Planos de saúde cancelam contratos de crianças autistas, acusam mães
Duas mães de meninos autistas relataram cancelamentos de planos de saúde das crianças sem justificativa
Créditos da foto: ilustrativa/ Pexels
O tratamento para uma criança do espectro autista exige um grupo diverso de profissionais de saúde, como psicopedagogo, psiquiatra e terapeuta ocupacional. Há cerca de 20 dias, a mãe do pequeno João, de apenas 9 anos, identificada apenas como Isabela, foi surpreendida com um comunicado sobre o cancelamento do plano de saúde do filho. Com isso, o acompanhamento do menor precisou ser suspenso.
Segundo Isabela, o plano de saúde de João pediu a recisão do contrato do garoto em maio. "Foi um banho de água fria, diante da comorbidade de um filho com autismo, que tem uma síndrome rara". A mãe do garoto conta que tem sido "desafiador" ficar sem o plano. "É um ser humano que precisa de um constante tratamento para sua convivência social, pra sua saúde mental e estar em um processo de inclusão social", afirma.
Sem tratamento adequado, João vem sofrendo as consequências, que impactam na sua saúde física, mental e social. "Diante das comorbidades, a pessoa com autismo tem desregulação sensorial, processos de autoagressão por não conseguir se comunicar, não conseguir compreender o mundo, não ter o assessoramento correto", explica Isabela.
Outra mãe, identificada como Beatriz, conta que também recebeu um aviso de cancelamento do plano de saúde do filho. Atualmente, vem enfrentando diversas dificuldades, já que não tem condições financeiras de arcar com às despesas médicas do filho, que giram em torno de R$ 40 mil por mês.
"A gente tinha um prazo de mais ou menos um mês para poder providenciar outro plano, que era o que eles colocavam como opção. Só que encarar outro plano seria voltar há três anos, onde a gente encararia novamente um processo de liminar para que as terapias fossem liberadas", relata Beatriz.
Assista reportagem completa:
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Segundo Isabela, o plano de saúde de João pediu a recisão do contrato do garoto em maio. "Foi um banho de água fria, diante da comorbidade de um filho com autismo, que tem uma síndrome rara". A mãe do garoto conta que tem sido "desafiador" ficar sem o plano. "É um ser humano que precisa de um constante tratamento para sua convivência social, pra sua saúde mental e estar em um processo de inclusão social", afirma.
Sem tratamento adequado, João vem sofrendo as consequências, que impactam na sua saúde física, mental e social. "Diante das comorbidades, a pessoa com autismo tem desregulação sensorial, processos de autoagressão por não conseguir se comunicar, não conseguir compreender o mundo, não ter o assessoramento correto", explica Isabela.
Outra mãe, identificada como Beatriz, conta que também recebeu um aviso de cancelamento do plano de saúde do filho. Atualmente, vem enfrentando diversas dificuldades, já que não tem condições financeiras de arcar com às despesas médicas do filho, que giram em torno de R$ 40 mil por mês.
"A gente tinha um prazo de mais ou menos um mês para poder providenciar outro plano, que era o que eles colocavam como opção. Só que encarar outro plano seria voltar há três anos, onde a gente encararia novamente um processo de liminar para que as terapias fossem liberadas", relata Beatriz.
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