Pesquisa diz que treinar a tarde evita que você tenha câncer, mas emagrecimento é maior nos que malham de manhã
Pesquisadores concordam, entretanto, que o exercício em qualquer horário já é melhor do que a vida sedentária
Fazer exercícios físicos à tarde pode reduzir os riscos de morte prematura mais do que os exercícios matinais ou noturnos, de acordo com um novo estudo em larga escala com mais de 90 mil homens e mulheres. Porém, se a tática for emagrecer, um outro estudo sugere que a ida seja programada para as primeiras horas da manhã.
Segundo o jornal The Washington Post, estão crescendo o número de estudos que comprovam que o momento do dia em que se faz exercício pode influenciar no resultado da malhação. “[O horário] pode ter o potencial de maximizar os benefícios da atividade física diária para a saúde”, concluem os pesquisadores. Entretanto, todos eles concordam que, em qualquer horário, o exercício por si só já é benéfico à saúde.
Um dos novos estudos, publicado este mês na Nature Communications, reúne dados sobre 92.139 homens e mulheres que ingressaram no UK Biobank, uma análise da saúde de adultos no Reino Unido. Usando as leituras dos rastreadores de atividades que os voluntários usaram em uma semana, os pesquisadores dividiram o grupo pela frequência e o horário de seus exercícios. Depois, verificaram os registros de mortalidade por até sete anos depois que as pessoas ingressaram no Biobank e compararam padrões de movimento e mortes.
TARDE
As pessoas que agrupavam suas atividades físicas entre 11h e 17h ou as espalhavam ao longo do dia inteiro tinham menos probabilidade de morrer prematuramente de doenças cardíacas ou outras causas (exceto câncer) do que pessoas que se exercitavam principalmente antes das 11h ou depois das 17h.
MANHÃ
Se você não tem a tarde livre, não se preocupe: um novo estudo com camundongos saudáveis trouxe notícias boas para aqueles que malham no período matutino. Os animais que corriam nas esteiras pela manhã perdiam mais tecido adiposo do que os outros.
“Não esperávamos que a gordura fosse tão afetada”, disse Juleen Zierath, professora de fisiologia clínica integrativa no Instituto Karolinska e uma das autoras do estudo. A suposição dos cientistas, a princípio, era de que os músculos e o fígado dos animais apresentariam as maiores alterações.
Então, para o novo estudo, eles decidiram se concentrar na gordura e em como o horário dos exercícios a alterava. Eles fizeram ratos machos correrem por uma hora em minúsculas esteiras – ou permanecerem parados como controle.
O resultado foi que os ratos que corriam assim que acordavam liberavam mais ácidos graxos, os "blocos de construção da gordura", na corrente sanguínea, usando isso como um combustível para os músculos. "Uma única sessão de exercício no início do dia criou condições no tecido adiposo dos animais que presumivelmente levariam a uma maior queima e perda de gordura ao longo do tempo comparada ao mesmo exercício à noite", assinala.
TANTO FAZ
A pesquisidora ressalva, entretanto, que, o importante é se exercitar."Na realidade, qualquer diferença será pequena", disse Zierath.
"Os maiores ganhos no estudo da longevidade vieram da atividade frequente, seja qual for a hora do dia. [...] Estamos falando de ajuste fino”, disse ela. Porém, ela acredita que, ao longo de meses, anos ou uma vida inteira, “essas pequenas mudanças podem ser significativas”.
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Segundo o jornal The Washington Post, estão crescendo o número de estudos que comprovam que o momento do dia em que se faz exercício pode influenciar no resultado da malhação. “[O horário] pode ter o potencial de maximizar os benefícios da atividade física diária para a saúde”, concluem os pesquisadores. Entretanto, todos eles concordam que, em qualquer horário, o exercício por si só já é benéfico à saúde.
Um dos novos estudos, publicado este mês na Nature Communications, reúne dados sobre 92.139 homens e mulheres que ingressaram no UK Biobank, uma análise da saúde de adultos no Reino Unido. Usando as leituras dos rastreadores de atividades que os voluntários usaram em uma semana, os pesquisadores dividiram o grupo pela frequência e o horário de seus exercícios. Depois, verificaram os registros de mortalidade por até sete anos depois que as pessoas ingressaram no Biobank e compararam padrões de movimento e mortes.
TARDE
As pessoas que agrupavam suas atividades físicas entre 11h e 17h ou as espalhavam ao longo do dia inteiro tinham menos probabilidade de morrer prematuramente de doenças cardíacas ou outras causas (exceto câncer) do que pessoas que se exercitavam principalmente antes das 11h ou depois das 17h.
MANHÃ
Se você não tem a tarde livre, não se preocupe: um novo estudo com camundongos saudáveis trouxe notícias boas para aqueles que malham no período matutino. Os animais que corriam nas esteiras pela manhã perdiam mais tecido adiposo do que os outros.
“Não esperávamos que a gordura fosse tão afetada”, disse Juleen Zierath, professora de fisiologia clínica integrativa no Instituto Karolinska e uma das autoras do estudo. A suposição dos cientistas, a princípio, era de que os músculos e o fígado dos animais apresentariam as maiores alterações.
Então, para o novo estudo, eles decidiram se concentrar na gordura e em como o horário dos exercícios a alterava. Eles fizeram ratos machos correrem por uma hora em minúsculas esteiras – ou permanecerem parados como controle.
O resultado foi que os ratos que corriam assim que acordavam liberavam mais ácidos graxos, os "blocos de construção da gordura", na corrente sanguínea, usando isso como um combustível para os músculos. "Uma única sessão de exercício no início do dia criou condições no tecido adiposo dos animais que presumivelmente levariam a uma maior queima e perda de gordura ao longo do tempo comparada ao mesmo exercício à noite", assinala.
TANTO FAZ
A pesquisidora ressalva, entretanto, que, o importante é se exercitar."Na realidade, qualquer diferença será pequena", disse Zierath.
"Os maiores ganhos no estudo da longevidade vieram da atividade frequente, seja qual for a hora do dia. [...] Estamos falando de ajuste fino”, disse ela. Porém, ela acredita que, ao longo de meses, anos ou uma vida inteira, “essas pequenas mudanças podem ser significativas”.
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