RBD se manifesta sobre desvio de 1 milhão de dólares da última turnê

RBD afirmou que, devido às discrepâncias encontradas, todos os projetos relacionados à turnê foram temporariamente interrompidos

Por Juana Castro.

RBD se manifesta sobre desvio de 1 milhão de dólares da última turnêChinolemus/Reprodução/Instagram

O grupo musical mexicano RBD emitiu uma nota nesta quarta-feira (22/5), abordando as irregularidades financeiras descobertas na "Soy Rebelde Tour". Após o início de uma auditoria fiscal, foi constatado um desvio de US$ 1 milhão (um milhão de dólares, cerca de R$ 5,1 milhões) proveniente da turnê mundial que incluiu passagem pelo Brasil no final de 2023.

O comunicado, assinado pelos cantores Dulce María, Maite Perroni, Anahí, Christopher Uckermann e Christian Chavez, foi divulgado em resposta às negativas do ex-empresário Guilhermo Rosas em relação ao escândalo. Rosas, que liderava a produtora T6H Entertainment, foi o responsável pela organização da turnê.

"Contrariando as afirmações da T6H Entertainment, a investigação contábil forense conduzida por Citrin Cooperman revelou irregularidades significativas. Especificamente, o relatório indicou que a T6H Entertainment recebeu fundos relacionados à turnê desde dezembro de 2022, dos quais cerca de US$ 1 milhão permanecem não verificados, ou seja, não contabilizados, mesmo após a análise dos recibos e documentos fornecidos pela T6H Entertainment", aponta a nota do RBD.

No comunicado, o grupo também destaca que a empresa responsável pela auditoria foi recomendada pela própria T6H Entertainment. "Além disso, a T6H atrasou o processo ao não assinar documentos necessários para a resolução dos pagamentos e da turnê", acrescenta.

"É fundamental esclarecer que os únicos responsáveis pelos pagamentos da turnê foram a T6H na primeira fase e, mais tarde, Citrin Cooperman, que atuou como gerente de negócios da turnê. Nenhum dos membros do grupo teve acesso à gestão do dinheiro nem efetuou pagamentos", esclarecem.

O RBD ainda afirma que, devido às discrepâncias encontradas, todos os projetos relacionados à turnê foram temporariamente interrompidos. "Tivemos que fazer uma pausa neste sonho compartilhado com vocês, incluindo uma possível continuação da turnê".

Na noite da última terça-feira (21), Guilhermo Rosas se pronunciou por meio de uma nota enviada à revista People Espanha, negando todas as acusações envolvendo seu nome e sua empresa, alegando que "não houve fraude ou uso indevido de fundos detidos pela T6H".

"Viemos especificamente esclarecer que, de forma alguma e em nenhum momento, nem a T6H Entertainment, nem Guillermo Rosas, nem qualquer funcionário da empresa desviaram ou fizeram uso ilícito de qualquer tipo de dinheiro da 'Soy Rebelde Tour'. Tampouco participaram de qualquer tipo de desvio de qualquer espécie, como sugeriram alguns meios de comunicação", informou.

Na nota compartilhada com o veículo espanhol, a empresa ainda garante que administrou menos de 10% da receita total da turnê durante o período de pré-produção.

Segundo eles, a empresa Souls Productions Inc, responsável pelos artistas, foi quem administrou o restante das receitas e fundos da turnê do primeiro fim de semana de apresentações. "A Souls nomeou a empresa de gestão empresarial, Citrin Cooperman, para realizar esta administração", indica.

Confira, abaixo, a íntegra da nota do RBD 

“Aos fãs, mídia e público em geral:

É importante para nós abordarmos as recentes declarações feitas pela T6H Entertainment e especulações em alguns meios de comunicação sobre a Soy Rebelde Tour.

Queremos agradecer aos nossos queridos fãs pelo seu apoio inabalável durante este período desafiante. Ao contrário das afirmações feitas pela T6H Entertainment, a investigação contábil forense conduzida por Citrin Cooperman revelou irregularidades significativas. Especificamente, o relatório indicou que o T6H Entertainment recebeu fundos relacionados a turnê desde dezembro de 2022, dos quais cerca de US$ 1 milhões de dólares permanecem não verificados, ou seja, não contabilizados, mesmo depois de considerar os recibos e documentos fornecidos pela T6H Entertainment.

É importante ressaltar que Citrin Cooperman foi recomendado pela T6H Entertainment, empresa com o que já tiveram negócios anteriores. Além disso, o T6H atrasou o processo ao não assinar documentos chave necessária para a resolução dos pagamentos e da tour. Isso ocorre porque os contratos originais do empresas foram assinadas com o T6H e, sem a sua assinatura, os processos não podem prosseguir.

É fundamental esclarecer que os únicos responsáveis ​​pelos pagamentos da tour foram os T6H na primeira fase e mais tarde Citrin Cooperman, que atuou como gerente de negócios da turnê. Nenhum dos membros do grupo teve acesso a gestão do dinheiro nem efetuou pagamentos.

Dada a considerável soma de dinheiro envolvida e as discrepâncias encontradas, todos os nossos projetos estão atualmente em espera. Tivemos que fazer uma pausa neste sonho compartilhado com vocês, incluindo uma possível continuação do passeio.

Simran A. Singh, do escritório de advocacia Singh, Singh & Trauben, LLP, com sede em Beverly Hills, CA, representa o grupo nesta questão e trabalha com todas as partes para chegar a uma resolução.

Nosso objetivo sempre foi resolver essas discrepâncias de maneira profissional. Nós continuamos comprometido em cooperar com todas as partes envolvidas para alcançar uma resolução justa e transparente. Nossa integridade e a confiança de nossos fãs são fundamentais e não descansaremos até que os assuntos estejam completamente resolvidos.

Somos gratos pela paciência e compreensão contínuas de nossos fãs e prometemos mantê-los informados enquanto trabalhamos em direção a uma resolução. Obrigado por estar conosco.”

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