Quem aprende a dizer não, aprende a se amar

Dizer “não” pode parecer simples - mas, pra muita gente, é uma das tarefas mais difíceis do dia. E não é porque falta opinião. É porque, no fundo, há uma carga emocional enorme ligada a esse gesto: o medo de desagradar, de parecer grossa, de decepcionar quem se ama.

Desde cedo, muitas mulheres aprendem que ser querida é agradar. Que amor se prova com sacrifício. E que dizer “sim” é uma forma de demonstrar generosidade. O problema é que ninguém fala do custo de viver assim.

Quando você diz “sim” pra tudo, mesmo querendo dizer “não”, o seu corpo cobra. Sua energia desaparece. Você se sente sobrecarregada, frustrada - e, às vezes, até com raiva de si mesma.

E o maior desafio nem sempre é sua insegurança. É lidar com quem espera o “sim” automático. Com quem nem pergunta se você pode, se quer, se está confortável. Com quem transforma o “não” em peso, culpa ou chantagem emocional.

Mas a verdade é: o limite não afasta quem ama - afasta quem se aproveita. Colocar limite é, muitas vezes, o início do amor-próprio em ação.

E existe uma forma de fazer isso com firmeza e elegância. Dizer “não” não precisa ser um ataque - pode ser um cuidado.

Frases simples como: “Agora não é possível pra mim, mas te aviso se isso mudar ” ou “Se eu disser sim pra isso agora, estarei dizendo não pra mim - e eu tô trabalhando pra mudar isso”, mostram que é possível se posicionar com respeito e consciência.

Quando você aprende a dizer “não”, você começa a se ouvir de verdade. Você entende que o seu tempo, sua energia e sua paz também importam. E que nem todo pedido precisa virar um compromisso.

Escolher-se é um ato de maturidade. E repetir isso em voz alta é um ato de libertação.

Se essa reflexão fez sentido pra você, continue me acompanhando nas redes sociais: @decidaseexpressar e @gamatai. Porque tem muita coisa que a gente pode transformar - só mudando o que cresce aqui dentro.

E não se esqueça: o que você sente, pensa e quer importam. 

Decida se expressar. Até a próxima!