Com filhos na banda, Brown convida bailarina Ingrid Silva para solo no Afropunk Bahia 2023
Cantor também explicou o significado de 'Alfagamabetizado', nome do seu primeiro diso e que trouxe para o palco do festival, neste sábado
Um dos nomes mais aguardados da noite, o cantor Carlinhos Brown trouxe seu primeiro álbum, "Alfagamabetizado" ao palco do Afropunk Bahia 2023. Sucessos como "A Namorada" e "Quixabeira" estiveram presentes no repertório.
Mas o artista multi-instrumentista também preparou algumas supresas para o público presente no primeiro dia de evento, no Parque de Exposições, em Salvador. Três de suas filhas foram as backing vocals: Nina de Freitas, primogênita de Brown, cantora e compositora que vive nos Estados Unidos, e Clara e Ceci Buarque.
E essa presença luxuosa da bailarina brasileira Ingrid Silva, que fez um solo especialmente para o show de Carlinhos Brown no #Afropunk Bahia 2023. Linda! 🩰
E as backing vocals? O cantor trouxe as filhas Ceci, Nina e Clara. Na bateria, o filho Miguel. Talento de família! pic.twitter.com/oIB567Ip14
— Aratu On (@aratuonline) November 19, 2023
Na bateria estava o filho Miguel Freitas, que toca ainda na banda de Marina Sena e integra o grupo "Filhos da Bahia", ao lado dos filhos de Tonho Matéria, Reynaldinho e Saulo Fernandes.
Em entrevista coletiva após o show, Brown não escondeu o orgulho de ver seus filhos no palco. "Nina é 'candealense'. Uma nota que o Candeal ainda não tinha mostrado e acabou de mostrar aqui... a música é dela. Ela compõe, toca, é multi-instumentista. Miguel toca com Marina Sena... Ceci, também, que se interessou e quis cantar, hoje... E Clara, que é uma gênia da dramaturgia. Ela herdou muitas coisas de mim, mas o fato de interpretar como grande atriz é de Dona Marieta [Severo, avó materna de Clara e Ceci]. Tá aí em 'Ó Paí, ó 2' e canta lindamente", derreteu-se o pai, Antônio Carlos.
ALFAGAMABETIZADO
O disco de 1996 é o primeiro de Brown em carreira solo. Em entrevista coletiva após o show deste Afropunk Bahia 2023, ele disse que o nome "Alfagametizado" é sobre "tirar o complexo do analfabetismo". "Alfagamabetizado é aquele que procura se instruir, mas não teve oportunidade de ir à escola, porque a gente pode aprender fora da linguagem da escola, aprender um com o outro. Mas isso não significa ser subserviente", ponderou.
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"Você precisa erguer sua cabeça, ser humilde e saber o que você está fazendo. Eu sei o que estou fazendo desde o dia que eu deixei a empresa que eu trabalhava limpando banheiro pra ser músico. De lá pra cá, sei o que estou fazendo e sempre tive confiança no meu talento. Sempre! Ouvi muitas coisas calado. Continuo imperfeito, porque no dia que encontrar precisão, vou deixar de compor e ser quem eu sou. Sou o que João Gilberto disse: desafinado. Sabe por quê? Porque meu coração bate com brasilidade", concluiu o artista.
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