Morreu a caminho do trabalho: atingida por guindaste, funcionária de cemitério deveria estar de folga no dia do acidente
Segundo informações de colegas de trabalho, Márcia deveria estar de folga no dia do acidente, mas acabou trocando o plantão com outra colega.
Foi enterrado, na manhã desta segunda-feira (10/10), o corpo de Márcia Cleide Pereira Santos, de 46 anos – atingida por uma corrente de aço que se desprendeu de um guindaste na Avenida Aliomar Baleeiro, no Jardim Nova Esperança, em Salvador -. O acidente aconteceu no domingo (9).
A vítima seguia para o trabalho no Cemitério Bosque da Paz, o mesmo em que foi velada e sepultada. Ela trabalhava havia quatro meses como auxiliar de serviços gerais. Segundo informações de colegas de trabalho, Márcia deveria estar de folga no dia do acidente, mas acabou trocando o plantão com outra colega.
De acordo com informações iniciais, o veículo auxiliava na obra de uma construtora e estava próximo da entrada principal do cemitério. Testemunhas dizem que a área estava sinalizada para motoristas, mas não para pedestres. Quando Márcia Cleide passou pela área, a corrente se desprendeu durante uma manobra do guindaste e acabou atingindo a vítima na cabeça.
Ela chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu. O caso foi registrado na 10ª Delegacia Territorial, em Pau da Lima.
Em contato com a TV Aratu, a empresa Dipawa, responsável pelo guindaste, lamentou a morte e diz que está ouvindo funcionários. Além disso, afirmou que está dando todo o apoio necessário para a família. A construtora Tenda, responsável pelo empreendimento, comentou em nota que lamenta o ocorrido e que está em contato com a empresa terceirizada para que seja prestado todo apoio aos familiares da vítima.
Márcia Cleide deixa dois filhos, de 18 e 22 anos, e morava com o companheiro no bairro da Mata Escura.
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