Centenário de Mãe Hilda Jitolu, matriarca do Ilê Aiyê, é celebrado com lançamento de selo comemorativo
O selo foi criado pelo artista plástico baiano Wilton Bernardo, a convite do Instituto
Nesta sexta-feira (6/1), o Instituto da Mulher Negra Mãe Hilda Jitolu lança um selo comemorativo em homenagem à Mãe Hilda, fundadora do Terreiro Acé Jitolu, onde nasceu o bloco Ilê Aiyê. A iniciativa faz parte das celebrações do centenário da matriarca.
O selo foi criado pelo artista plástico baiano Wilton Bernardo, a convite do Instituto, e seu lançamento será realizado no Barracão do Acé Jitolu, no Curuzu, em Salvador.
Ao Site Mundo Negro, a neta da religiosa e diretora-executiva do Instituto, Valéria Lima, disse que celebrar o centenário de Mãe Hilda é" fundamental pela importância que ela tem para a cultura baiana e para a religiosidade afro-brasileira":
"O trabalho dela contribuiu para a formação de crianças da comunidade do Curuzu e Liberdade. Sem ela o Ilê Aiyê não existiria. Ela deu a base para a criação do Ilê. Foi ela quem incentivou os filhos a criarem o primeiro bloco afro do Brasil”.
MÃE HILDA
Mãe Hilda nasceu em Salvador, no dia 6 de janeiro de 1923, e fundou o Terreiro Acé Jitolu em 1952, no Curuzu, um dos bairros mais negros da capital baiana. Por sua grande contribuição à criação do Ilê, o primeiro bloco afro do Brasil, é matriarca do mesmo e já foi homenageada diversas vezes pela instituição. Ela morreu em 2009, aos 86 anos, em decorrência de problemas cardíacos e após ter contraído uma pneumonia.
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