Moradores afirmam que disparos que mataram jovem no Nordeste de Amaralina foram feitos por PMs
O jovem trabalhava numa pizzaria e teria sido morto enquanto voltava de uma festa "paredão", no fim de linha do Nordeste de Amaralina
Moradores do bairro do Nordeste de Amaralina, onde o pizzaiolo João Vitor de Oliveira Campos foi morto a tiros na madrugada desta segunda-feira (25/9), afirmam que policiais militares são os responsáveis pelos disparos que mataram o rapaz. A informação foi confirmada ao Aratu On, nesta terça-feira (26/9), por fontes ligadas à família da vítima, que, por segurança, preferiram não se identificar.
Segundo um amigo próximo de João, na noite do crime, ele teria ido à festa de aniversário de uma colega e, ao sair dela, foi convidado por outro colega para frequentar uma festa do tipo "paredão". O jovem permaneceu no local por pouco tempo e avisou aos colegas que voltaria andando para casa. No momento que retornava, segundo os moradores do bairro, policiais militares teriam passado disparando contra a multidão. Uma correria se iniciou e o jovem foi alvejado.
Porém, ao ser questionada sobre a morte de João, a PM informou que só esteve presente no fim de linha do bairro, local onde ele foi encontrado, para atender a ocorrência de um corpo atingido por disparos de arma de fogo. No local, a PM informa que prestou socorro, encaminhando o jovem até o Hospital Geral do Estado (HGE), onde ele não resistiu aos ferimentos. Confira nota na íntegra:
"Policiais militares da 40ª CIPM foram acionados por populares para averiguar a informação de um homem atingido por disparos de arma de fogo na madrugada de segunda-feira (25) no final de linha do Nordeste de Amaralina. Ao chegarem, os pms constataram o fato, socorrendo a vítima para o HGE, onde ela não resistiu aos ferimentos. A autoria, a motivação e as circunstâncias do fato são desconhecidas e serão investigadas pela Polícia Civil."
Segundo parentes, João era um jovem trabalhador e praticante de capoeira desde pequeno, alternando a sua rotina entre o trabalho, os treinos e os momentos de lazer com os amigos. Por meio de nota, a Polícia Civil detalhou que a apuração do crime ficará por conta da 1ª Delegacia de Homicídios da região Atlântico (1ª DH/Atlântico).
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Questionada também sobre o desacordo entre as versões, a PM não respondeu, até o fechamento desta matéria, com explicações para a divergência de relatos entregues pela população e a nota prestada no início da apuração. O espaço segue em aberto para futuros esclarecimentos.
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