13 anos após demolições de barracas, comerciantes das praias de Salvador seguem no improviso; assista

Com estruturas limitadas e pouca variedade na areia, Salvador compete de forma desigual com destinos bem próximos, o que agrava o problema

Por Juana Castro.

13 anos após demolições de barracas, comerciantes das praias de Salvador seguem no improviso; assistareprodução/TV Aratu

Com texto do repórter Gabriel Nascimento

Trechos vazios ilustram um trauma de quem tenta sobreviver na orla de Salvador. O guia de turismo Edivaldo acompanha a perda gradativa de interesse dos visitantes. Nos roteiros que tem feito, as paradas nas praias da capital não demoram.

"Não tem logística e tem insegurança", diz Edivaldo. "O que é não ter logística? É não ter banheiro, um chuveiro... uma estrutura básica. A gente não pode trazer famílias e grupos grandes pra poder curtir a orla marítima", acrescenta o guia.

Com estruturas limitadas e pouca variedade na areia, Salvador compete de forma desigual com destinos bem próximos, o que agrava o problema.

Connor O'Sullivan, representante da Associação Brasileira das Agências de Viagem (ABAV), diz que os turistas que chegam à capital baiana procuram mais as praias de Guarajuba, Praia do Forte, entre outras próximas.

Desde a demolição das 447 barracas da orla de Salvador, por determinação judicial, em 2010, o turismo também foi prejudicado. No modelo atual, a maior parte dos barraqueiros não tem permissão para vender alimentos. O o consumo fica restrito à água e bebidas.

Connor recepcionava gente do exterior, que fazia questão do contato com o nativos e estendia o tempo na praia. "Casos que foram adaptados não tem essa mesma essência que a gente tinha aqui em Salvador. Eu não sou o primeiro para dizer isso, mas quando a cidade é boa para seus habitantes, vai ser inevitavelmente boa para quem vem visitar", comenta. "Cadê o freguês? Não tem mais. É uma coisa despersonalizada, hoje", lamenta.

ASSISTA

https://youtu.be/bDwWnsbW3nU

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