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Execução na maternidade: polícia ouve testemunhas de terror vivido em unidade de saúde de Salvador

A vítima, que era integrante da família Floquet, foi morta com pelo menos 40 tiros enquanto estava dentro da unidade de saúde.

Por Jean Mendes

Execução na maternidade: polícia ouve testemunhas de terror vivido em unidade de saúde de Salvador arquivo pessoal

Testemunhas que estavam na Maternidade Climério de Oliveira, em Salvador, no dia da execução de Luiz Henrique Santos Miranda já começaram a ser ouvidas pela Polícia Civil. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (17/11) pela corporação. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).


A vítima, que era integrante da família Floquet, foi morta com pelo menos 40 tiros enquanto estava dentro da unidade de saúde, que fica no bairro de Nazaré. A Polícia Civil foi questionada se câmeras de segurança flagraram o assassinato, mas informou que detalhes não serão dados para não atrapalhar as apurações. 


O corpo de Luiz foi enterrado na terça-feira (15/11), de acordo com a assessoria do Instituto Médico Legal de Salvador.


Foram os próprios bandidos que fizeram questão de filmar tudo. Reportagem do Aratu On mostrou que pelo menos dois vídeos foram registrados. O primeiro mostra a vítima caída, recebendo diversos tiros. O segundo é ainda pior: com Luiz já morto, o criminoso descarrega uma pistola automática na cabeça da vítima. 


A morte de Luiz, que era conhecido como "Nino", foi confirmada ao Aratu On, no domingo (10/11), por agentes da 2ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Barbalho). De acordo com os policiais, o crime foi registrado por volta das 15h30 e gerou tumulto dentro da unidade hospitalar. 


Funcionários da maternidade disseram de forma informal que um grupo entrou no local, com armas longas, e provocou correria dentro do prédio. O alvo era Luiz Henrique, que estava esperando para visitar o filho. Ele recebeu diversos tiros e morreu na hora, enquanto os criminosos conseguiram fugir a bordo de um veículo. 


Apuração da reportagem do Aratu On com fontes da Secretaria da Segurança Pública aponta que a vítima era conhecida do sistema judiciário da Bahia. Ele tinha passagem por tráfico de drogas e já havia sido preso. Além disso, "Nino" era ligado à família Floquet, que comandou, por vários anos, o tráfico no bairro do Alto das Pombas. 


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