Mãe de barbeiro executado no Imbuí vê assassino do próprio filho andando tranquilamente em festas; "para mim, está difícil"
José Geraldo cumpre prisão domiciliar, apesar de ter sido visto em espaços públicos da cidade com suspeita de estar armado.
Pouco mais de um ano depois da execução do barbeiro Lucas Souza de Araújo em um bar localizado no bairro do Imbuí, em Salvador, parentes cobram respostas da Justiça após imagens, que viralizaram nas redes sociais nesta segunda-feira (14/3), apontarem que o responsável pela morte, o advogado José Geraldo, estaria curtindo festas.
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Os vídeos e fotografias, que mostram o acusado andando livremente em pelo menos dois ambientes, carregam ainda outra denúncia: o rapaz estaria armado no momento em que aparece em público. José Geraldo está, segundo a acusação, em prisão domiciliar desde agosto de 2021 - sete meses depois do assassinato -.
"As pessoas que enviaram as fotos para mim suspeitam que ele estava armado. Não tenho certeza. Ele está curtindo festa em todos os bairros. Com isso, como eu sou a mãe de Lucas, as pessoas mandam as fotos para mim. O que está acontecendo? Para mim está difícil", comentou a mãe da vítima, Valdeci de Jesus.
CONFIRA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA:
RELEMBRE O CASO
O barbeiro Lucas Souza de Araújo foi morto a tiros no final da noite do dia 24 de janeiro de 2021. Ele estava no bar, acompanhado da esposa, do irmão e da cunhada. No momento em que a companheira e a cunhada foram ao banheiro, o advogado José Geraldo e um amigo assediaram as duas mulheres.
Lucas viu e foi tirar satisfação com o suspeito. Momentos depois, o advogado caminhou até a mesa em que Lucas estava com a família e iniciou um tumulto e atirou nele. Câmeras de segurança registraram o momento do crime.
O corpo de Lucas foi sepultado na cidade de Santa Inês, a cerca de 310 km de Salvador, em 26 de janeiro. No mesmo dia, as prisões temporárias do suspeito e do amigo dele foram decretadas pela Justiça.
No dia seguinte, o suspeito e o amigo se entregaram à polícia, na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). No local, houve um novo tumulto, porque a família da vítima também estava lá.
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