Poeira de campo sem gramado causa transtornos para moradores em Itapuã
O Instituto Daniel Alves serviu de hospital de campanha durante o momento mais difícil da pandemia da Covid-19 e o campo foi utilizado como estacionamento
"Eu preciso lavar tudo o tempo todo! Minha cozinha, quartos... aqui em casa, a conta de água dobrou". Esse é o relato de Patrícia Pimenta, uma das moradoras da 6ª Travessa da Ilha, no bairro de Itapuã, em Salvador. Desde agosto, o campo de futebol do Instituto Daniel Alves, vizinho das residências, é a fonte do problema. É de lá a poeira que invade as casas. A Cidade Aratu esteve no local nesta terça-feira (20/12).
De acordo com Telma Santana Góes, outra moradora, no último fim de semana, o campo foi usado para atividades e, novamente, trouxe transtornos. "Nós não somos contra, mas antes tinha grama e não tinha essa poeira. Agora, sem [a grama] quando tem jogo, sobe uma quantidade imensa de poeira. Eu fico tossindo, tem que beber muita água", afirmou.
O Instituto Daniel Alves serviu de hospital de campanha durante o momento mais difícil da pandemia da Covid-19 e o campo foi utilizado como estacionamento. Após a retirada da estrutura, a grama do campo não foi reinstalada.
Em outra casa, Auxiliadora Lima Coelho gastou mais de R$ 600 depois de ter adquirido sinusite por causa da poeira. "Eu não consigo limpar [a sujeira]. O jeito é deixar tudo fechado", disse.
A Prefeitura de Salvador, responsável pela administração do espaço, ainda não se pronunciou sobre o problema.
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