Salvador terá R$ 46 milhões em editais para cultura; saiba como ter seu projeto contemplado
Prefeitura anunciou que 50% das verbas serão destinadas a projetos de pessoas negras e 10% de iniciativas de produtores indígenas
Créditos da foto: ilustrativa/Freepik
Com o anúncio da Prefeitura de Salvador sobre o recebimento de R$ 23 milhões em incentivos da Lei Paulo Gustavo de incentivo à Cultura (Lei Complementar nº 195/2022) e da aplicação total de R$ 46 milhões no setor cultural em editais e projetos, diversos profissionais baianos do ramo veem a oportunidade de conseguir um importante investimento em seus projetos.
No anúncio feito na última segunda-feira (26/6), a gestão municipal divulgou que 50% das verbas vão ser destinados a projetos de pessoas negras e 10% para iniciativas de produtores indígenas. O repasse será por meio do programa SalCine, da Fundação Gregório de Mattos (FGM).
Mas como ter acesso ao dinheiro?
Diretor da Encruzilhada, empresa que auxilia produtores na elaboração e inscrição de propostas para editais de cultura, o produtor cultural Rafael Rebouças sugere cuidado e detalhamento na proposta dos projetos. Descrições detalhadas sobre as etapas envolvidas na produção e execução do material, coerência na proposta de execução financeira e atenção aos anexos e documentos são diferenciais.
Para o produtor cultural, um dos pontos que precisa ser levado em consideração, e que faz total diferença para o sucesso dos projetos, é o pensamento estratégico. Segundo ele, projetos com fontes diversificadas de capital financeiro têm mais chances de sucesso. Ter várias fontes de capital cultural, simbólico e crítico também ajuda.
Rafael afirma ainda que a execução do projeto para editais pode ajudar os produtores culturais a viabilizar as ideias, ainda que não consigam isso através dos editais. “Quem supera o edital com objetivo primeiro e foca na construção de um projeto voltado ao seu público pode até não ganhar o edital, mas vai ter outro horizonte de perspectiva para o seu trabalho”, finaliza.
O que atrapalha um projeto?
O diretor da Encruzilhada conta que as principais dificuldades dos proponentes são o conhecimento de gestão e produção, a falta de domínio da linguagem dos editais e a burocracia para o uso das verbas. O resultado dessas dificuldades, diz Rafael, “são projetos reprovados, execuções complicadas ou, ainda, projetos que se encerram em si sem quaisquer desdobramentos ou continuidade”.
Dignidade para o setor
De acordo com Rafael Rebouças, a volta do investimento no setor cultural traz “de volta dignidade à classe artística”. Ele comenta que através dos editais, é possível dar condições mínimas para a realização dos projetos. Mas ressalta que somente a verba não atende todas as demandas e é necessário que seja acompanhada de ações para fortalecer a cultura e as artes.
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Para o produtor cultural, um dos pontos que precisa ser levado em consideração, e que faz total diferença para o sucesso dos projetos, é o pensamento estratégico. Segundo ele, projetos com fontes diversificadas de capital financeiro têm mais chances de sucesso. Ter várias fontes de capital cultural, simbólico e crítico também ajuda.
Rafael afirma ainda que a execução do projeto para editais pode ajudar os produtores culturais a viabilizar as ideias, ainda que não consigam isso através dos editais. “Quem supera o edital com objetivo primeiro e foca na construção de um projeto voltado ao seu público pode até não ganhar o edital, mas vai ter outro horizonte de perspectiva para o seu trabalho”, finaliza.
O que atrapalha um projeto?
O diretor da Encruzilhada conta que as principais dificuldades dos proponentes são o conhecimento de gestão e produção, a falta de domínio da linguagem dos editais e a burocracia para o uso das verbas. O resultado dessas dificuldades, diz Rafael, “são projetos reprovados, execuções complicadas ou, ainda, projetos que se encerram em si sem quaisquer desdobramentos ou continuidade”.
Dignidade para o setor
De acordo com Rafael Rebouças, a volta do investimento no setor cultural traz “de volta dignidade à classe artística”. Ele comenta que através dos editais, é possível dar condições mínimas para a realização dos projetos. Mas ressalta que somente a verba não atende todas as demandas e é necessário que seja acompanhada de ações para fortalecer a cultura e as artes.
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