EUA cataloga 144 aparições de OVNIs e só consegue explicar uma
Em 143 casos notificados faltam "informações suficientes para atribuir explicações específicas aos incidentes".
Um aguardado relatório do governo americano sobre o aparecimento de objetos voadores não-identificados (OVNIs) foi finalmente divulgado na sexta-feira (25/6). O pentagono catalogou 144 objetos casos visto pelas forças armadas do país desde 2004, mas a conclusão é que apenas um deles consegue ser explicado.
O relatório diz ainda que não há indícios de que os objetos voadores sejam extraterrestres, mas também não descarta essa possibilidade. Segundo o UOL, a investigação foi exigida pelo Congresso dos Estados Unidos depois que os militares relataram vários episódios de observação de OVNIs se movendo pelo céu. A maioria dos casos catalogados no estudo aconteceram nos últimos dois anos, quando houve uma padronização nos registros das forças armadas.
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A força-tarefa juntou profissionais especializados em fenômenos aéreos, em agosto do ano passado, para examinar os registros das observações. O trabalho do grupo era "detectar, analisar e catalogar" esses eventos, bem como "obter informações" sobre a "natureza e origens" dos óvnis, segundo o Pentágono.
RELATÓRIO
Em 143 dos 144 casos notificados, faltam "informações suficientes para atribuir explicações específicas aos incidentes". O único caso para o qual eles conseguiram encontrar uma explicação altamente confiável foi "um grande balão vazio". Os outros OVNIs "provavelmente carecem de uma única explicação", diz o relatório.
Dentre as hipótes, há quem acredite que sejam aeronaves de outros países, como China ou Rússia. Outros podem ser fenômenos atmosféricos naturais, como cristais de gelo que os sistemas de radar detectaram. O relatório também sugere que alguns podem ser "atribuídos ao desenvolvimento secreto de projetos" de instituições governamentais americanas.
O relatório diz ainda que as aparições representam "um claro problema de segurança de vôo e podem representar um desafio para a segurança nacional dos Estados Unidos." A força-tarefa está agora "procurando novas maneiras de aumentar a compilação" dos dados, acrescentando que um orçamento adicional poderia ser usado para "estudar mais as dúvidas levantadas pelo relatório".
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