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Igreja de Salvador reprova batizado de bebê reborn: 'Fé na vida humana'
Igreja Rosário dos Pretos emitiu uma nota nas redes sociais contra o sacratismo em bonecos, a exemplo do bebê reborn
Como diz o ditado popular, "Se tem aviso, tem história". A Igreja Nossa Senhora do Bonfim, localizada no Centro Histórico de Salvador, publicou nesta terça-feira (20) um comunicado informando que não realiza batizados de bebês reborns — bonecos hiper-realistas que imitam recém-nascidos. No texto, divulgado nas redes sociais, a igreja reforçou que a "fé está centrada na vida e dignidade humanas".
Igreja contra batizado
"Os sacramentos da igreja são atos sagrados e devem ser tratados com o máximo de respeito. Por isso, não realizamos batismos nem qualquer atendimento religioso relacionado a bonecas reborn ou objetos semelhantes", afirma o comunicado.
Nos comentários, internautas reagiram com surpresa e humor, dizendo acreditar que a tendência dos bebês reborns se limitava a brincadeiras. "Eu achando que era só brincadeira de internet", escreveu um usuário. Já outro questionou: "Já foi solicitado esse pedido de batismo ou vocês estão se antecipando?".
Bebê reborn: outros casos
Com estética hiper-realista, que simula recém-nascidos, os bebês reborns começaram como brinquedos infantis, mas conquistaram também um público adulto — especialmente mulheres — que passaram a produzir conteúdos nos quais aparecem cuidando dos bonecos como se fossem filhos de verdade.
Recentemente, um vídeo de uma advogada viralizou nas redes sociais após ela ser procurada por um casal em processo de divórcio, que queria disputar judicialmente a guarda de um bebê reborn, adotado por ambos durante o relacionamento.
Segundo Suzana, sua cliente argumentou que, por conta do vínculo afetivo criado, não seria possível simplesmente substituir a boneca por outra. A mulher também queria que o ex-companheiro arcasse com metade dos custos investidos na bebê, já que todas as despesas haviam sido pagas por ela.
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