Governador do Mato Grosso indica 'últimos detalhes' para venda de trens do VLT de Cuiabá para Salvador
Os vagões do VLT de Cuiabá estão parados há mais de 10 anos. O modal foi idealizado para funcionar durante a Copa do Mundo de 2014, mas nunca saiu do papel. Em vez disso, a cidade optou por construir um BRT
Créditos da foto: Consórcio VLT Cuiaba - Várzea Grande
O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União) indicou que são necessários “últimos detalhes” para concretizar a venda dos vagões do VLT de Cuiabá para serem utilizados em Salvador. A informação foi divulgada na última segunda-feira (27/5) pelo jornal Folha do Estado.
“Ainda tinham alguns detalhes técnicos de ambos os lados e ali demos mais alguns passos. Mas ainda precisamos finalizar os últimos detalhes da negociação”, declarou o gestor matogrossense.
No final de abril, Mendes se reuniu com Jerônimo Rodrigues (PT) e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas. A Corte mediou a negociação entre os governos da Bahia e do Mato Grosso para resolver os impasses da venda.
Na ocasião, o secretário da Casa Civil da Bahia, Afonso Florence, que também participou do encontro, assegurou que “não há travas”. “As negociações continuam, sem desenlace previsto”, afirmou à época, em entrevista exclusiva ao Aratu On.
Enquanto as conversas ocorrem, o governo, o Tribunal de Contas e o Ministério Público do Mato Grosso negociam com empresas fornecedoras dos vagões para destinar o material para a Bahia. “São várias negociações paralelas”, explicou Florence.
A Secretaria de Controle Externo de Solução Consensual e Prevenção de Conflitos (SecexConsenso), do TCU, prorrogou até o dia 31 de maio o grupo de trabalho sobre o tema, de acordo com informações do portal Gazeta Digital.
Os vagões do VLT de Cuiabá estão parados há mais de 10 anos. O modal foi idealizado para funcionar durante a Copa do Mundo de 2014, mas nunca saiu do papel. Em vez disso, a cidade optou por construir um BRT.
O impasse nas negociações está no valor da venda, segundo a Gazeta Digital. Enquanto Mauro Mendes pede R$ 1,2 bilhão, o governo baiano ofereceu R$ 700 milhões, alegando que o modal tem uma depreciação de 30% pela fabricação superior a 10 anos.
A CAF Brasil compõe o Consórcio VLT com as empresas C. R. Almeida S/A Engenharia de Obras, Santa Barbara Construções S/A, Magna Engenharia e ASTEP Engenharia Ltda. Foram comprados 40 trens e 240 vagões por R$ 600 milhões ainda em 2013. Eles começaram a chegar a capital mato-grossense naquele ano em uma megaoperação.
EM TEMPO
Em abril, o governo da Bahia divulgou os nomes das empresas habilitadas a executar o novo projeto do VLT do Subúrbio de Salvador – o primeiro contrato, vencido pelo consórcio Metrogeen Skyrail, foi rescindido, e o projeto reformulado pelo governo Jerônimo (PT).
Segundo informações contidas no Diário Oficial do Estado (DOE), está habilitada para o primeiro lote o Consórcio Expresso Mobilidade Salvador, formado pelas empresas Álya Construtora, Metro Engenharia e MPE Engenharia. Este lote se refere ao trecho que compreende a Ilha de São João à Calçada. Ao Aratu On, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) indicou que este deve ser o trajeto, inicialmente, prioritário para ser construído.
Já para o lote 2, que trata do trecho entre Paripe e Águas Claras, a Comissão Especial de Licitação habilitou o Consórcio Cetenco Engenharia S.A., formada pela Agis Construção e pela Consbem Construções e Comércio.
O terceiro lote, correspondente às obras entre Águas Claras e Piatã, foi habilitado o Consórcio Mota Engil/Ohla/Meir, formado pelas empresas Mota Engil Engenharia e Construção, Obrascon Huarte Lain e Meir Serviços e Construções.
– TJ suspende liminar que impedia andamento da licitação do VLT de Salvador
De acordo com atas das reuniões promovidas pela CTB para analisar as propostas, e obtidas pelo Aratu On, sete empreendimentos, entre empresas e consórcios, formalizaram ofertas ao governo do estado.
Com as habilitações promovidas pela CTB, autarquia vinculada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur), a obra tem custo estimado de R$ 3,28 bilhões. Confira abaixo os valores propostos por empresa:
Lote 1 – Consórcio Expresso Mobilidade Salvador: R$ 1,42 bilhão;
Lote 2 – Consórcio Cetenco Engenharia: R$ 1,08 bilhão;
Lote 3 – Consórcio Mota Engil/Ohla/Meir: R$ 791,4 milhões.
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“Ainda tinham alguns detalhes técnicos de ambos os lados e ali demos mais alguns passos. Mas ainda precisamos finalizar os últimos detalhes da negociação”, declarou o gestor matogrossense.
No final de abril, Mendes se reuniu com Jerônimo Rodrigues (PT) e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas. A Corte mediou a negociação entre os governos da Bahia e do Mato Grosso para resolver os impasses da venda.
Na ocasião, o secretário da Casa Civil da Bahia, Afonso Florence, que também participou do encontro, assegurou que “não há travas”. “As negociações continuam, sem desenlace previsto”, afirmou à época, em entrevista exclusiva ao Aratu On.
Enquanto as conversas ocorrem, o governo, o Tribunal de Contas e o Ministério Público do Mato Grosso negociam com empresas fornecedoras dos vagões para destinar o material para a Bahia. “São várias negociações paralelas”, explicou Florence.
A Secretaria de Controle Externo de Solução Consensual e Prevenção de Conflitos (SecexConsenso), do TCU, prorrogou até o dia 31 de maio o grupo de trabalho sobre o tema, de acordo com informações do portal Gazeta Digital.
Os vagões do VLT de Cuiabá estão parados há mais de 10 anos. O modal foi idealizado para funcionar durante a Copa do Mundo de 2014, mas nunca saiu do papel. Em vez disso, a cidade optou por construir um BRT.
O impasse nas negociações está no valor da venda, segundo a Gazeta Digital. Enquanto Mauro Mendes pede R$ 1,2 bilhão, o governo baiano ofereceu R$ 700 milhões, alegando que o modal tem uma depreciação de 30% pela fabricação superior a 10 anos.
A CAF Brasil compõe o Consórcio VLT com as empresas C. R. Almeida S/A Engenharia de Obras, Santa Barbara Construções S/A, Magna Engenharia e ASTEP Engenharia Ltda. Foram comprados 40 trens e 240 vagões por R$ 600 milhões ainda em 2013. Eles começaram a chegar a capital mato-grossense naquele ano em uma megaoperação.
EM TEMPO
Em abril, o governo da Bahia divulgou os nomes das empresas habilitadas a executar o novo projeto do VLT do Subúrbio de Salvador – o primeiro contrato, vencido pelo consórcio Metrogeen Skyrail, foi rescindido, e o projeto reformulado pelo governo Jerônimo (PT).
Segundo informações contidas no Diário Oficial do Estado (DOE), está habilitada para o primeiro lote o Consórcio Expresso Mobilidade Salvador, formado pelas empresas Álya Construtora, Metro Engenharia e MPE Engenharia. Este lote se refere ao trecho que compreende a Ilha de São João à Calçada. Ao Aratu On, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) indicou que este deve ser o trajeto, inicialmente, prioritário para ser construído.
Já para o lote 2, que trata do trecho entre Paripe e Águas Claras, a Comissão Especial de Licitação habilitou o Consórcio Cetenco Engenharia S.A., formada pela Agis Construção e pela Consbem Construções e Comércio.
O terceiro lote, correspondente às obras entre Águas Claras e Piatã, foi habilitado o Consórcio Mota Engil/Ohla/Meir, formado pelas empresas Mota Engil Engenharia e Construção, Obrascon Huarte Lain e Meir Serviços e Construções.
– TJ suspende liminar que impedia andamento da licitação do VLT de Salvador
De acordo com atas das reuniões promovidas pela CTB para analisar as propostas, e obtidas pelo Aratu On, sete empreendimentos, entre empresas e consórcios, formalizaram ofertas ao governo do estado.
Com as habilitações promovidas pela CTB, autarquia vinculada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur), a obra tem custo estimado de R$ 3,28 bilhões. Confira abaixo os valores propostos por empresa:
Lote 1 – Consórcio Expresso Mobilidade Salvador: R$ 1,42 bilhão;
Lote 2 – Consórcio Cetenco Engenharia: R$ 1,08 bilhão;
Lote 3 – Consórcio Mota Engil/Ohla/Meir: R$ 791,4 milhões.
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