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Homem acusado de assédio em delicatessen teria sido denunciado outras vezes

"Aqui no prédio ele agrediu uma moradora e está sendo processado por ela", relatou a pessoa, que pediu para não ser identificada.

Por Lorena Dias

Homem acusado de assédio em delicatessen teria sido denunciado outras vezesReprodução/Instagram

O homem acusado de assédio em uma loja da Perini, no bairro da Graça, em Salvador, já teria sido denunciado por outros crimes. Na tarde de quinta-feira (15/12), a jornalista Carol Felippi compartilhou nas redes sociais que o suspeito havia sido identificado e que ele responderia a ao menos dois processos no Tribunal de Justiça da Bahia.


"Os crimes que o agressor responde na justiça baiana. Esses foram das vítimas que registraram a queixa. Quantas se calaram?", escreveu a jornalista. Segundo a publicação, o suspeito responde por crimes contra a liberdade pessoal e ameaça, além de contravenções penais, pertubação do trabalho ou sossego alheios. Um dos processos teve início em abril deste ano.


Carol também compartilhou um depoimento de um seguidor que seria vizinho do suspeito. "Aqui no prédio ele agrediu uma moradora e está sendo processado por ela", relatou a pessoa, que pediu para não ser identificada. "Não temos provas para expulsá-lo daqui. Mas estou de lhos. Ele não bate bem da cabeça", concluiu.




A jornalista, que foi uma das vítimas de importunação sexual na Perini, também gravou um vídeo agradecendo pelo apoio que tem recebido e informou que tanto ela quanto a enfermeira Mariane Laura teria registrado boletim de ocorrência. "Quantas mulheres podem ser preservadas de agora em diante de passar pela mão de um cara desse ou sofrer algum constrangimento, como foi o nosso caso?", disse Felippi. "A justiça é lenta, mas a gente segue confiante, não dá para desacreditar".


Em nota, a Perini afirmou que já analisou as imagens do caso, ocorrido na ultima quarta-feira (14/12). "Após verificação das câmeras de segurança do estabelecimento, foi possível identificar que o contato entre os envolvidos se deu sem a presença de funcionários. A PERINI somente tomou conhecimento de uma possível desavença entre clientes, quando estes se direcionaram para a área da frente de loja", relata o comunicado.




LEIA MAIS: Delicatessen diz que funcionários não presenciaram assédio sexual dentro do estabelecimento


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