Caminhoneiros estudam paralisação em todo o país e associação faz consulta popular; "sem condições de rodar"
A categoria está irritada com os aumentos sucessivos no óleo diesel, que, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, no ano de 2022, já é de 21,81%.
A Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (ABRAVA) iniciou uma pesquisa popular e marcou encontros em Brasília, nesta quinta-feira (12/5), para discutir uma nova paralização dos caminhoneiros.
Em entrevista ao Aratu On, Wallace "Chorão" Landim, presidente da associação, contou sobre as propostas para a possível futura paralização, que ainda não tem data para acontecer. A categoria está irritada com os aumentos sucessivos no óleo diesel, que, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, no ano de 2022, já é de 21,81%.
"A categoria está sem condições de rodar. É uma luta pela sobrevivência. Muitos já estão abandonando os volantes por não ter como trabalhar", exaltou o presidente. Em conversa com outros caminhoneiros, na quarta-feira (11/5), Wallace confirmou ter apoio de 80% dos assistidos somente no estado de São Paulo.
A greve ainda não é certa. Com agenda marcada em Brasília com o Senador Lucas Barreto (PSD), a categoria busca "frear a Petrobrás" e conseguir respostas do conselho administrativo da empresa e do Ministério de Minas e Energia, com uma solução para diminuir o preço do combustível.
"Entendemos que essa deve ser uma luta dos brasileiros. Sabemos que uma paralização afeta a todos, por isso estamos tentando entender qual o clamor da população", tranquilizou "Chorão". Disponibilizando um número de WhatsApp para que a população seja ouvida, ele pede para que entrem em contato com o (011) 97245-5567.
Segundo Wallace, a luta não é política. Em vídeo publicado nas suas redes sociais, ele alerta para a ausência de partidos no movimento. "Não somos de esquerda, ou de direta, eu sou brasileiro e, principalmente, caminhoneiro", reafirmou, também na entrevista.
Mesmo que não exista uma data para uma futura paralização, em caso de não conseguir respostas dos órgãos responsáveis, Wallace não escondeu o simbolismo da sexta-feira (21/5), data que se comemora quatro anos das paralizações de 2018. Ele não negou que algum evento possa acontecer na oportunidade.
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