Irmã de mergulhador encontrado morto na Barra fala sobre atropelamento por lancha
Segundo Zelina, a lancha, de porte grande, estava muito próxima à costa, e não se sabe se os ocupantes da embarcação estavam alcoolizados. "Se estivesse em profundidade, essa hélice não pegaria o meu irmão", diz ela
A família do mergulhador encontrado morto na praia da Barra, na altura do restaurante Barravento, no início da tarde desta terça-feira (2/4), acredita que ele foi atropelado por uma lancha.
Zelina Brandão, irmã da vítima, Erivan Brandão, de 61 anos, diz que, além dos ferimentos na cabeça, o mergulhador também foi encontrado com as nadadeiras cortadas. "Se ele [o piloto da lancha] tivesse dado socorro ao meu irmão, ele, talvez, não tivesse morrido. Meu irmão tinha 40 anos de experiência com mergulho", lamenta ela, emocionada.
Segundo Zelina, a lancha, de porte grande, estava muito próxima à costa, e não se sabe se os ocupantes da embarcação estavam alcoolizados. "Se estivesse em profundidade, essa hélice não pegaria o meu irmão", diz ela.
Em nota, a Marinha do Brasil disse que enviou uma equipe de Inspetores Navais para averiguar a ocorrência logo após o acidente, e que apurando o caso em conjunto com as Polícias Militar e Civil e com o Corpo de Bombeiros Militar. Segundo a Polícia Militar, depoimentos estão sendo coletados e imagens de câmeras de segurança próximas ao local devem ser analisadas.
Erivan deixa um filho de 42 anos, que mora na Espanha. O sepultamento será realizado no cemitério Campo Santo, em Salvador, às 14h desta quarta-feira (3).
Confira o depoimento de Zelina ao repórter Ramon Lisbôa, da TV Aratu:
https://www.youtube.com/watch?v=8iDYxJnfbA0
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