Cena do Crime: a jornalista estuprada e morta em Salvador por ter pouco dinheiro na carteira
Como justificativa para o crime, os responsáveis afirmaram que a jornalista morreu por ter apenas R$ 5 em mãos
Nesta terça-feira (10/1), o Aratu On traz a primeira edição de 2023 do quadro Cena do Crime, que relembra os casos que mais marcaram a Bahia nos últimos anos. No site e no Instagram (@aratuonline), o jornalista Jean Mendes (@jeanmendesc) traz vídeos - de até dois minutos - nos quais, além de repercutir os fatos, ainda aponta novidades, se houver.
Hoje, trazemos o caso da morte da jornalista Maristela de Melo Bouzas, que foi sequestrada, estuprada e morta por uma justificativa banal.
O caso aconteceu em novembro de 2000, quando a jornalista foi sequestrada em um estacionamento, na região do Pelourinho, Centro Histórico de Salvador. Maristela, que tinha 28 anos, foi rendida, sequestrada e estuprada por três homens, antes de ser morta e ter seu corpo abandonado na região da BR 324, dentro de seu carro. Como justificativa para o crime, os homens afirmaram que ela só morreu por ter apenas R$ 5 na carteira.
Três pessoas foram responsáveis pelos crimes: Robson Rodrigues Soares, que coagiu e sequestrou a jornalista; Valmir Farias Costa, um motoboy que foi apanhado no caminho após o sequestro; e Gilvan Clécio, que participou da morte. Dos três, Robson teve a maior pena, visto que tinha uma maior ficha criminal.
Os homens levaram Maristela dentro do porta-malas do veículo, até o bairro de Pirajá, onde a estupraram e mataram com um tiro na cabeça. Após a execução, eles deixaram o carro com o corpo dela na BR. Eles só foram identificados e presos porque voltaram ao local do crime com o intuito de queimar o automóvel e o restos mortais.
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