Justa causa: Justiça baiana demite funcionário por jogar UNO no trabalho
Analista de dados era funcionário de uma clínica no bairro do Rio Vermelho, em Salvador
Um analista de dados de Salvador foi demitido por justa causa após ser flagrado jogando UNO (popular jogo de cartas) durante o horário de trabalho. A 5ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA) confirmou a decisão em segunda instância, encerrando as possibilidades de recurso.
O profissional, que não teve a identidade revelada, era funcionário da clínica GEM Assistência Médica Especializada, localizada no bairro do Rio Vermelho, em Salvador.
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A decisão judicial foi embasada em vídeos captados por câmeras de segurança da empresa e em depoimentos de testemunhas que comprovaram a prática recorrente de jogar cartas no ambiente de trabalho. De acordo com o juiz Cássio Meyer Barbuda, titular da 10ª Vara do Trabalho de Salvador, a conduta comprometeu a confiança indispensável à relação entre empregado e empregador.
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Em sua defesa, o analista afirmou que foi flagrado em um episódio isolado e argumentou nunca ter recebido advertências anteriores. Ele também classificou a punição como desproporcional e alegou que a empresa era supostamente tolerante com jogos no horário de trabalho.
No entanto, o TRT-BA considerou a atitude incompatível com os deveres profissionais, corroborando a demissão por justa causa. Com isso, o analista de dados perdeu o direito às verbas rescisórias previstas em uma demissão convencional, como aviso prévio indenizado, 13º salário proporcional e saque do FGTS com multa de 40%.
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