Especialista orienta o que não fazer na confra de fim de ano na empresa

Uma especialista de Gestão de Recursos Humanos orienta o que não fazer na confra de fim de ano na empresa e como se portar

Por Lucas Pereira.

Dezembro chega e com ele as festas de final de ano, em especial, a “confra de fim de ano” que as empresas comumente realizam para os colaboradores. Apesar de ser um momento de descontração, é preciso ter cuidado e prudência para não “queimar a largada” no caso; confira o que não fazer na confra:

Uma especialista de Gestão de Recursos Humanos orienta o que não fazer na confra de fim de ano na empresa e como se portar. Foto: Ilustrativa/Freepik

De acordo com a professora do curso de Gestão de Recursos Humanos da Unijorge, Patrícia Fernandes, é preciso lembrar que esses encontros representam a empresa e o ambiente de trabalho. 

Segundo ela, é importante ficar atento a algumas condutas que são consideradas inadequadas, segundo a especialista, como o consumo de bebidas alcoólicas em excesso, que pode levar ao descontrole emocional. Também não devem ocorrer conversas e brincadeiras envolvendo piadas, discriminação e conotação sexual, além de aproximação física sem consentimento.

Em caso da ultrapassagem dos limites, a especialista alerta para os eventuais prejuízos: "Para os funcionários, posso destacar alguns riscos, como perda de credibilidade profissional, exposição constrangedora em redes sociais ou entre colegas, além de possíveis danos pessoais. Para a empresa, podem ocorrer consequências jurídicas, prejuízos à reputação e impactos negativos no clima organizacional', completa.

Para manter o clima cordial, é essencial evitar debates sobre assuntos sensíveis que possam desencadear discussões, brigas ou desentendimentos; fofocas ou comentários negativos sobre a empresa ou colegas. Outra recomendação é evitar a postagem de fotos ou vídeos de colegas sem autorização, especialmente em situações que possam comprometer a imagem da empresa. 

Além de lembrar sempre que, por mais descontraído que seja o ambiente, é preciso atenção às vestimentas para que estejam adequadas ao contexto profissional.

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Obrigações da empresa na confra de fim de ano

Segundo a professora, a empresa precisa planejar a festa de forma a oferecer estrutura, segurança e boa organização, além de deixar claro para todos qual é o propósito do evento, qual mensagem a empresa deseja transmitir.

Precisa também orientar os colaboradores nestas ocasiões. "Uma confraternização bem estruturada reflete o trabalho desenvolvido ao longo do tempo, com valores e políticas éticas claras, que fazem parte da cultura organizacional e deve ser do conhecimento de todos", explica a professora.

Para facilitar, é preciso manter uma comunicação objetiva, e uma dica é a elaboração de um guia para orientar o evento, com orientações como: política de consumo de álcool, respeito entre colegas, condutas proibidas, uso responsável de redes sociais e sugestão de trajes.

Sou obrigado a ir para a confra?

A especialista destaca ainda que a participação na festa é importante, mas sem ser algo impositivo. Uma confraternização obrigatória pode perder o sentido de celebração e passar a ser mais uma demanda de trabalho.

"A confraternização ajuda a nutrir um clima organizacional agradável, essencial para promoção de qualidade de vida no trabalho e para a produtividade. Com equilíbrio, respeito e profissionalismo, a "festa da firma" pode ser positiva para todos", diz.

Amigo Secreto de final de ano

O amigo secreto, tradição das festas de fim de ano, parece não agradar a todos. Para algumas pessoas, a troca de presentes pode gerar frustração. Uma pesquisa da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas revelou que apenas 36% dos entrevistados pretendem participar do amigo secreto neste ano.

Especialista orienta o que não fazer na confra de fim de ano na empresa. Foto: Freepik

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