Ele cresceu acostumado com os palcos, acompanhando a mãe, Nara Costa, um dos grandes nomes do arrocha. Agora, aos 27 anos – "mas com carinha de 16" -, Edoux faz seu primeiro show solo, estreando em grande estilo, na Sala do Coro do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador, no dia 1º de dezembro, às 20h.
Nesta quinta-feira (24/11), o cantor e compositor de voz marcante, que já abriu um show de Luedji Luna, conversou com o Aratu On sobre a escolha do nome artístico, carreira e relação com a mãe, revelando como foi quando se assumiu gay e decidiu seguir na música.
"Só 'Edu' [de Eduardo] é muito simples. Meu namorado é professor de francês e aí a gente deu uma 'gourmetizada' com a terminação 'oux', que tem som de 'u'", explicou.
CONFIRA A ENTREVISTA
Aratu On (AON): Quando você começou com a música?
Edoux: Eu comecei há um ano, de fato, com investimento, gravação de clipe.. Tinha essa preocupação em entregar excelência. Desde que eu nasci, na verdade, tive contato com a música, porque minha mãe sempre me inseriu na dinâmica, mas meu primeiro contato com o público foi quando cantei na formatura do 3º ano, na escola. Também já me apresentei em largos do Pelourinho, Instituto Goethe…
AON: E como tem sido o contato com o público nesse primeiro ano de carreira?
Edoux: Tudo incrível! Tenho contato mais vívido nos shows e ainda estou me adaptando. Criei um pouco de resistencia às redes sociais, na pandemia, e nada melhor do que o contato cara a cara. Meu momento preferido é no show, que consigo essa troca.
AON: Sua mãe te apoiou quando decidiu seguir a carreira musical?
Edoux: Minha mãe sempre teve uma coisa de 'você não vai seguir na música sem fazer faculdade', porque ela não fez. Ela dizia que a música era muito incerta, e acabei me formando em arquitetura por causa dela, porque no quarto semestre já queria música. Ela sempre foi muito parceira, me apoiou… Ganhei meu primeiro violão com 9 anos e ali já comecei a compor, mas era um hobby, uma coisa no quarto…
Depois que me assumi gay, por volta dos 19 anos, que foi um pouco mais difícil, mas a questão de mãe e filho superou qualquer questão. Ela está num meio social diferente [Nara se tornou evangélica], hoje, mas me apoia. Aceito o choque inicial. Ela estava me enxegando de outra forma, houve um processo de amadurecimento, de construção e reconstrução, mas hoje estamos muito bem. Minha mãe é uma artista fenomenal, uma cantora f*da e um referencial de excelência pra mim. Ela também é bastante crítica e fala 'amei, mas tem isso, isso, e isso'.
AON: Quais as expectativas para o show do dia 1º?
Edoux: Depois da escola, participei de duas bandas, Madz e Quarto Cursor (que era a mesma, na verdade, só trocou o nome). Nesse último ano abri show pra Luedji Luna, participei de outro com Pedro Pondé e Maglore… Mas agora é o lançamento de 'Edoux' para grandes marcas. Esse show é uma maturação do repertório, do 'eu artista' e do palco para o público me conhecer, de fato. Ainda não tive um show só meu, aí esse está sendo feito com minhas características. No mesmo dia também vou lançar meu quarto single, "Sereia". As expectativas estão nas alturas!
INGRESSOS
Os ingressos do show de lançamento de Edoux custam R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia) e podem ser adquiridos na bilheteria do TCA e pela plataforma Sympla (clique aqui).
VEJA, ABAIXO, O CLIPE DA MÚSICA 'SAUDADE'
SERVIÇO
Lançamento Edoux
Quando: 1º de dezembro (quinta-feira), às 20h
Onde: Sala do Coro do Teatro Castro Alves (TCA), Campo Grande, Salvador
Quanto: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia) | vendas na bilheteria do TCA e site da Sympla
Classificação: 14 Anos
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