Vendedor de balas é suspeito de cometer agressões contra mulheres em ônibus de Salvador
O vendedor de balas é suspeito de entrar no veículo e ameaçar as passageiras.
Fonte: Redação
Passageiras relataram ameaças feitas pelo vendedor de balas. Foto: Alexandre Souza Carvalho/Ônibus BrasilDenúncias de usuárias de ônibus, do sistema de transporte coletivo de Salvador, alertam para o risco da atuação de um homem, que tem feito ameaças e cometido agressões contra mulheres durante as viagens. Uma de suas vítimas, em contato com a nossa reportagem, informou que ele é um vendedor de balas, que costuma abordar as passageiras tentando vender o seu produto. "Quando a gente não quer comprar, ele faz ameaças", disse a mulher de 33 anos, preferindo o anonimato.
Nessa abordagem, após a recusa, a vítima sofreu vários xingamentos e foi ameaçada de morte pelo homem. "Ele deu um soco em um dos bancos do ônibus, ficou com a mão ferida e mostrou o ferimento próximo ao meu rosto, dizendo que a culpa foi minha", relatou.
Segundo a jovem, o suspeito entrou no veículo em um ponto do Vale de Nazaré, mesmo local onde ela também aguardava pelo ônibus. Após a ação, o agressor teria descido, ainda, xingando bastante.
Dez dias depois desta ocorrência, a mulher viu ele, mais uma vez na região e, de longe, fez uma foto.
Vendedor de balas é suspeito de agredir mulheres em ônibus de Salvador. Foto: Leitor | Aratu On
Em uma live feita por uma jovem, moradora, de Salvador, mais um relato foi feito, abordando a situação que envolve o suposto "maníaco do ônibus", como ele está sendo chamado.
Neste vídeo, a mulher fala de sua revolta, diante de várias denúncias que foram feitas, através do Inatagra.
"A passagem do ônibus é quase R$ 6 e a gente não tem paz, nem pra chegar no trabalho [...] Eu vou voltar a andar de ônibus e vou comprar minha arma de choque, porque pra um maluco: dois malucos e meio", disse.
Suposto agressor de mulheres age em ônibus de Salvador. pic.twitter.com/QY4AzwwQHj
— Aratu On (@aratuonline) January 6, 2025
De acordo com a Polícia Civil, ainda não hove qualquer registro de ocorrência dessa natureza.
Confira a matéria completa:
Siga a gente no Insta, Facebook e no X. Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).
