Tribunal do Crime: jovem foi morta após aparecer em vídeo no qual homem faz sinal de facção rival
Maria Eloísa Santana de Jesus, de 13 anos, foi julgada por criminosos do Bonde do Ajeita e, depois, executada por membros do Comando Vermelho
Créditos da foto: TV AratuNa manhã desta quarta-feira (4/9), equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) cumpriram mandados judiciais contra integrantes de um grupo criminoso, em Salvador. Os suspeitos, todos homens, são investigados pela participação no homicídio qualificado de Maria Eloísa Santana de Jesus, de 13 anos, no início do mês de agosto. A adolescente foi executada na Rua Mello Moraes Filho.
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Em entrevista à TV Aratu, o policial do DHPP, o delegado José Neres de Araújo, que investiga o caso, contou que a ação começou após a jovem postar um vídeo dançando, no qual, ao fundo da filmagem, aparece um homem fazendo um símbolo referente à facção do Bonde do Maluco (BDM).
Após as imagens chegarem ao conhecimento dos criminosos, ela passou pelo Tribunal do Crime do Bonde do Ajeita, que comandava o local, e, quando a área foi dominada pelo Comando Vermelho (CV), Maria Eloísa passou novamente pelo julgamento, quando não resistiu e acabou morrendo.
"Nós percebemos que houve, de fato, um feminicídio. Essa jovem passa a ser parte de disputa territorial das facções. Os suspeitos pegam um vídeo que não tem nada, objetificam a posição da mulher e colocam sob o julgamento das facções. Ela passa por dois julgamentos e a primeira facção, percebendo que não teria mais como acessar a área para executar a menina, passa para a segunda facção, que chega a dominar para dominar a área", disse o agente do DHPP.
Veja matéria completa abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=qd0zaE4_vlY
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Após as imagens chegarem ao conhecimento dos criminosos, ela passou pelo Tribunal do Crime do Bonde do Ajeita, que comandava o local, e, quando a área foi dominada pelo Comando Vermelho (CV), Maria Eloísa passou novamente pelo julgamento, quando não resistiu e acabou morrendo.
"Nós percebemos que houve, de fato, um feminicídio. Essa jovem passa a ser parte de disputa territorial das facções. Os suspeitos pegam um vídeo que não tem nada, objetificam a posição da mulher e colocam sob o julgamento das facções. Ela passa por dois julgamentos e a primeira facção, percebendo que não teria mais como acessar a área para executar a menina, passa para a segunda facção, que chega a dominar para dominar a área", disse o agente do DHPP.
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