Músico é baleado em ação da PM no Nordeste de Amaralina; semana foi das mais sangrentas, segundo a ONU
Na última segunda-feira (31/7), Alessandro Miranda, jogador de futebol de várzea com passagem pelo Jacuipense, foi baleado, no bairro de Itinga, em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Créditos da foto: ilustrativa
O músico de uma banda de pagode, identificado como Pedro Felipe Costa Da Silva, popularmente conhecido como Cebola, de 30 anos, foi atingido por um disparo de arma de fogo, na noite desta quinta-feira (3/8), durante uma operação policial, ocorrida no bairro do Nordeste de Amaralina, em Salvador.
A Polícia Civil informou que ele foi baleado de raspão, quando passava pela 2ª Travessa Serra Verde e deu entrada no Hospital Geral do Estado (HGE), mas não há informações sobre o seu estado de saúde. De acordo com a PC, as apurações ficarão à cargo da 28ª Delegacia Territorial (DT/Nordeste de Amaralina).
Segundo publicou o site Nordeste eu Sou, testemunhas disseram que os PMs já chegaram ao local atirando e a vítima teria sido socorrida por populares, após ser atingida próximo ao peito. O caso, conforme a publicação, ocorreu no mesmo local, onde em dezembro do ano passado, um jovem morreu em operação similar da PM.
Na última segunda-feira (31/7), mais um caso durante ação da PM baiana vitimou uma pessoa que não estaria envolvida com o confronto. Alessandro Miranda, jogador de futebol de várzea com passagem pelo Jacuipense, foi baleado, no bairro de Itinga, em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador (RMS).
De acordo com a versão apresentada pela PM, neste caso da RMS, os agentes foram acionados para investigar denúncias de que homens armados estariam traficando drogas no loteamento Jardim Guarajá. Ao chegar no local, os policiais afirmam que foram surpreendidos por tiros e precisaram revidar.
CONFRONTOS COM MORTES
Nos últimos oito dias, mais de 20 pessoas morreram, na Bahia, em ações da Polícia Militar. Nestas ocorrências, a PM informou que suspeitos receberam, a tiros, guarnições policiais. O alto número de letalidade nas ações policiais foi matéria de discussão na Assembleia Legislativa da Bahia.
Para o deputado estadual Pablo Roberto (PSDB), o alto número de mortos em ações da polícia é resultado da falta de formação dos policiais do estado. “Falta uma apresentação de um plano de enfrentamento muito claro, que seja estratégico, um planejamento de formação continuada que possa qualificar o profissional de segurança pública“.
POSICIONAMENTO DA ONU
Situações alarmantes como as ocorridas na Bahia, aconteceram, também, na última semana, nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Ao todo, envolvendo as três unidades federativas, pelo menos 45 pessoas morreram no período.
Em um comunicado emitido pela Organização das Nações Unidas (ONU), nesta quinta-feira (3/8), em Genebra, a porta-voz da entidade, Marta Hurtado, considerou que o período corresponde a uma das semanas mais sangrentas em muitos anos.
"Estamos profundamente chocados com o alto número de assassinatos na última semana no Brasil, onde pelo menos 45 pessoas foram mortas em diferentes partes do país durante operações policiais supostamente destinadas a combater o narcotráfico e o crime organizado", publicou.
No mesmo alerta, a ONU pediu às autoridades que conduzam uma investigação independente, completa e imparcial sobre todos "esses assassinatos", segundo as normas internacionais de direitos humanos, e que todos os responsáveis prestem contas.
LEIA MAIS: Profissionais e empresas do setor cultural poderão renegociar dívidas com descontos de até 70%
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A Polícia Civil informou que ele foi baleado de raspão, quando passava pela 2ª Travessa Serra Verde e deu entrada no Hospital Geral do Estado (HGE), mas não há informações sobre o seu estado de saúde. De acordo com a PC, as apurações ficarão à cargo da 28ª Delegacia Territorial (DT/Nordeste de Amaralina).
Segundo publicou o site Nordeste eu Sou, testemunhas disseram que os PMs já chegaram ao local atirando e a vítima teria sido socorrida por populares, após ser atingida próximo ao peito. O caso, conforme a publicação, ocorreu no mesmo local, onde em dezembro do ano passado, um jovem morreu em operação similar da PM.
Na última segunda-feira (31/7), mais um caso durante ação da PM baiana vitimou uma pessoa que não estaria envolvida com o confronto. Alessandro Miranda, jogador de futebol de várzea com passagem pelo Jacuipense, foi baleado, no bairro de Itinga, em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador (RMS).
De acordo com a versão apresentada pela PM, neste caso da RMS, os agentes foram acionados para investigar denúncias de que homens armados estariam traficando drogas no loteamento Jardim Guarajá. Ao chegar no local, os policiais afirmam que foram surpreendidos por tiros e precisaram revidar.
CONFRONTOS COM MORTES
Nos últimos oito dias, mais de 20 pessoas morreram, na Bahia, em ações da Polícia Militar. Nestas ocorrências, a PM informou que suspeitos receberam, a tiros, guarnições policiais. O alto número de letalidade nas ações policiais foi matéria de discussão na Assembleia Legislativa da Bahia.
Para o deputado estadual Pablo Roberto (PSDB), o alto número de mortos em ações da polícia é resultado da falta de formação dos policiais do estado. “Falta uma apresentação de um plano de enfrentamento muito claro, que seja estratégico, um planejamento de formação continuada que possa qualificar o profissional de segurança pública“.
POSICIONAMENTO DA ONU
Situações alarmantes como as ocorridas na Bahia, aconteceram, também, na última semana, nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Ao todo, envolvendo as três unidades federativas, pelo menos 45 pessoas morreram no período.
Em um comunicado emitido pela Organização das Nações Unidas (ONU), nesta quinta-feira (3/8), em Genebra, a porta-voz da entidade, Marta Hurtado, considerou que o período corresponde a uma das semanas mais sangrentas em muitos anos.
"Estamos profundamente chocados com o alto número de assassinatos na última semana no Brasil, onde pelo menos 45 pessoas foram mortas em diferentes partes do país durante operações policiais supostamente destinadas a combater o narcotráfico e o crime organizado", publicou.
No mesmo alerta, a ONU pediu às autoridades que conduzam uma investigação independente, completa e imparcial sobre todos "esses assassinatos", segundo as normas internacionais de direitos humanos, e que todos os responsáveis prestem contas.
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