Pitbull ataca cachorro no bairro da Barra; adestrador explica que agressividade vem da criação
Nesta quarta-feira (10), um cachorro foi atacado por outro da raça Pitbull na Avenida Ocêanica, na Barra
Reprodução / Freepik
Um cachorro da raça pitbull atacou um outro cão em um trecho da Avenida Oceânica, na Barra, na manhã desta quarta-feira (10/4), em Salvador. O caso foi gravado por pessoas que estavam passando pelo local e viram o desespero da dona do animal que estava sendo atacado. O pitbull passeava sem coleira e focinheira.
No vídeo, é possível ver que, para defender o seu animal de estimação, a mulher ataca o pitbull, desferindo socos e empurrões na tentativa de separar a briga entre os cachorros. Em outro momento, vários homens aparecem para ajudar a mulher e tentar afastar o cachorro menor dos ataques. O dono do Pitbull não foi localizado.
https://twitter.com/aratuonline/status/1778161275043737849
Outro caso envolvendo a mesma raça de cachorro aconteceu sexta-feira passada (5/4), quando a escritora e poetisa Roseana Murray, de 73 anos, foi atacada por três cães pitbulls, enquanto caminhava na orla da praia de Saquarema, na Região dos Lagos.
No ataque, Roseana Murray teve uma das orelhas e o braço direito arrancados. Ela foi levada de helicóptero para o Hospital Estadual Alberto Torres, localizado em São Gonçalo, e passou por cirurgia. Os lábios e o braço esquerdo foram reconstituídos. “Seu estado de saúde é grave, porém estável”.
LEI DA FOCINHEIRA
Desde 2005, uma lei estadual obriga o uso de coleira e focinheira em cães da raça pitbull, doberman e rottweiler na Bahia. Os tutores são proibidos de levar esses animais para perto de escolas e praças com crianças, além de obrigados ao pagamento de multas e indenização a eventuais vítimas por danos morais e materiais.
RAÇA É PERIGOSA?
Adestrador de cães e médico veterinário, Rafael Macedo explica que o dono do cachorro, seja pitbull ou outra raça de grande porte, precisa ter total controle do animal, para que casos como estes não aconteçam.
O adestrador informou ainda que a questão da criação influencia muita nessas atitudes agressivas. Segundo ele, os pitbulls possuem uma vontade maior de caça, mas podem ser incentivados à violência ou não.
"Em 95% dos casos de nascimento de pitbull, eles nascem dóceis, e, quando o cão tem esse tipo de comportamento, houve algum tipo de desequilíbrio na sua criação, e isso está relacionado à criatura e não à raça", diz Rafael.
Rafael explica que todos os cachorros têm instinto de ataque, mas o pitbull tem mais força do que a maioria e tendência à perseguição. "Por isso, eram cães utilizados para rinhas".
LEIA MAIS: Poetisa Roseana Murray é atacada por pitbulls; estado de saúde é grave
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No vídeo, é possível ver que, para defender o seu animal de estimação, a mulher ataca o pitbull, desferindo socos e empurrões na tentativa de separar a briga entre os cachorros. Em outro momento, vários homens aparecem para ajudar a mulher e tentar afastar o cachorro menor dos ataques. O dono do Pitbull não foi localizado.
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Outro caso envolvendo a mesma raça de cachorro aconteceu sexta-feira passada (5/4), quando a escritora e poetisa Roseana Murray, de 73 anos, foi atacada por três cães pitbulls, enquanto caminhava na orla da praia de Saquarema, na Região dos Lagos.
No ataque, Roseana Murray teve uma das orelhas e o braço direito arrancados. Ela foi levada de helicóptero para o Hospital Estadual Alberto Torres, localizado em São Gonçalo, e passou por cirurgia. Os lábios e o braço esquerdo foram reconstituídos. “Seu estado de saúde é grave, porém estável”.
LEI DA FOCINHEIRA
Desde 2005, uma lei estadual obriga o uso de coleira e focinheira em cães da raça pitbull, doberman e rottweiler na Bahia. Os tutores são proibidos de levar esses animais para perto de escolas e praças com crianças, além de obrigados ao pagamento de multas e indenização a eventuais vítimas por danos morais e materiais.
RAÇA É PERIGOSA?
Adestrador de cães e médico veterinário, Rafael Macedo explica que o dono do cachorro, seja pitbull ou outra raça de grande porte, precisa ter total controle do animal, para que casos como estes não aconteçam.
O adestrador informou ainda que a questão da criação influencia muita nessas atitudes agressivas. Segundo ele, os pitbulls possuem uma vontade maior de caça, mas podem ser incentivados à violência ou não.
"Em 95% dos casos de nascimento de pitbull, eles nascem dóceis, e, quando o cão tem esse tipo de comportamento, houve algum tipo de desequilíbrio na sua criação, e isso está relacionado à criatura e não à raça", diz Rafael.
Rafael explica que todos os cachorros têm instinto de ataque, mas o pitbull tem mais força do que a maioria e tendência à perseguição. "Por isso, eram cães utilizados para rinhas".
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