Larissa Manuela: padrasto matou criança após ter sido chamado de 'corno'
Larissa Manuela, de 10 anos, foi morta com 16 facadas
Por Da Redação.
A morte da pequena Larissa Manuela, de apenas 10 anos, em Barueri, no interior de São Paulo, ganhou novos desdobramentos após a confissão do padrasto Diego Antônio Sanches Magalhães. Em depoimento à Polícia Civil, o homem alegou que um dos motivos do crime foi uma suposta ofensa feita pela criança, que o teria chamado de "corno".
Larissa foi morta com 16 facadas na último dia 12 de junho, dentro de casa. Inicialmente, o caso gerou confusão nas redes sociais, devido à semelhança do nome da vítima com o da atriz Larissa Manoela, que não possui nenhum envolvimento com o caso.
O crime
Segundo o relato do acusado, Larissa estava deitada na cama quando foi abordada por ele, que a questionava sobre o paradeiro da mãe, Danusa. A menina, segundo o padrasto, teria respondido: "Você é corno". A provocação o teria feito “perder a cabeça” e cometer o crime.
De acordo com a investigação, Larissa estava sozinha no imóvel no momento do ataque. O irmão mais velho havia viajado, e a mãe estava no trabalho. Danusa encontrou o corpo da filha por volta das 18h, ao retornar para casa.
No depoimento, Diego contou que puxou a menina da cama, a jogou no chão, foi até a cozinha, pegou uma faca sobre o armário e a esfaqueou. Afirmou ainda acreditar que a menina tenha morrido com o primeiro golpe. Após o crime, deixou o local, mas voltou depois para buscar o celular que havia esquecido.
Investigações
Desde o início das investigações, Diego era considerado um dos principais suspeitos. Câmeras de segurança flagraram um homem usando sandálias semelhantes às dele nas imediações da cena do crime. Além disso, a polícia encontrou um bilhete escrito por ele, pedindo perdão à mãe da menina.
A Polícia Civil de São Paulo chegou a solicitar a prisão temporária de Diego em 18 de junho, mas o pedido foi inicialmente negado pela Justiça. Com novas evidências, como os registros de vídeo e o próprio depoimento, a prisão acabou sendo decretada.
Segundo o advogado da família, Diego demonstrava comportamento possessivo e ciúmes excessivos da companheira. No dia anterior ao assassinato, o casal teria discutido após Danusa se recusar a compartilhar a senha do celular com ele.
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