Salvador: projeto identifica casarões em risco e busca alternativas para preservá-los
São mais de 2.700 casarões na capital baiana, sendo a maior parte no Centro Histórico
Com informações da repórter Lara Linhares
Casarões que remetem a um período histórico dão o tom no Centro Histórico de Salvador. Porém, ao longo dos anos, passaram por processos de degradação, principalmente pela falta de manutenção, e hoje apresentam riscos iminentes a moradores e transeuntes. Por isso, a Defeesa Civil da cidade (Codesal) criou o "Projeto Casarões", para mapear e buscar alternativas para preservá-los.
De acordo com os dados coletados pela Codesal, são mais de 2.700 casarões na capital baiana, sendo a maior parte no Centro Histórico. Desses, cerca de 15% representam alto risco de desabamento ou incêndio.
Para o comerciante Israel da Conceição, é preciso que os governantes se atentem para a situação no Pelourinho. Já o autônomo Alex Conceição afirma que tem medo de que esses imóveis caiam e atinjam pessoas, principalmente crianças e idosos.
Como funciona
No projeto, a equipe da Codesal realiza vistoria nos casarões para identificar riscos e buscar alternativas de preservação, como explica a coordenadora, Rita Moraes. "O objetivo é buscar, seja proprietário ou algum órgão que faça parte do sistema municipal de manutençaõ e Defesa Civil, ou os órgãos tombadores (que são os segundos responsáveis, depois dos proprietários), para que alguma intervenção seja feita e que não culmine em um acidente", pontua.
Durante a análise técnica, os profissionais observam estrutura, alvenaria e instalações elétricas, enquanto os moradores recebem orientações. Além disso, outros órgãos também são informados sobre as condições das casas.
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