Casamento sologâmico: quando o 'sim' é dito para si mesmo

Entenda essa forma de amor-próprio que tem ganhado adeptos no mundo

Por Da Redação.

Casar consigo mesmo pode parecer estranho à primeira vista, não é verdade? No entanto, o casamento sologâmico é uma prática real — e crescente — entre pessoas que decidem celebrar o amor-próprio em cerimônias simbólicas, com direito a vestido branco, votos e até festa.

Casamento Sologâmico Quando O Sim É Dito Para Si Mesmo

A sologamia, prática que também pode ser nomeada como autocasamento, não tem validade legal na maioria dos países, mas tem valor emocional profundo para quem opta pela 'modalidade'. O objetivo não é substituir relacionamentos com outras pessoas, e sim afirmar um compromisso consigo mesmo, muitas vezes após períodos de autoconhecimento, superações ou frustrações amorosas.

Pratica Nao Tem Valor Para Certidao De Casamento

Casos reais de casamento sologâmico

Um dos primeiros casos a ganhar destaque na mídia foi o da italiana Laura Mesi, em 2017. Após uma relação de 12 anos terminar, ela organizou uma cerimônia completa — vestido, bolo, convidados e tudo — para celebrar sua independência emocional. “Se um dia encontrar alguém, estarei feliz, mas minha felicidade não depende disso”, disse ela à época.

Nos Estados Unidos, a norte-americana Sophie Tanner também chamou atenção ao casar consigo mesma em 2015, em Brighton. Ela fez uma caminhada até o altar acompanhada por amigos e afirmou que a cerimônia era um protesto contra a pressão social por casamentos tradicionais.

Já no Brasil, a coach Luíza Mayall casou consigo mesma em 2021. Ela realizou uma cerimônia intimista no Rio de Janeiro e compartilhou o momento nas redes sociais com a mensagem: “A pessoa mais importante da minha vida sou eu”.

Por que as pessoas escolhem esse tipo de casamento?

Os motivos variam: alguns buscam reafirmar a autoestima, outros celebram um ciclo de autoconhecimento ou superação. Para muitos, é uma forma de protesto contra padrões tradicionais de relacionamento e de mostrar que estar solteiro não é sinônimo de estar incompleto.

Apesar de não ser reconhecida legalmente, a sologamia pode ser uma experiência libertadora e simbólica, segundo os praticantes. Afinal, como diz o ditado, “antes só do que mal acompanhado” — e, nesse caso, acompanhado de si mesmo.

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