Hotelaria de Salvador recupera em abril nível de ocupação pré-pandemia; metade dos leitos estavam ocupados na capital
A diária média de abril (R$ 410,08) também apresentou evolução se comparada com abril do ano anterior (R$ 319,44).
A taxa de ocupação caulculada pelo setor de hotelaria em Salvador no mês de abril foi de 56,79%, ligeiramente superior à verificada no período pré-pandemia (53,18%, em 2019) e muito superior à de abril de 2021 (20,33%), quando ocorreu a segunda onda da Covid-19. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH) e foram divulgados nesta terça-feira (10/5).
Os dados mostram que os picos de ocupação ocorreram durante os feriados, conforme previsto, e voltaram a ser observadas taxas de ocupação superiores nos finais de semana. O clima favorável na capital baiana durante boa parte do mês, em contraste com o observado nas regiões Sudeste e Sul do Estado, de onde saíram os turistas, foi outro fator que contribuiu para o aumento no fluxo de visitantes que ajudaram a impulsionar o destino.
A diária média de abril (R$ 410,08) também apresentou evolução se comparada com abril do ano anterior (R$ 319,44). Excluindo da amostra os hotéis de luxo, a taxa média do mês ficou em R$ 313,49, semelhante à do mês anterior e bem acima à do mesmo período de 2021 (R$ 223,30). De acordo com Luciano Lopes, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia, Regional Bahia – ABIH-BA, o desempenho hoteleiro está evoluindo gradativamente e de forma otimista, já que a pandemia está se mostrando cada vez mais sob controle.
"Já estamos com uma Taxa de Ocupação semelhante à de 2019, permitindo aos hotéis voltarem a contratar profissionais em diversas áreas do setor. Além disso, a retomada dos eventos no Centro de Convenções de Salvador vem resgatando o turismo de negócio, movimentando hotéis corporativos e de lazer. Uma novidade que vai contribuir com o incremento de turistas na capital baiana nos próximos meses, são as novas opções de voos domésticos semanais, vindos de Campo Grande (MS), Florianópolis (SC), Palmas (TO), Cuiabá (MT) e Montes Claros (MG)”, revela.
Os números são frutos da Pesquisa Conjuntural de Desempenho (Taxinfo), realizada pela ABIH, Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – seções Bahia e Brasil. O levantamento é digital e os dados são fornecidos diariamente pelos hotéis ao Portal Cesta Competitiva. A média resultante constitui o indicador para avaliar a evolução da atividade de hospedagem na capital baiana.
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