Cinco são presos por 'golpe do consórcio' após denúncia de influenciador

As vítimas eram pressionadas a pagar taxas administrativas relacionadas à aquisição de imóveis

Por Da Redação.

Cinco pessoas foram presas em flagrante pelos crimes de propaganda enganosa, estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro em Salvador. De acordo com a Polícia Civil, as prisões aconteceram na manhã de terça-feira (25), por meio do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic) e da Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon).

As investigações começaram a partir de denúncias de um influenciador digital, que alertou sobre um grupo criminoso suspeito de extorquir pessoas por meio de anúncios falsos de venda de imóveis em aplicativos. As vítimas do "golpe do consórcio" eram pressionadas a pagar taxas administrativas relacionadas à aquisição de imóveis. Elas visitavam os locais e efetuavam pagamentos, mas nunca recebiam documentos que comprovassem a negociação.

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Foto: Divulgação - Ascom/PCBA

Durante diligências no escritório do grupo, localizado na Avenida Antônio Carlos Magalhães, os policiais descobriram que outras pessoas estavam sendo induzidas a realizar pagamentos em nome de uma empresa de fachada, supostamente ligada à venda de imóveis. Os suspeitos, diretamente envolvidos no atendimento às vítimas, foram identificados e, no local, foram apreendidos documentos, contratos e dispositivos eletrônicos.

Ao todo, 11 pessoas foram conduzidas à delegacia, e cinco delas foram presas em flagrante. O grupo criminoso operava de forma estruturada e hierarquizada, focado em crimes de estelionato contra consumidores. Eles simulavam a venda de imóveis e induziam as vítimas a assinarem contratos de consultoria falsa.

Os suspeitos já estavam sendo monitorados pela Decon há meses, e cerca de 120 ocorrências haviam sido registradas contra o grupo. O prejuízo das vítimas variava entre R$ 5 mil e R$ 1 milhão.

Entre os materiais apreendidos, estavam R$ 18 mil em dinheiro, dois pen drives, dois carros, uma caixa com vários contratos de consultoria financeira, cadernos de anotações, 14 carregadores de notebook, sete celulares, 15 notebooks, três máquinas de cartão de crédito e 11 CPUs.

Foto: Ilustrativa/Pexels

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