Dia da Felicidade: por que é tão difícil achá-la?
De acordo com a neuropsicóloga Roselene Wagner, procuramos a felicidade no lugar e nas coisas erradas
Por Da Redação.
O dia 20 de março é o Dia Mundial da Felicidade. Mas, por que temos tanta dificuldade em achar a felicidade? Porque, de acordo com a neuropsicóloga Roselene Wagner, procuramos no lugar e nas coisas erradas, nos confundimos durante o percurso da vida.
Segundo a psicóloga, o ser humano é um indivíduo inteiro e completo, mas com a necessidade de se relacionar, amar e ser amado. Por isso, pode-se dizer que o outro tem um papel fundamental em nossas vidas e na construção da felicidade.
"Mas, como interagir e conviver sem gerar expectativa? Trabalhamos com os afetos, o quanto te afeto e o quanto por você sou afetada. Que seja de forma responsável, com cuidado emocional, com constância afetiva nas trocas, com confiança na expectativa da entrega e recebimento do que nos humaniza de fato: o amor", disse.
Para Roselene, é preciso buscar leveza nos relacionamentos ao longo da vida: "Relações que possam nos fazer acreditar naquilo que ainda não enxergamos. Felicidade, portanto, é ter essa fé nos valores daqueles que nos rodeiam, nas relações mais próximas. Não precisamos de pessoas perfeitas, precisamos das pessoas certas. Poucas, mas confiáveis o suficiente para nos trazer felicidade, em poder contar com aqueles que funcionam como 'interruptores', que sabem acender a nossa luz quando a chama interna está fraca".
Roselene também ressaltou que a felicidade está em como lidamos com os problemas que aparecem na nossa vida. "Felicidade é um intervalo de tempo entre um problema e outro. A vida vem com a quota de dores, problemas, perdas, lutos, adversidades. Mas, também, com uma fatia generosa de alegria, sorriso, amigos e amores. Para compreender um, temos que experimentar o outro. Viver essa alternância com a força e sensibilidade para ultrapassar momentos ruins e aproveitar os agradáveis".
"Ser feliz é uma maneira de ser inteligente. Manter a ideia de que tudo passa, de que tudo flui e muda. Viver com a certeza da finitude e aproveitar, de forma responsável, o tempo. Somente a consciência da morte nos faz viver a vida com felicidade", completou.
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