As cidades brasileiras possuem inúmeras oportunidades de negócios, que podem estar embutidas em alguns segmentos econômicos específicos, originados pela vocação natural da localização regional, que transita desde a mineração, passando pelo agronegócio ao turismo. Também é comum aparecerem oportunidades pela densidade demográfica, como em conglomerados urbanos das regiões metropolitanas das capitais e interior dos estados, que atualmente somam 81 espalhadas pelo país.
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Mas vamos descrever sobre o potencial econômico das classes sociais e, em particular, as classes CDE. Para que tenhamos uma visão sintética, vamos considerar apenas o total das 27 capitais, que juntas representam quase 25% da população nacional - estimada antes da conclusão do Censo 2022, entre 213 e 215 milhões de habitantes -, e as nossas capitais agrupadas, que somam 50,9 milhões de habitantes e, somente para as classes CDE, possuem uma média de 62,7% da sua população.
Quando observamos por macrorregiões, as capitais da região Norte e Nordeste, que totalizam 16 cidades, as classes CDE representam 77,1% e 75,5%, representando mais de 2/3 da população. Já a região Centro Oeste se equipara à média, com 62,9%, e nas regiões locomotivas do país, Sudeste e Sul temos 52,7% e 45,6%, respectivamente, fazendo o equilíbrio da média entre as regiões. Mas o mais importante é que estes percentuais significam muitos milhões de consumidores. No total, somente das capitais, são mais de 31,5 milhões de brasileiros. E qual empresa não gostaria de estar ligada com estes potenciais clientes? Certamente muitas.
<img src="https://blog.infooh.com.br/wp-content/uploads/2023/01/classe-cde-regiao-1024x303.png" />Agora vamos aprofundar um pouco mais nos detalhes, que, por regra estratégica, sempre passam pela lupa atenta das empresas que lideram seus segmentos econômicos, pois exercitam metas e projeções do mercado a partir dos cortes e perfis da densidade demográfica, e os números começam a ficam muito mais atraentes.
Ainda, utilizando os dados das 27 capitais e seus 31,5 milhões de potenciais clientes CDE, podemos verificar que essas classes sociais das regiões Norte e Centro Oeste, se fossem cidades isoladas, seriam a 3ª e 4ª no ranking dos municípios, o Nordeste seria a 2ª, desbancando a cidade do Rio de Janeiro, que possui 6,7 milhões de habitantes, o sul do país ocuparia a 8ª posição. O Sudeste seria a 2ª cidade, ficando atrás apenas da capital São Paulo, atualmente com 12,3 milhões de habitantes. São números expressivos de brasileiros que possuem uma renda média per capita entre R$ 1.800 e R$ 6.500 reais e consumem as linhas de produtos e marcas que estão na parte de baixo das gôndolas dos supermercados das grandes redes, ou consomem as ofertas e oportunidades de crédito nas lojas próximas às suas residências.
Existem também inúmeras empresas prestadoras de serviços que estão localizadas em um raio de ação próximo onde residem esses consumidores. Faço um convite a todos para dedicarem um tempo de conhecimento em passear nos bairros da periferia das cidades e observarem, por exemplo, a quantidade de oficinas mecânicas responsáveis pela manutenção dos automóveis, que nestas classes sociais são na sua maioria seminovos com mais de dez anos de uso, e necessitam de reparos, sem contar postos de combustíveis, bancos, caixas eletrônicos 24 horas, salões de beleza, informática, internet, telefonia pré paga, e muitas marcas famosas presentes distribuindo produtos com a sua frota. Toda esta congregação, da economia formal com a informal, contribui na geração de empregos e riquezas significativas na formação do PIB, que em 2022 fechou em R$ 2,544 trilhões.
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Apenas os números citados das capitais já permitem que façam suas projeções nas cidades onde sua empresa está presente, ou nas cidades com menos de 50 mil habitantes, porque a cada dez cidades temos 500 mil consumidores potenciais, e mais de 60% deles serão das classes CDE. Seja um gestor investigativo, faça novos cortes econômicos, você certamente ficará surpreso com tantas oportunidades. Não demore a fazer este tipo de exercício, porque alguém pode ser mais rápido que você, e sempre digo: concorrente é para sempre e mais um dia.
A dedicação com os dados socioeconômicos faz toda diferença para empresas que desejam ampliar seu share no mercado. A partir dos números, é que elaboramos as estratégias de marketing, e por consequência aumentam o faturamento, que simplesmente fazem o óbvio, ampliam a visão empresarial, permitindo explorar nichos com novas oportunidades de consumo.
Em sintonia com o marketing vem as estratégias de comunicação, que irão proporcionar a visibilidade assertiva em cada nicho econômico e perfil social. Não importa seu segmento, indústria, comércio ou serviços, ou tamanho da empresa, existem ferramentas promocionais acessíveis a todos. E vale um precioso destaque: o marketing e a comunicação política aprenderam a tempos como fazer esta aproximação, em discurso, obras e serviços, e o governante que não o fizer, seja no município, no estado ou federação, certamente está correndo riscos de não se reeleger ou fazer sucessores.
Mas, como neste espaço buscamos trazer conteúdo e dissertamos fazendo um link para o mercado publicitário, em especial aos veículos de comunicação e stakeholders da Mídia OOH e DOOH, vale algumas reflexões para concluirmos com exercícios de gestão. Vamos a elas:
Sua empresa está com o portfólio em sintonia com perfil social dos mercados que atua? Possui um núcleo de marketing para auxiliar sua equipe comercial? Possui sistema de gestão? Investe em conhecimento como pesquisas de audiência? Se sim, parabéns! Se não, corra, pois pode ser tarde.
*Este material não reflete, necessariamente, a opinião do Aratu On.

Foto: ilustrativa/Pexels

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O agroneg&oacute;cio est&aacute; caminhando para assumir em breve 1/3 na forma&ccedil;&atilde;o do PIB Brasil, segundo o relat&oacute;rio da CNA - Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional da Agricultura e Pecu&aacute;ria, citando que em 2021 chegou a 28,0%, o que significa R$ 238 bilh&otilde;es. Ao observarmos a sua cadeia produtiva notamos que agrega diferentes segmentos interdependentes, que crescem na sua &oacute;rbita. Iniciando com o preparo da &aacute;rea com alta tecnologia cient&iacute;fica, a utiliza&ccedil;&atilde;o de maquin&aacute;rio, que em muitos casos at&eacute; parecem naves espaciais, presen&ccedil;a de grandes centros de armazenamento e a log&iacute;stica para o escoamento da safra.

Cita&ccedil;&otilde;es apenas para resumir a sua for&ccedil;a de distribui&ccedil;&atilde;o, gera&ccedil;&atilde;o de renda e divisas internacionais, por&eacute;m, sabidamente, &eacute; muito mais complexa a influ&ecirc;ncia positiva do segmento em outros in&uacute;meros segmentos econ&ocirc;micos. Mas o nosso objetivo &eacute; trazer a import&acirc;ncia das grandes exposi&ccedil;&otilde;es e feiras do agroneg&oacute;cio distribu&iacute;das em diferentes regi&otilde;es do pa&iacute;s que funcionam como polos de interc&acirc;mbios comerciais e trocas de experi&ecirc;ncias, um verdadeiro show dos segmentos.&nbsp;

Tanto isso &eacute; verdade que agregam palavra &ldquo;show&rdquo; em quatro das cinnco principais feiras do pa&iacute;s. S&atilde;o elas: Show Rural,&nbsp;em Cascavel, no Paran&aacute;;&nbsp;Expointer, em Esteio, no Rio Grande do Sul;&nbsp;Agrishow, em Ribeir&atilde;o Preto, S&atilde;o Paulo,&nbsp;Bahia Farm Show, em Lu&iacute;s Eduardo Magalh&atilde;es, e Tecnoshow, na cidade de Rio Verde, Goi&aacute;s.&nbsp;Juntas, al&eacute;m de um espet&aacute;culo econ&ocirc;mico, funcionam como term&ocirc;metros e molas propulsoras para a constru&ccedil;&atilde;o da import&acirc;ncia setorial no PIB brasileiro, somando, claro, &agrave;s demais feiras e exposi&ccedil;&otilde;es espalhas pelo pa&iacute;s. Os n&uacute;meros delas impressionam e justificam a import&acirc;ncia ilustradas na tabela, elaborada com dados de 2019 destas cinco grandes feiras, antes da interrup&ccedil;&atilde;o pand&ecirc;mica mundial.

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Quando contextualizamos para o marketing, todo evento &eacute; uma ferramenta poderosa de comunica&ccedil;&atilde;o, e para se impor e viabilizar, &eacute; capaz de integrar diferentes ferramentas do mix promocional para promover sua visibilidade, um show de &quot;Cross-m&eacute;dia&quot;,&nbsp;que une ve&iacute;culos de comunica&ccedil;&atilde;o On-off, stakeholders de diferentes &aacute;reas, a&ccedil;&otilde;es de promocionais e merchandising, consultorias diversas e assessorias de imprensa, pois sem d&uacute;vidas, estes eventos s&atilde;o grandes polos geradores de fatos que contribuem para conte&uacute;do da imprensa nacional e internacional.&nbsp;

Mas o grande destaque est&aacute; nas pe&ccedil;as de comunica&ccedil;&atilde;o indicativa, no entorno e no seu interior, que &eacute; a ess&ecirc;ncia da M&iacute;dia Out Of Home, capaz de impactar, identificar, promover e encantar o ambiente, onde centenas de expositores aprimoram a cada ano sua capacidade de divulgar marcas, produtos e servi&ccedil;os com material publicit&aacute;rio que est&atilde;o em perfeita sintonia com a alta tecnologia exposta por eles.&nbsp;

Os impactos diretos nos ambientes, cidades e rodovias ampliam com a sua presen&ccedil;a sazonal, e outros segmentos destas regi&otilde;es, tamb&eacute;m aproveitam para atrair novos consumidores do turismo do agroneg&oacute;cio, que lotam hot&eacute;is, restaurantes, aeroportos, shopping e ainda ampliam consumo de combust&iacute;veis, autom&oacute;veis, utilit&aacute;rios dentre outros bens e servi&ccedil;os.&nbsp;

A audi&ecirc;ncia m&eacute;dia dos locais quase dobra de volume na &aacute;rea urbana das cidades, j&aacute; no acesso e no ambiente do evento, um anunciante que fez sua campanha nos cinco&nbsp;maiores eventos ter&aacute; uma alcance absoluto maior que 1,2 milh&otilde;es de pessoas no per&iacute;odo de sete a dez dias, impactando na m&eacute;dia absoluta por evento mais de 250 mil pessoas, acumulando em cada pe&ccedil;a mais de 50 GRPs, o que significa uma frequ&ecirc;ncia entre 12 e 15, conforme ilustrado na tabela, ainda com excelente C.P.M inferior a R$ 16, com isso, todos ganham, feliz a cidade que sedia eventos de qualquer natureza, a economia local o mercado publicit&aacute;rio agradecem a vis&atilde;o os organizadores e suas associa&ccedil;&otilde;es.&nbsp;

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Para justificar o conte&uacute;do do artigo criamos os neologismos EVENTOOH e AGRONEG&Oacute;CIOOH em fun&ccedil;&atilde;o da import&acirc;ncia e a obviedade da presen&ccedil;a da M&iacute;dia OOH e DOOH em todos os eventos. Em 2022 o calend&aacute;rio retorna &agrave; normalidade no Brasil ap&oacute;s dois anos de recesso.&nbsp;

Certamente, vamos rever grandes espet&aacute;culos na rodada de neg&oacute;cios e a presen&ccedil;a marcante da comunica&ccedil;&atilde;o OOH e DOOH nos eventos, nas cidades e ambientes onde seus visitantes mais frequentam antes, durante e ap&oacute;s a cada dia, como hot&eacute;is, restaurantes, shopping ruas, avenidas, rodovias, dentre outros que tamb&eacute;m contribuem para novos impactos publicit&aacute;rios e na contru&ccedil;&atilde;o novas receitas que v&atilde;o se somar a economia local, regional, estadual e nacional.

*Este material n&atilde;o reflete, necessariamente, a opini&atilde;o do&nbsp;Aratu On.

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Foto: ilustrativa/Pexels</pre>

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Projetos de comunica&ccedil;&atilde;o t&ecirc;m&nbsp;como objetivo prim&aacute;rio atingir o maior n&uacute;meros de consumidores com menor investimento poss&iacute;vel e, ao impactar,&nbsp;a linguagem precisa gerar interesse suficiente e promover expectativas de consumo, conquistar novos clientes, vender e ret&ecirc;-los continuadamente. Para que tudo funcione sincronizadamente, o mercado publicit&aacute;rio&nbsp;e o marketing dos anunciantes utilizam uma s&eacute;rie de estudos de comportamento social, que variam desde a&nbsp;expectativa de consumo, concorr&ecirc;ncia, demanda per capta, influ&ecirc;ncias dos canais de m&iacute;dia em cada perfil social, e mercados com maior potencial econ&ocirc;mico. Para isso, consomem dados disponibilizados pelos institutos de pesquisa, organiza&ccedil;&otilde;es setoriais p&uacute;blicas e privadas, visando sempre manter o foco condicionado na assertividade e prov&aacute;vel sucesso nas vendas, aplicando a estrat&eacute;gia ideal e expondo muita criatividade.

Mas todo projeto, para ter sucesso, precisa adotar crit&eacute;rios t&eacute;cnicos para uma exposi&ccedil;&atilde;o eficiente nos meios previstos. E os ve&iacute;culos de comunica&ccedil;&atilde;o que disponibilizarem m&eacute;tricas e dados mercadol&oacute;gicos -&nbsp;que auxiliam a fundamenta&ccedil;&atilde;o do planejamento de m&iacute;dia&nbsp;e as metas do marketing - saem em vantagem. Isso porque se a elabora&ccedil;&atilde;o da campanha foi desenvolvida de forma pragm&aacute;tica,&nbsp;faz todo sentido a compra de espa&ccedil;os, em cada ve&iacute;culo, seguir as mesmas diretrizes.

Sabemos que sociedade consumidora &eacute;&nbsp;impactada por milhares de mensagens publicit&aacute;rias diariamente&nbsp;e por v&aacute;rios meios. Alguns gratuitamente, outros por demanda de assinaturas. Neste complexo mix de comunica&ccedil;&atilde;o, a M&iacute;dia OOH [Out Of Home] participa com milhares de possibilidades, seja nos formatos off-line ou on-line, e est&aacute; presente em todas as cidades ao redor do mundo. Sua miss&atilde;o &eacute; impactar o cotidiano das pessoas em diferentes momentos, por 24 horas, seja nos ambientes externos ou internos, divulgando e consolidando a imagem de marcas, produtos e servi&ccedil;os, com formatos pr&oacute;ximos ou n&atilde;o do ponto de venda, e trazendo em cada formato e local seu maior patrim&ocirc;nio, a audi&ecirc;ncia incondicional gratuita.

Por&eacute;m, h&aacute;&nbsp;menos de uma d&eacute;cada, a M&iacute;dia OOH ainda era conhecida no Brasil como m&iacute;dia alternativa, ou extensiva, exterior, ou, ainda, indoor. Apelidos aqu&eacute;m da sua import&acirc;ncia, porque sempre teve papel fundamental na estrat&eacute;gia de comunica&ccedil;&atilde;o. No entanto,&nbsp;n&atilde;o entregava dados e m&eacute;tricas que a colocassem no patamar de equipara&ccedil;&atilde;o aos demais meios como televis&atilde;o, r&aacute;dio e internet dentre outros.

Atualmente, com dados e m&eacute;tricas exclusivas dispon&iacute;veis, e tamb&eacute;m com novas denomina&ccedil;&otilde;es -&nbsp;M&iacute;dia OOH &ndash; Out Of Home e M&iacute;dia DOOH &ndash; Digital Out Of Home -, ela foi globalizada e&nbsp;houve a conven&ccedil;&atilde;o de um novo branding, digno&nbsp;do seu potencial, Afinal, a M&iacute;dia OOH sempre teve uma excelente cobertura. Por&eacute;m, como o meio n&atilde;o disponibilizava o alcance absoluto, a frequ&ecirc;ncia, o G.R.P. e seu excelente custo por mil&nbsp;recebia apenas projetos intuitivos e de livre arb&iacute;trio dos anunciantes. Com este novo patamar, disponibilizando dados e m&eacute;tricas, &eacute; poss&iacute;vel elaborar projetos fundamentados, capazes de ampliar a sua participa&ccedil;&atilde;o no volume de investimentos publicit&aacute;rios decididos na origem do planejamento, e n&atilde;o apenas como uma alternativa para suprir v&aacute;cuos, usando residuais da verba dos fundos promocionais das empresas anunciantes.

Mas tamb&eacute;m cabe um alerta. Em 2019 (ano normal&nbsp;a se considerar), a M&iacute;dia OOH ocupou o 3&ordm; lugar no ranking dos investimentos, com 10.5% de Share, atr&aacute;s somente da televis&atilde;o (52,8%) e internet (21,2%), mas &eacute; muito prov&aacute;vel que ainda esteja sub dimensionado, porque n&atilde;o h&aacute; um esfor&ccedil;o setorial para declarar o que realmente acontece em cada cidade brasileira, uma vez que este grande mercado &eacute; formado pela uni&atilde;o de pequenas e m&eacute;dias empresas regionais,&nbsp;e precisam compreender que somente juntas&nbsp;podem ganhar espa&ccedil;os na origem dos projetos de comunica&ccedil;&atilde;o e ampliar investimentos. Talvez a nova verdade do rankin seja percebida somente utilizando informa&ccedil;&otilde;es do 2&ordm; semestre de 2021 com o 1&ordm; semestre de 2022.

Quanto &agrave;&nbsp;amplia&ccedil;&atilde;o dos investimentos ao setor, s&oacute; vir&aacute; atrav&eacute;s de uma linguagem unificada com coer&ecirc;ncia e t&eacute;cnicas, disponibilizando m&eacute;tricas de m&iacute;dia e marketing. &Eacute; necess&aacute;rio ter essencialmente uma&nbsp;tabela referencial ponderada por potencial de consumo&nbsp;e com valores embasados tecnicamente para veicula&ccedil;&atilde;o, que permitam acolher campanhas nacionais, estaduais, regionais e locais com a mesma l&oacute;gica de outros meios. &Eacute; preciso, ainda, ter equidade log&iacute;stica dando velocidade na produ&ccedil;&atilde;o e distribui&ccedil;&atilde;o, como tamb&eacute;m ampliar estruturas de excel&ecirc;ncia com formatos compat&iacute;veis em todos os mercados&nbsp;e, principalmente, fechar o todo processo comercial com transpar&ecirc;ncia e isen&ccedil;&atilde;o na comprova&ccedil;&atilde;o da exibi&ccedil;&atilde;o padronizada.

Os mercados evoluem diariamente, com novos habitantes, mais consumo per capta, novas empresas, novos profissionais atuando sob gest&otilde;es pragm&aacute;ticas, mais exigentes nas decis&otilde;es e na postura de compliance. Portanto, as oportunidades na prospec&ccedil;&atilde;o s&atilde;o infinitas, em diferentes segmentos econ&ocirc;micos que est&atilde;o expandindo seus neg&oacute;cios e filiais. Neste cen&aacute;rio din&acirc;mico e competitivo, caber&aacute; as empresas da M&iacute;dia OOH aprimorarem o comportamento, com normas e pr&aacute;ticas comerciais transparentes, que ampliem a sua credibilidade setorial junto ao mercado publicit&aacute;rio e seus anunciantes. Com novas pr&aacute;ticas e posturas, os investimentos ir&atilde;o migrar naturalmente ao setor da M&iacute;dia OOH.

*Este material n&atilde;o reflete, necessariamente, a opini&atilde;o do&nbsp;Aratu On.

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Foto: ilustrativa/Pexels</pre>

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Ter a liberdade nas decis&otilde;es estrat&eacute;gicas e t&aacute;ticas de m&iacute;dia &eacute; o que mais promove investimentos e permite mais velocidade nas a&ccedil;&otilde;es de marketing e comunica&ccedil;&atilde;o.

At&eacute; o in&iacute;cio das opera&ccedil;&otilde;es das empresas internacionais, que ganharam a concess&atilde;o p&uacute;blica para explorar a comunica&ccedil;&atilde;o no mobili&aacute;rio urbano das capitais de S&atilde;o Paulo e Rio, nos formatos abrigos e rel&oacute;gios, a M&iacute;dia Out Of Home urbana limitava o in&iacute;cio das campanhas em intervalos determinados por um calend&aacute;rio bissemanal, totalizando 26 per&iacute;odos anuais de 14 dias, nominadas de Bi-02 a Bi-52.&nbsp;

Foi uma proposta da Central de Outdoor&sup1;&nbsp;para o consagrado formato 9&nbsp;x 3, que teve a sua divulga&ccedil;&atilde;o em 31 de agosto de 2001,&nbsp;iniciando o calend&aacute;rio normativo convencionado com o mercado publicit&aacute;rio e anunciantes, substituindo a tradicional quinzena. Os demais formatos mantiveram suas negocia&ccedil;&otilde;es mensais, como empena, front light, Busdoor, dentre outros.

Este calend&aacute;rio fixo, apesar de assimilado pelo mercado publicit&aacute;rio, &eacute; muitas vezes incompat&iacute;vel com os interesses dos calend&aacute;rios promocionais das empresas anunciantes. Mas com entrada da tecnologia Led na M&iacute;dia Out Of Home nacional, novas oportunidades surgiram para o in&iacute;cio das campanhas em dias corridos, ou semanas pares e ou &iacute;mpares, seguindo a pr&aacute;tica do mobili&aacute;rio urbano das principais capitais do pa&iacute;s. Com isso, tamb&eacute;m surgiram projetos di&aacute;rios em faixas hor&aacute;rias, alinhadas com o interesse de cada anunciante, que passaram a fazer diferentes a&ccedil;&otilde;es promocionais ao longo do dia, acompanhando o ritmo do cotidiano das pessoas com mensagens em v&iacute;deos que variam de oito a dez segundos, o que permitiu dar velocidade e oportunidade ao varejo e servi&ccedil;os, antes limitados &agrave;s a&ccedil;&otilde;es institucionais, ou apenas ofertando produtos de alto valor agregado como autom&oacute;veis que suportam condi&ccedil;&otilde;es de pagamento num intervalo fixo da campanha.

Segundo empres&aacute;rios do setor, que comercializam o formato tradicional 9 X 3, a opera&ccedil;&atilde;o bissemanal facilitou as opera&ccedil;&otilde;es de colagem e a instala&ccedil;&atilde;o de lonas, utilizando em muitos casos o final de semana nas grandes cidades, o que agilizou as instala&ccedil;&otilde;es das campanhas num tr&acirc;nsito mais ameno. Na &eacute;poca da quinzena, a data do in&iacute;cio ficava rand&ocirc;mica acompanhando o calend&aacute;rio oficial, com in&iacute;cio previsto nos dias 1&ordm; e 16 de cada m&ecirc;s, o que poderia gerar um grande desconforto operacional nos grandes centros urbanos.

Mas vale uma reflex&atilde;o usando o tema do nosso artigo: porque o intervalo bissemanal n&atilde;o pode implantar tamb&eacute;m uma diversidade de per&iacute;odos &ldquo;PAR E/OU &Iacute;MPAR&rdquo;?&nbsp;Certamente, novas oportunidades de investimentos migrariam tamb&eacute;m ao formato do outdoor 9 X 3, que &eacute;, sem d&uacute;vidas, o maior acervo da M&iacute;dia Out Of Home do pa&iacute;s, presente em mais de 80% das cidades brasileiras.&nbsp;

E -&nbsp;ainda&nbsp;- poder&iacute;amos ampliar a nossa reflex&atilde;o, questionando: se hoje existe o processo de impress&atilde;o digital, e o setor possui uma log&iacute;stica de distribui&ccedil;&atilde;o bem sofisticada, fornecedores gr&aacute;ficos equipados com alto padr&atilde;o de impress&atilde;o, e que poderiam ser polos credenciados de produ&ccedil;&atilde;o e distribui&ccedil;&atilde;o espalhados pelo pa&iacute;s, por que n&atilde;o adotar, tamb&eacute;m, roteiros semanais para alinhar o interior do pa&iacute;s com as campanhas que s&atilde;o veiculadas nas grandes metr&oacute;poles brasileiras?

Talvez a resposta mais &oacute;bvia do setor seria manter o atual processo, que n&atilde;o deixa de ser uma zona de conforto para n&atilde;o ampliar custos operacionais. Mas, essa l&oacute;gica&nbsp;faz um pr&eacute;-julgamento de que o anunciante n&atilde;o possa entender a diferen&ccedil;a entre valor e pre&ccedil;o, rejeitando o repasse dos custos operacionais, uma l&oacute;gica que perde sua sustenta&ccedil;&atilde;o quando deparamos com formatos e projetos especiais presentes em centenas de cidades. E&nbsp;podemos destacar o Nordeste como grande polo de formatos especiais amparados por uma legisla&ccedil;&atilde;o, que deveria servir de exemplo para outras regi&otilde;es que possuem leis mais restritivas.&nbsp;Afinal, o anunciante n&atilde;o compra somente um espa&ccedil;o, e sim a exposi&ccedil;&atilde;o das marcas, que buscam impactar, encantar e fidelizar consumidores.

Certamente, os profissionais de marketing e m&iacute;dia saberiam contemplar e fundamentar novas oportunidades, e adequ&aacute;-los no or&ccedil;amento das campanhas valores especiais para situa&ccedil;&otilde;es diversas. Uma vez que&nbsp;&eacute; ineg&aacute;vel a capilaridade, com excelente custo-benef&iacute;cio, n&atilde;o s&oacute; do formato 9 x 3, mas tamb&eacute;m de todo o portf&oacute;lio das empresas exibidoras, consolidando a import&acirc;ncia da M&iacute;dia OOH na cobertura de uma campanha institucional ou promocional em cada mercado.&nbsp;

&sup1;Fonte:&nbsp;<a href="https://centraldeoutdoor.org.br/a-central/#bi-semanas" target="_blank">https://centraldeoutdoor.org.br/a-central/#bi-semanas</a>

*Este material n&atilde;o reflete, necessariamente, a opini&atilde;o do&nbsp;Aratu On.

Papa Francisco faleceu. O an&uacute;ncio veio como um comunicado formal, breve e universal. O mundo soube instantaneamente &mdash; embora talvez n&atilde;o intimamente. E isso, de muitas maneiras, captura a tens&atilde;o que sua vida, e agora sua morte, tornam vis&iacute;vel: a tens&atilde;o entre a imediatidade da informa&ccedil;&atilde;o e a escassez da presen&ccedil;a.
Ele foi uma pot&ecirc;ncia de comunica&ccedil;&atilde;o e carisma &mdash; profundamente humano. Falava com humor, calor e uma percep&ccedil;&atilde;o incomum. E quando abordava as transforma&ccedil;&otilde;es do nosso tempo, n&atilde;o era a partir do medo ou da ignor&acirc;ncia. Era a partir de uma clareza moral.
Ele n&atilde;o foi o papa mais doutrinal, nem o mais transformador em termos estruturais. Mas foi uma das &uacute;ltimas figuras globais a insistir &mdash; com credibilidade e calor &mdash; em algo que o s&eacute;culo XXI est&aacute; esquecendo aos poucos: que ser humano n&atilde;o &eacute; ser livre de atritos ou otimizado, mas ser vulner&aacute;vel &mdash; tomar tempo, ser interrompido, existir em rela&ccedil;&atilde;o, atrav&eacute;s da presen&ccedil;a, da aten&ccedil;&atilde;o e do corpo.
Ele entendeu que o que est&aacute; em jogo hoje n&atilde;o &eacute; apenas estabilidade econ&ocirc;mica, lideran&ccedil;a tecnol&oacute;gica ou equil&iacute;brio geopol&iacute;tico. &Eacute; algo mais sutil, mais &iacute;ntimo: a forma e o peso da vida humana quando esta &eacute; vivida, cada vez mais, por meio de sistemas que n&atilde;o respiram, n&atilde;o tocam, n&atilde;o choram.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/7e6b6951-8701-4b4e-8fcc-f72e52256c55.png?width=1920&amp;height=1080" alt="">
Francisco n&atilde;o era um te&oacute;rico da tecnologia. Nunca falou a linguagem dos c&oacute;digos ou das redes. E, no entanto, entre os l&iacute;deres mundiais, foi um dos mais incisivos em nomear o que a tecnologia corre o risco de nos tirar &mdash; nossa aten&ccedil;&atilde;o uns aos outros.
+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/cidade/arcebispo-de-salvador-e-um-dos-oitos-brasileiros-que-estarao-no-conclave" target="_blank" rel="noopener">Arcebispo de Salvador &eacute; um dos sete brasileiros que estar&atilde;o no conclave</a>
Em Laudato Si&rsquo; e em seus apelos por uma &ldquo;cultura do encontro&rdquo;, ele retornava &agrave; mesma ideia fundamental: o ser humano n&atilde;o &eacute; um n&oacute; em uma rede ou um ponto de dados em uma simula&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o fomos feitos para a fluidez absoluta. Somos moldados pelos limites &mdash; e isso n&atilde;o &eacute; uma falha a ser corrigida. &Eacute; o solo da nossa dignidade.
Quando a intelig&ecirc;ncia artificial come&ccedil;ou a dominar o discurso p&uacute;blico, Francisco recusou tanto o p&acirc;nico quanto o fasc&iacute;nio. Em vez disso, ele perguntou se algum sistema, por mais poderoso que fosse, poderia realmente compreender o luto de uma crian&ccedil;a, a d&uacute;vida de uma m&atilde;e, ou o medo silencioso de algu&eacute;m diante da morte. A pergunta n&atilde;o era ret&oacute;rica. Era ontol&oacute;gica.
<blockquote>
"A intelig&ecirc;ncia artificial deve sempre permanecer uma ferramenta, n&atilde;o um substituto para a dignidade humana. Nenhum algoritmo pode captar plenamente a profundidade do sofrimento humano, ou o mist&eacute;rio da liberdade humana."
"Corremos o risco de construir sistemas de intelig&ecirc;ncia que n&atilde;o sabem o que significa chorar."
</blockquote>
Isso teve um impacto incomum &mdash; especialmente porque veio de um homem que chorou pelo mundo, repetidamente.
Ele via claramente que a virtualiza&ccedil;&atilde;o da vida n&atilde;o era apenas uma mudan&ccedil;a t&eacute;cnica. Era &mdash; e &eacute; &mdash; uma mudan&ccedil;a filos&oacute;fica. Estamos migrando para arquiteturas que n&atilde;o exigem corpos, paci&ecirc;ncia ou contradi&ccedil;&otilde;es. A vida est&aacute; cada vez mais otimizada para a dist&acirc;ncia. N&atilde;o dist&acirc;ncia geogr&aacute;fica, mas dist&acirc;ncia ontol&oacute;gica &mdash; entre presen&ccedil;a e pessoa.
Francisco n&atilde;o se op&ocirc;s &agrave; tecnologia. Mas resistiu &agrave; sua tend&ecirc;ncia &agrave; media&ccedil;&atilde;o total. Sua pergunta &mdash; O que estamos desaprendendo? &mdash; permanece sem resposta, e talvez sem solu&ccedil;&atilde;o. Ainda assim, aponta para um di&aacute;logo necess&aacute;rio: se quisermos recuperar a presen&ccedil;a, n&atilde;o ser&aacute; atrav&eacute;s da recusa dos avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos, mas atrav&eacute;s do design (ou redesenho).
J&aacute; h&aacute; sinais de que esse di&aacute;logo est&aacute; se tornando produtivo. No design de IA centrado no ser humano, h&aacute; uma crescente insist&ecirc;ncia na interpretabilidade, no atrito e no contexto &mdash; e n&atilde;o apenas na velocidade ou na efici&ecirc;ncia. H&aacute; interesse em modelos que incorporem a incerteza em vez de apag&aacute;-la &mdash; reconhecendo a ambiguidade em vez de correr para a conclus&atilde;o. Ambos s&atilde;o esfor&ccedil;os para restaurar o espa&ccedil;o da complexidade &mdash; algo de que os relacionamentos humanos dependem. Na arquitetura de plataformas digitais, desenvolvedores est&atilde;o come&ccedil;ando a perguntar como podemos construir para a aten&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o para o v&iacute;cio. Alguns est&atilde;o projetando para a aus&ecirc;ncia &mdash; reintroduzindo a n&atilde;o-linearidade e limites deliberados em interfaces que antes buscavam apenas o fluxo sem atritos.
+ <a href="https://aratuon.com.br/geral/meu-povo-e-pobre-e-eu-sou-um-deles-conheca-a-historia-do-papa-francisco" target="_blank" rel="noopener">'Meu povo &eacute; pobre e eu sou um deles': conhe&ccedil;a a hist&oacute;ria do Papa Francisco</a>
N&atilde;o buscamos um retorno. Nem pureza. Mas talvez existam caminhos futuros em que nossas ferramentas n&atilde;o escondam nossos rostos &mdash; e sim, tornem poss&iacute;vel realmente ver uns aos outros novamente.
Francisco nunca ofereceu uma teoria da tecnologia.
Como observou o The Economist em seu obitu&aacute;rio, o que ele encarnou &mdash; deliberadamente ou n&atilde;o &mdash; foi algo pr&oacute;ximo a uma interface viva. N&atilde;o no sentido computacional, mas no humano: uma superf&iacute;cie de contato entre uma institui&ccedil;&atilde;o milenar e um mundo fragmentado e acelerado. Ele n&atilde;o tentou modernizar a Igreja por meio da abstra&ccedil;&atilde;o. Ele a humanizou &mdash; aparecendo nos lugares de onde ela havia se retirado, falando em registros que ela havia esquecido.
Sua presen&ccedil;a importava n&atilde;o porque viajava r&aacute;pido, mas porque permanecia pr&oacute;xima. Em uma &eacute;poca em que a influ&ecirc;ncia &eacute; frequentemente medida pela exposi&ccedil;&atilde;o, Francisco insistiu no encontro. Ele n&atilde;o expandiu o alcance da Igreja &mdash; ele restaurou seu peso, pessoa por pessoa, lugar por lugar.
Sua morte marca a perda de uma figura que ainda conseguia tornar o moral aud&iacute;vel em meio ao ru&iacute;do da sociedade moderna. Essa vida agora terminou, e o que permanece &eacute; a mem&oacute;ria da presen&ccedil;a. Cheia, fr&aacute;gil, irrepet&iacute;vel, ainda... com a capacidade de se colocar diante de outro e dizer, sem media&ccedil;&otilde;es, eu estou aqui.
Voc&ecirc; far&aacute; falta.
(Tamb&eacute;m, silenciosamente, para meu pai)
- Tradu&ccedil;&atilde;o de artigo de Alexandre Darz&eacute; originalmente publicado na <a href="https://substack.com/inbox/post/161830610?utm_source=share&amp;utm_medium=android&amp;r=aakpj&amp;triedRedirect=true" target="_blank" rel="noopener">plataforma Substack</a>
*Este material n&atilde;o reflete, necessariamente, a opini&atilde;o do Aratu On

&Eacute; muito comum, na tentativa de ajudar algu&eacute;m, sermos mal interpretados. Falar com carinho e, ainda assim, ver o outro se afastar. Nessas horas, a frustra&ccedil;&atilde;o aparece: &ldquo;mas eu s&oacute; queria ajudar&rdquo;. A gente se esfor&ccedil;a pra fazer dar certo, mas parece que tudo vira desencontro. Eu costumo dizer: inten&ccedil;&atilde;o boa n&atilde;o garante resultado bom.
Sua inten&ccedil;&atilde;o pode at&eacute; ser genu&iacute;na, mas se n&atilde;o vier acompanhada de escuta, presen&ccedil;a e sensibilidade, ela pode ser recebida como cr&iacute;tica, invas&atilde;o ou julgamento.
Isso acontece porque comunicar n&atilde;o &eacute; apenas dizer o que se sente. Comunica&ccedil;&atilde;o envolve o outro. Envolve perceber se o que voc&ecirc; est&aacute; dizendo est&aacute; sendo, de fato, recebido. E mais do que isso: se est&aacute; sendo compreendido.
Falar &eacute; importante. Mas escutar sustenta o di&aacute;logo. E escutar, aqui, n&atilde;o &eacute; s&oacute; ouvir palavras &mdash; &eacute; perceber o que est&aacute; por tr&aacute;s do tom, do sil&ecirc;ncio, do gesto. &Eacute; estar dispon&iacute;vel, de verdade, para o que o outro sente.
Na minha pr&aacute;tica, o grande diferencial est&aacute; em traduzir o que n&atilde;o est&aacute; sendo dito. &Eacute; muito comum encontrar incongru&ecirc;ncia entre o que a pessoa diz que quer e o que ela faz. As narrativas que cada um constr&oacute;i para sustentar suas decis&otilde;es (e indecis&otilde;es) s&atilde;o um universo que me dedico h&aacute; anos a estudar.
Algumas pr&aacute;ticas simples podem ser muito poderosas: ajustar o tom de voz, escolher bem as palavras, fazer pausas, permitir que o outro tenha espa&ccedil;o para existir&hellip; tudo isso tamb&eacute;m &eacute; comunica&ccedil;&atilde;o. E, muitas vezes, fala muito mais alto que o conte&uacute;do da fala em si.
N&atilde;o me canso de constatar, no dia a dia, o quanto podemos falar mais com menos palavras.
Voc&ecirc; n&atilde;o precisa deixar de ser verdadeira para se comunicar melhor. Mas pode considerar que a forma como voc&ecirc; entrega a sua verdade pode aproximar ou afastar. Comunicar bem n&atilde;o &eacute; apenas sobre clareza. &Eacute; tamb&eacute;m sobre cuidado.
N&atilde;o esque&ccedil;a do seu objetivo ao iniciar um di&aacute;logo por vezes dif&iacute;cil com algu&eacute;m, mas necess&aacute;rio.
Talvez o maior sinal de maturidade emocional seja quando voc&ecirc; entende que o foco n&atilde;o &eacute; ter a raz&atilde;o &mdash; &eacute; preciso saber chegar at&eacute; o outro.
Se essa reflex&atilde;o fez sentido pra voc&ecirc;, continue me acompanhando nas redes sociais: @decidaseexpressar e @gamatai. Porque tem muita coisa que a gente pode transformar &mdash; s&oacute; mudando o que cresce aqui dentro.
E n&atilde;o se esque&ccedil;a: o que voc&ecirc; sente, pensa e quer importam.&nbsp;
Decida se expressar. At&eacute; a pr&oacute;xima!

O modelo de neg&oacute;cios de sacoleiro, que tradicionalmente envolve a compra de produtos para revenda, pode ser impactado pela crescente fiscaliza&ccedil;&atilde;o e pelas mudan&ccedil;as nas taxa&ccedil;&otilde;es, especialmente no contexto de compras internacionais online.
Avaliar a sustentabilidade e a rentabilidade desse formato requer algumas considera&ccedil;&otilde;es e c&aacute;lculos, a exemplo do custo de aquisi&ccedil;&atilde;o. &Eacute; fundamental calcular o custo total dos produtos adquiridos, incluindo pre&ccedil;os de compra, frete, impostos de importa&ccedil;&atilde;o e eventuais taxas alfandeg&aacute;rias.
Sobre o pre&ccedil;o de venda, &eacute; importante estimar o valor com base no mercado e nos concorrentes. Esse pre&ccedil;o deve cobrir todos os custos e proporcionar uma margem de lucro adequada. Por falar em margem de lucro, fique atento: para n&atilde;o usar um percentual aleat&oacute;rio, sempre, no final, calcule tamb&eacute;m o seu percentual de retorno para facilitar o entendimento e, posteriormente, poder comparar com o mercado, a fim de n&atilde;o ficar t&atilde;o fora do escopo.
No volume de vendas, analise a quantidade de produtos vendidos e projete as vendas futuras, para assegurar um fluxo de caixa positivo. Avalie se o volume atual &eacute; suficiente para sustentar o neg&oacute;cio, considerando poss&iacute;veis aumentos de custo.
Na qualidade de contador e empreendedor, oriento manter-se atualizado sobre as mudan&ccedil;as nas taxa&ccedil;&otilde;es sobre importa&ccedil;&otilde;es e vendas locais. Inclua todos os custos operacionais, como marketing, log&iacute;stica, armazenamento e qualquer plataforma online que utilize para realizar vendas. Fa&ccedil;a simula&ccedil;&otilde;es com diferentes cen&aacute;rios de taxa&ccedil;&otilde;es para prever como a rentabilidade pode ser afetada e se o seu neg&oacute;cio permanecer&aacute; vi&aacute;vel.
Considere formalizar o neg&oacute;cio - talvez migrar para o regime de MEI ou outro mais adequado - para acessar benef&iacute;cios fiscais e aumentar a confiabilidade com fornecedores e clientes.
*Este material n&atilde;o reflete, necessariamente, a opini&atilde;o do Aratu On

Ruptura &eacute; <a href="https://aratuon.com.br/coluna/filmes-e-series" target="_blank" rel="noopener">uma s&eacute;rie disruptiva</a>. Seja em sua premissa ou estil&iacute;stica, essa &eacute; uma produ&ccedil;&atilde;o que se arrisca e procura rasgar os moldes engessados de obras feitas por canais streaming. Produzida pela Apple e criada por Ben Stiller, assim como a sua primeira temporada, o seriado segue com uma trama complexa e elaborada narrativamente em seu segundo ano.&nbsp;
Com uma hist&oacute;ria que mostra funcion&aacute;rios de uma empresa que se dividem em duas personalidades, a de dentro e de fora do trabalho - sendo que uma n&atilde;o tem lembran&ccedil;a da outra - os novos epis&oacute;dios fomentam e desenvolvem o arco da Lumon, companhia que engendra todo esse sistema, e seus funcion&aacute;rios.&nbsp;
O risco de se enrolar no que fora criado anteriormente era grande, mas os acontecimentos da segunda temporada de Ruptura s&atilde;o amarrados e possuem um foco bem n&iacute;tido, que toma o tempo quase correto para acontecer. Agora, o p&uacute;blico entende e descobre o que ocorre, de fato, na atividade que o protagonista Mark (Adam Scott) desempenha e onde sua esposa foi parar.
Em termos de dire&ccedil;&atilde;o, os melhores epis&oacute;dios continuam aqueles dirigidos por Stiller (2x01, 03, 04, 08 e 10), que emprega seu olhar para ampliar a constru&ccedil;&atilde;o de universo ficcional que elaborou. Quando Stiller est&aacute; no comando &eacute; quando a decupagem e a luz mais trabalham em fun&ccedil;&atilde;o da narrativa. Um exemplo &eacute; no uso da luz forte de dentro da Lumon, com as sombras e os planos/contraplanos de fora da empresa.&nbsp;
Essa estrat&eacute;gia cria uma dicotomia entre o discursivo e o visual. De um lado, a luta contra um sistema cruel, que se aproveita dos funcion&aacute;rios. Do outro, o da depend&ecirc;ncia emocional das personagens a este mundo corporativo que os destr&oacute;i, mas os distrai, &eacute; o que mais impulsiona a compreens&atilde;o das emo&ccedil;&otilde;es destas figuras. Stiller sabe revelar em imagem essas sensa&ccedil;&otilde;es. H&aacute; uma euforia cor de luz fluorescente na Lumon. &Eacute; artificial, mas agita.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/14fa926a-5136-4084-95ac-ccebf3cc8ae9.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Ruptura est&aacute; na 2&ordf; temporada">
Ruptura investe neste trato t&eacute;cnico e n&atilde;o economiza em mostrar sua grandiosidade financeira. Panor&acirc;micas e drones elevam essa impress&atilde;o de que a Lumon &eacute; antiga, perigosa e poderosa. As dimens&otilde;es dos pr&eacute;dios s&atilde;o grandes, s&atilde;o vistos em plano geral e o espectador embarca nesse mergulho na atmosfera lumoniana e tudo que a cerca, o que aumenta desejo de acompanhar a trama.
No entanto, dentro de toda a sua potencial e destreza de tecnicidade, &eacute; observ&aacute;vel que a s&eacute;rie escorrega em prender a aten&ccedil;&atilde;o em alguns momentos. Com exce&ccedil;&atilde;o do 2x08 que foca no passado e presente de Harmony Cobel (Patricia Arquette), todos os epis&oacute;dios contam com sequ&ecirc;ncias que poderiam ser enxutas para uma maior fluidez do enredo.
Toda a saga das cabras, por exemplo, &eacute; esgar&ccedil;ada quando se olha para o que elas de fato representam para o desenvolvimento da hist&oacute;ria. Alguns momentos dos subplots de Dylan George (Zach Cherry) e Irving Baliff (John Turturro) s&atilde;o repetitivos. Al&eacute;m disso, a escolha de concentrar todos os acontecimentos da trajet&oacute;ria de Gemma (Dichen Lachman) tamb&eacute;m aumenta o cansa&ccedil;o com a trama dela.
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Caso o espectador fosse descobrindo aos poucos, o interesse poderia ser maior. A sensa&ccedil;&atilde;o &eacute; de que a obra fica dando voltas para ir direto ao ponto. Ainda assim, a segunda temporada de Ruptura vale a pena ser acompanhada. Al&eacute;m de revelar muitos dos mist&eacute;rios inseridos no ano anterior, as tramas dos coadjuvantes s&atilde;o ampliadas e entregam at&eacute; pontos altos da produ&ccedil;&atilde;o.
Um dos maiores destaque aqui &eacute; o ator Tramell Tillman (Seth Milchik). A constru&ccedil;&atilde;o de personagem do int&eacute;rprete impressiona, por sua composi&ccedil;&atilde;o de movimentos f&iacute;sicos e vocais. O acerto tamb&eacute;m vem dos roteiristas, que decidiram apostar em dar mais espa&ccedil;o para essa figura t&atilde;o complexa que &eacute; o Mr. Milchick. Ele fomenta o estranhamento com a Lumon, as reflex&otilde;es sobre a sociedade e ainda diverte por ter tantas express&otilde;es e gestos marcantes.&nbsp;
Confira o trailer da 2&ordf; temporada de Ruptura:
<iframe title="Ruptura &mdash; Trailer oficial da 2.&ordf; temporada | Apple TV+" src="https://www.youtube.com/embed/-m_DPp0Ht0o" width="695" height="391" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
+ <a href="https://aratuon.com.br/colunista/undefined/filmes-e-series/duna-a-profecia-mostra-que-e-possivel-adaptar-e-com-alta-qualidade" target="_blank" rel="noopener">'Duna: a profecia' mostra que &eacute; poss&iacute;vel adaptar e com alta qualidade</a>
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Laércio Ferreira

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