Ex de Daniel Keller fala sobre luto vivido: “dor da vida inteira”
Em um vídeo publicado nas redes sociais, a ex-noiva de Daniel Keller falou que o luto enfrentado é aindo pior pois haviam se afastado dias antes
Por Lucas Pereira.
A ex-noiva do advogado Daniel Keller, encontrado morto em um quarto de hotel no dia 13 de junho, publicou um vídeo no TikTok falando sobre o luto vivido e contando um pouco sobre a história dos dois. No vídeo, a também advogada Monique Albán, explica sobre o momento vivido e também sobre a relação dos dois.
A advogada conta que o casal havia se separado dias antes da tragédia “com a promessa de cada um melhorar o que tava precisando, mesmo de saúde, porque estava afetando o relacionamento”. Ela ainda desabafa sobre o peso do luto:
“Esse luto que eu tô experimentando de Daniel é algo que eu não consigo descreve [...] Foi tudo muito difícil pra mim, de assimilar a ausência dele, todos os 'e ses' na cabeça. [...]. Eu estou lutando muito com todas as minhas forças para conseguir passar por isso, porque eu sei que ele me queria muito feliz, eu vou guardar para sempre as palavras dele para mim e a proteção dele também. E não, nunca vou culpá-lo de nada”.
Monique ainda fala um pouco sobre quem era Daniel e da importância dele na vida dela: “Ele veio na minha vida para me ensinar muitas coisas. É, eu aprendi muito com ele. Ele me ensinou a como realmente eu mereço ser tratada, como eu mereço ser respeitada, ter um homem mesmo ao seu lado, que nunca levantou nenhum tom de voz. Um homem de coração bom”.
Por fim, a ex-companheira de Daniel Keller ainda diz: “O que eu achava que era a dor de um término, temporário, virou a dor da vida inteira. Se eu soubesse disso, eu teria aproveitado um pouco mais ali, sabe, aqueles últimos momentos”.

Morte de Daniel Keller
Professor e advogado, Daniel Keller foi encontrado morto, com uma arma de fogo próxima ao corpo, na manhã desta sexta-feira (13), no Mercure Salvador Boulevard, localizado no Caminho das Árvores.
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Aos 41 anos, Keller ganhou notoriedade nacional ao atuar em casos de grande repercussão. Um deles foi o caso “Kátia Vargas”. O nome faz referência à médica envolvida no acidente que matou os irmãos Emanuel e Emanuelle, após uma discussão de trânsito. Keller atuou na defesa da família das vítimas.
Daniel Keller também foi assistente de acusação do Ministério Público da Bahia (MP-BA) no caso Lucas Terra. O menino de 14 anos foi queimado vivo e teve o corpo encontrado em um terreno baldio em Salvador. O crime aconteceu em 2001, mas a condenação dos acusados a 18 anos de prisão, por Júri Popular, só aconteceu 22 anos depois.
Ele foi sepultado no Cemitério Jardim da Saudade, no bairro de Brotas, no sábado (14).
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