Bruno Reis anuncia aumento da passagem de ônibus em Salvador, válido a partir de segunda (13)
Um novo reajuste só acontecerá em 2025, segundo o prefeito
Por Lucas Pereira e Juana Castro
Cinco reais e vinte centavos (R$ 5,20). Este é o novo valor da passagem de ônibus em Salvador, que já entra em vigor na próxima segunda-feira (13/11), conforme anunciado pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil), durante coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira (10), no Palácio Thomé de Souza, sede da prefeitura.
A nova tarifa será válida até 2024. De acordo com ele, o reajuste foi de 6%, sendo 3% referente a 2023 e os outros 3% a 2024. Um novo reajuste só entrará em vigor em 2025.
Ainda conforme o prefeito, a tarifa técnica (valor de custo, e não da passagem) é de R$ 5,50. Assim, os 30 centavos de diferença serão arcados pela gestão municipal. "Pela primeira vez na história de Salvador, vamos precisar arcar com o subsídio do transporte", disse.
Durante a coletiva, Reis destacou, mais uma vez, que o reajuste tarifário é algo previsto em contrato e deveria ter sido praticado desde janeiro, mas que a gestão conseguiu ir postergando. "Ms a data é sempre 1º de janeiro", acrescentou.
EMPRÉSTIMO
Ainda durante a coletiva de imprensa, Bruno falou que serão adquiridos 130 ônibus convencionais de ar condicionado, até abril do ano que vem, além de 58 ônibus para o BRT, incluindo os articulados. A inauguração do BRT concluído está prevista para o dia 29 de março, aniversário de 475 anos de Salvador.
Em outro momento, o prefeito anunciou que enviou uma solicitação de empréstimo à Câmara Municipal com o objetivo de comprar 375 ônibus convencionais e elétricos. Após aprovação, é iniciado o processo de licitação e contratação, em processo que deve ser finalizado no segundo semestre de 2024.
Quanto aos ônibus das empresas Plataforma e OT Trans, a previsão é que cheguem ainda nos primeiros seis meses do ano que vem. "A concessão das empresas possui 17 anos de contrato. Extinguir isso só por intervenção direta e teria um custo muito maior", explicou Bruno Reis, acrescentando que essas duas empresas "só param com o trabalho se não houver mais capacidade financeira". Nesse caso, a prefeitura interviria, como ocorreu com a extinta CSN.
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