Varejo baiano registra queda nas vendas de 2,5% em novembro, aponta SEI
Em âmbito nacional, o varejo se manteve estável, com uma leve retração de 0,4%
O comércio varejista baiano registrou queda de 2,5% em novembro do ano passado, em comparação ao mês anterior. Em âmbito nacional, o varejo se manteve estável, com uma leve retração de 0,4% na série livre de influêcias sazonais. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE, analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
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Com relação a novembro de 2023, a Bahia apresentou crescimento de 5,8%, que foi a 25ª taxa positiva consecutiva. No Brasil, na mesma base de comparação, as vendas expandiram em 4,7%. As taxas apresentadas resultaram, no acumulado do ano, em variações positivas de 7,7% e 5,0%, respectivamente, no âmbito estadual e nacional.
Em novembro, a expansão verificada nas vendas foi resultado do comportamento dos segmentos de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (9,9%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (8,0%), e Móveis e eletrodomésticos (5,9%). Tecidos, vestuário e calçados (7,4%) chamou atenção por acelerar as vendas no mês quando comparado ao mês imediatamente anterior (3,6%). Essa conjuntura favorável revela que o mercado de trabalho mais aquecido e massa salarial em expansão continuou ditando a o comportamento do setor.
Quanto ao comércio varejista ampliado - que inclui o varejo restrito e mais as atividades de Veículos, motocicletas, partes e peças, Material de construção e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo -, a retração nas vendas foi de 5,5%, em relação ao mês imediatamente anterior. Na comparação a igual mês do ano anterior, o crescimento alcançou a taxa de 1,1%, resultando para o acumulado do ano na variação positiva de 6,3%.
Na mesma base de comparação os segmentos de Veículos, motocicletas, partes e peças, e Material de construção registraram no mês taxas positivas de 16,4%, e 4,9%, respectivamente. Ao passo que Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo voltou a registrar variação negativa (-28,8%). Esse comportamento resultou para o acumulado do ano em taxas positivas para os dois primeiros na ordem de 16,3% e 15,3%, enquanto o último apresentou a variação negativa de -8,6%.
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