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19/11/2023 21h26 | Atualizado em 20/11/2023 10h01

‘Graças a Deus, o público jovem gosta de mim’, diz Alcione; cantora e Mangueira dividem palco no Afropunk Bahia

Ela citou, ainda, algumas artistas da nova geração que admira

'Graças a Deus, o público jovem gosta de mim', diz Alcione; cantora e Mangueira dividem palco no Afropunk Bahia Foto: reprodução/redes sociais
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Juana Castro

Celebrando 50 anos de carreira em 2023, a cantora Alcione é um dos nomes mais aguardados pelo público neste domingo  (19/11), segundo dia de Afropunk Bahia 2023. A maranhense dividiu o palco com músicos da Mangueira, sua escola de samba de coração e que a homenageará no Carnaval de 2024.

Antes de subir ao Palco Gira, no Parque de Exposições de Salvador, Marrom concedeu entrevista coletiva, falando, entre outros temas, sobre sua relação com o público mais jovem, o qual chamou de “exigente”. “É exigente porque ouve várias coisas, do rock ao forró, samba… tem um ouvido selecionado e, graças a Deus, essa juventude gosta de mim”, disse a cantora.

Ela citou, ainda, algumas artistas da nova geração que admira. “O Brasil é recheado de pessoas fazendo coisas bonitas, como Malia, Iza, Ludmilla… gosto muito de Ludmilla. A voz dela tem uma qualidade…”, enfatizou. “O novo me atrai. Dessa galera nova, tem muita gente boa”, acrescentou.

A artista tambem comentou que se sente privilegiada por estar em um festival como o Afropunk, de valorização da cultura negra, e lembrou de tempos ainda mais difíceis para as mulheres.

“Como o país cresceu musicalmente, né? Eu venho de um tempo em que mulheres não vendiam disco. A primeira foi Clara Nunes, a vender 100 milhões de discos, e nós batalhamos muito contra essa discriminação na música. Agora, graças a Deus, venho participar de uma festa dessa, como mulher negra nordestina. Tô muito orgulhosa”, destacou.

Sobre a relação com a Bahia, disse que é uma história longeva. “Tenho grandes sucessos fundados por compositores baianos, como Tião Motorista, Walmir Lima Guima, Edil Pacheco… aqui é um celeiro de compositores e de poetas que sempre bebi dessa fonte”, pontuou Marrom.

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