Estudante de 14 anos é morta dentro de escola em Minas Gerais
O crime foi praticado por um colega de classe, também de 14 anos
Por Da Redação.
Uma estudante de 14 anos foi morta com golpes de tesoura dentro de sala de aula na manhã desta quinta-feira (8), no Colégio Livre Aprender, escola particular localizada em Uberaba, no Triângulo Mineiro. O crime foi praticado por um colega de classe, também de 14 anos, aluno do 9º ano, que fugiu após o ataque, mas foi apreendido pela Polícia Militar no mesmo dia.
De acordo com a direção da escola, um professor — estudante do 10º período de medicina — realizou os primeiros socorros até a chegada da equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Apesar das tentativas de reanimação, a vítima, Melissa Campos, teve a morte confirmada no local. Informações preliminares apontam que o pai da estudante é diretor na escola e também tentou socorrê-la.
A Polícia Civil de Minas Gerais informou que o adolescente suspeito foi conduzido à delegacia, ouvido na presença de um responsável legal e apreendido em flagrante por ato infracional análogo ao crime de homicídio. O caso foi encaminhado ao Ministério Público para adoção das medidas cabíveis. Segundo Metrópoles, o estudante teria agredido a menina, pois estava sofrendo bullying, e a instituição não teria resolvido o problema.
“A investigação prossegue para completa elucidação do caso e, conforme preceitua o Estatuto da Criança e do Adolescente, o procedimento tramita sob sigilo”, informou a Polícia Civil, em nota.
O Colégio Livre Aprender suspendeu todas as atividades escolares por tempo indeterminado. Em nota, a instituição declarou:
“Neste momento de extrema dor, expressamos nosso mais profundo pesar às famílias, e estendemos nosso apoio a todos os membros da nossa comunidade escolar, que estão profundamente abalados por essa tragédia”.
A Prefeitura de Uberaba também lamentou o ocorrido e decretou luto oficial de três dias. A prefeita Elisa Araújo se manifestou por meio das redes sociais, ressaltando a importância de políticas de acolhimento emocional e prevenção à violência escolar:
“Como mãe, faço um apelo: estejamos presentes. De verdade.”
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