não conhecem”, disse. “Quando as pessoas pensam: 'Ah, ela é um símbolo sexual' ou 'Ela está se apoiando nisso', digo: 'Não, eu me sinto bem, forte e estou fazendo isso por mim mesma'.”
Ela também afirmou que espera inspirar outras mulheres. “Espero inspirar outras mulheres a serem confiantes, exibirem o que têm e se sentirem bem. Você não precisa se desculpar, se esconder ou se cobrir em lugar nenhum.”
Em tempo: Sharon Stone defende atriz: 'É difícil ser gostosa'
Após a repercussão do look, a também atriz Sharon Stone, de 67 anos, saiu em defesa de Sydney Sweeney. “Está tudo bem usar o que a natureza te deu. Não há problema algum. É difícil ser gostosa, e acho que todos sabemos disso”, disse a estrela de Instinto Selvagem (1992). “Cada pessoa tem o seu próprio tipo de beleza e deve apostar nisso”, completou.
Sweeney e Stone vão contracenar na terceira temporada da série Euphoria.
Em tempo: jovem é espancada por estar sem sutiã em cafeteria
Em julho deste ano, uma jovem de 18 anos foi agredida por não estar usando sutiã em uma cafeteria no Centro de Curitiba. O caso ganhou repercussão após a divulgação das imagens da câmera de segurança que registraram o ataque.
Segundo a defesa da vítima, a agressora insultou a jovem perguntando se ela trabalhava em uma fábrica de sutiãs. Diante da negativa, começou a chamar a jovem de “sem vergonha”. Em seguida, desferiu um soco e ameaçou a jovem de morte.
A vítima conseguiu sair da agressão e correu para o outro lado da rua e entrou em uma galeria, mas a agressora conseguiu alcançá-la. As imagens mostram a jovem caída no chão, sendo puxada pelos cabelos e agredida com diversos golpes na cabeça.
Veja abaixo:
ESTUDANTE DE 18 ANOS É AGREDIDA POR MULHER NA RUA POR ESTAR SEM SUTIÃ; “VOCÊ VAI MORRER”
— Blog do Zé Carlos Borges (@BlogdoZeCarlos) July 20, 2025
Jovem sofreu ameaças de morte e foi arrastada pelos cabelos; caso foi registrado em vídeo https://t.co/cWHbJdnFbb pic.twitter.com/vK9CzuH23c
Segundo o advogado, a jovem ficou á abalada psicologicamente, tem medo de sair de casa e deixou de frequentar as aulas. A defesa aguarda o laudo do corpo de delito, que deve ser concluído até a próxima semana, para tentar reclassificar o crime como tentativa de homicídio.
“Entendemos que há elementos para caracterizar uma tentativa de feminicídio. Primeiro, porque a agressora afirmou diversas vezes que iria matá-la. E segundo, porque a motivação está diretamente ligada à condição de gênero da vítima — um claro menosprezo por ela ser mulher”, afirmou Holdorf.
Falta de sutiã e outras polêmicas no Brasil
Em 2021, em Osasco, São Paulo, uma mulher reclamou da vizinha ficar sem sutiã dentro da própria casa. "Somos evangélicos e meu marido fica em casa, em home office. Tenha decência". Foram essas palavras que a confeiteita Juliana Kulpa, de 25 anos, recebeu em seu próprio apartamento da vizinha.
O caso repercutiu nas redes sociais após Juliana expor a situação. Em entrevista ao Uol, ela relatou que estava no apartamento há dois meses e que não costumava usar a peça íntima em casa.
"A primeira reação foi um susto, porque a pessoa não se identificou. Fiquei assustada com isso", contou. "Eu imagino que tenha sido no dia que eu fui fazer uma caminhada e, em seguida, fiz uma faxina", completou.
"Até hoje, a pessoa não se identificou. Eu não imagino quem seja, porque as janelas da minha lavanderia e do meu quarto dão para a frente do outro prédio; mas 'é muito apartamento'. Não dá para saber quem é. Com certeza é alguém do outro prédio, porque daqui não tem como ninguém me ver", sustentou a confeiteira.
O caso foi levado à administração do condomínio, que não levou a denúncia adiante.
Outro caso que repercutiu, em 2024, foi o de uma mulher supostamente expulsa de uma escola de ciclismo por estar com "faróis acesos".
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