Mãe de vítima de feminicídio pede respostas: 'Destruiu a minha vida'
O principal suspeito, ex-namorado da vítima, está foragido
Por Da Redação.
Mara Ferreira, mãe de Ilana Ferreira do Nascimento, de 19 anos, morta a facadas pelo ex-namorado no dia 15 de fevereiro, lamentou, em entrevista ao repórter Diego Silva, da TV Aratu, o fato de o suspeito ainda estar foragido. O crime aconteceu em uma localidade conhecida como Caminho 23, Setor C, em Cajazeiras VIII.
O principal suspeito do assassinato é Lucas de Jesus Cardoso, de 20 anos. Ele a vítima estavam morando juntos. Mara relatou que, até hoje, não sabe porque o criminoso matou a jovem, pois acreditava que o casal tinha uma boa relação.

O principal suspeito do assassinato é Lucas de Jesus Cardoso, de 20 anos. | Foto: Reprodução/TV Aratu
"Até então, eu sei que eles não brigavam. Ele frequentava a minha casa, eu não sei porque ele fez isso. Eu quero uma resposta, ninguém me dá uma resposta. No sábado, ela ia almoçar lá em casa com ele, até que recebi a ligação de que a minha filha estava daquela forma. Ninguém me dá resposta. Minha filha só tinha 19 anos, uma menina sonhadora, uma menina maravilhosa. A família dele não me diz nada. Até agora, não sei o que aconteceu. Por que você fez essa crueldade com a minha filha, Lucas? Eu quero você vivo, quero que você se entregue. Por que você tirou de mim a minha filha?", desabafou.
Segundo relatos de testemunhas, o pai de Lucas foi até a casa do casal para chamar o filho para ir ao trabalho, como costumava fazer todos os dias. Como ninguém respondeu, o homem arrombou a porta e encontrou a nora deitada em uma cama, com o corpo coberto por uma toalha.

Ilana tinha 19 anos. | Foto: Redes Sociais
Ele gritou por socorro e vizinhos chegaram a acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas, quando os agentes de saúde chegaram na residência, a jovem já estava morta. Lucas está foragido desde então.
O crime, que é tratado como suspeita de feminicídio, está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Assista à entrevista na íntegra:
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